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    Cirurgias abdominais no contexto de uma unidade de terapia intensiva neonatal / Abdominal surgeries in the context of a neonatal intensive care unit

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    O tratamento cirúrgico neonatal tem evoluído continuamente nas últimas décadas, e dentre as inúmeras abordagens cirúrgicas encontram-se as de parede abdominal que são habituais no cotidiano de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), a qual constitui um ambiente terapêutico para internação de recém-nascidos (RN) de alto risco com necessidades de cuidados intensivos contínuos. Diante do exposto é observada a necessidade e importância do conhecimento da equipe de saúde sobre as cirurgias mais recorrentes de neonatos internados na UTIN. O interesse pela temática surgiu pelo aumento do número de cirurgias em neonatos que necessitam de cirurgias abdominais nas UTIN. Descrever as principais cirurgias abdominais no contexto de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Tratou-se de uma revisão narrativa de literatura realizada nas bases de dados SciELO, PEDro, PubMed, selecionados artigos nos idiomas inglês e português, no período de 2012 a 2022, sendo utilizados como descritores: “malformações”, “unidade de terapia intensiva neonatal”, “cirurgia abdominal”, “tratamento cirúrgico neonatal”, “pós-operatório” e “neonatal”. As cirurgias abdominais possuem objetivos e indicações distintas, sendo classificadas de acordo com sua finalidade, podendo ser corretivas, diagnósticas e curativas. As cirurgias corretivas são frequentes nas UTIN, sendo indicadas com o objetivo de corrigir defeitos existentes, muito comum em malformações congênitas que são anormalidades que podem ser estruturais ou funcionais. Dentre as anomalias congênitas da parede abdominal as mais comuns são a onfalocele - defeito da parede anterior abdominal, com encapsulamento pelo peritônio parietal e herniação do conteúdo abdominal - e a gastrosquise - pela herniação do conteúdo abdominal através de um defeito na parede abdominal paraumbilical à direita. A hérnia diafragmática também é um defeito congênito que resulta na ausência ou formação incompleta do diafragma, levando os RN a serem intubados imediatamente após seu nascimento, para prevenção e tratamento cirúrgico. Já as cirurgias diagnósticas e curativas têm como objetivos respectivos, de diagnosticar e corrigir as causas da doença, sendo a laparotomia exploratória a designada para essa finalidade. Além disso, alguns estudos relatam a gastrostomia com finalidade cirúrgica de melhorar a qualidade de vida do neonato, sendo realizada para pacientes que apresentem disfagia mecânica ou funcional muito prevalente em neonatos que apresentaram alguma complicação respiratória e apresente risco elevado de broncoaspiração. Pelos estudos encontrados foi visto que no contexto de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal são encontrados vários tipos de contextos cirúrgicos que necessitam ser conhecidas e reconhecidas por toda a equipe de saúde, sendo a abordagem realizada dentro das possibilidades e a fim de evitar possíveis repercussões
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