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    Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas no município de Moreno-PE no período de 2012 a 2015

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    Objetivou-se descrever as características do perfil epidemiológico das intoxicações exógenas, no Município de Moreno, Estado de Pernambuco, no período de 2012 a 2015. Foi realizado um estudo epidemiológico do tipo descritivo, onde foram analisadas a faixa etária, sexo, tipo de agente tóxico, utilização de agrotóxicos e motivo de exposição dos indivíduos acometidos pelas intoxicações exógenas registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram notificados 109 casos de intoxicação exógena no período de 2012 a 2015, sendo as maiores frequências, encontradas em adultos (51,1%), e os principais agentes tóxicos corresponderam aos medicamentos (41,3%) e agrotóxicos agrícolas (12%). Em 94,5% dos casos, o agrotóxico utilizado não foi informado. Dos 109 casos de intoxicação exógena, 37 (33,9%) ocorreram pela tentativa de suicídio. Os dados analisados permitem concluir que o quantitativo de dados em branco, nas fichas de notificação dificulta o desenvolvimento de estratégias de prevenção das intoxicações pela Vigilância em Saúde, bem como a instituição de tratamentos específicos para os pacientes intoxicados pela Atenção Primária a Saúde

    Importância dos acidentes com materiais perfurocortantes em trabalhadores de saúde no Brasil: uma análise situacional

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    O objetivo deste artigo foi discutir a importância dos acidentes com materiais perfurocortantes, abrangendo os trabalhadores de saúde no Brasil, pois os acidentes com materiais perfurocortantes indubitavelmente destacam-se entre os agravos sofridos por profissionais da área de saúde. Os trabalhadores da saúde estão expostos a mais riscos, de tal agravo, devido à constante manipulação de materiais perfurocortantes, sua longa e exaustiva rotina de trabalho e, às vezes, a não adesão às medidas profiláticas recomendadas, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Além das lesões diretas ocasionadas, há também o maior risco de transmissão de patógenos que possuem o sangue como via de transmissão, tais como os vírus das hepatites B e C e o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). É notada em todas as categorias profissionais, que manuseiam tais produtos, a baixa percepção dos riscos vindos dos acidentes e a baixa utilização de equipamentos de proteção. Nos estudos existentes, prevalece a ocorrência de acidentes após a utilização do material, durante o momento de transporte, descarte e limpeza. A adoção de condutas pós-acidente não supera as garantias de efetividade fornecidas pela conduta pré-exposição. É de suma importância a notificação correta, e imediata, da ocorrência de tais agravos nos sistemas adequados, bem como a realização de ações que promovem Educação em Saúde para os profissionais atuantes, visando à redução de riscos ocupacionais e uma melhor promoção de saúde para os profissionais expostos
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