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    Perfil epidemiológico e análise de tendência das hospitalizações por septicemia no estado de Goiás no período de 2008 a 2023

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    Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico das hospitalizações por septicemia no estado de Goiás e analisar a tendência da taxa de internação, no período entre janeiro de 2008 e dezembro de 2023. Metodologia: Estudo epidemiológico observacional retrospectivo de base populacional, com dados secundários do DATASUS e análise de regressão linear segmentada (joinpoint regression). Resultados: Foram evidenciadas 22.077 internações e 7.931 óbitos por septicemia em Goiás. A taxa de internação oscilou entre 9,59/100 mil habitantes (em 2008) e 35,54/100 mil habitantes (em 2023). A taxa de mortalidade total foi de 35,91/mil habitantes. A faixa etária com maiores números de internações e óbitos foi entre 60 e 79 anos. A análise de tendência expressa uma tendência crescente da taxa de internação e estacionária da taxa de mortalidade. Conclusão: Observou-se no estudo grande prevalência de hospitalizações e óbitos por septicemia no estado de Goiás, principalmente em idosos. O tempo médio de internação e os gastos médios com AIH foram elevados, indicando um efeito oneroso da condição para o sistema de saúde. Este estudo reforça a implementação de maiores pesquisas sobre a temática e a capacitação das equipes multiprofissionais para prevenção da sepse

    PREVENÇÃO E MANEJO DO RN ASFIXIADO: REVISÃO DE LITERATURA

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    To evaluate the profile of newborns with gestational age ≥ 35 weeks with perinatal anoxia in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of a private maternity hospital in Aracaju, Sergipe. Methodology: This is an observational clinical study, descriptive and cross-sectional. A convenience sample was used, consisting of all newborns with a gestational age ≥ 35 weeks admitted to the NICU from January 1, 2019 to December 31, 2020. Neonates outside the gestational age of the study and incomplete medical records were excluded. An Apgar score less than 7 at the 5th minute was used to define neonatal anoxia (NA). The analysis used Pearson's Chi-Square, Fisher's exact, Shapiro-Wilk, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, in addition to descriptive data. A significance level of 5% was applied. Results: The final sample consisted of 127 children, mostly male (63.7%), with normal birth weight (75.2%) and adequate weight for gestational age (79.6%). The mean weight and mean gestational age were 2,982.7 grams (± 649.5) and 37.5 weeks (± 1.6), respectively. The groups with and without AN did not show significant epidemiological differences. A higher risk of anoxia was found in those born vaginally (p=0.001) and in those with acute perinatal events (p=0.003). Small size for gestational age was a risk factor for the outcome of death. Conclusion: Acute perinatal events and vaginal birth are risk factors for AN. Newborns who are small for gestational age have worse outcomes. Future studies discriminating the types of birth to analyze the association with AN may be useful.Avaliar o perfil dos neonatos com idade gestacional ≥ 35 semanas com anóxia perinatal na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de uma maternidade privada de Aracaju, Sergipe. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico observacional, de caráter descritivo e transversal. Utilizou-se amostra de conveniência, composta por todos os recém-nascidos com idade gestacional ≥ 35 semanas internados na UTIN de 01 janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2020. Foram excluídos os neonatos fora da idade gestacional do estudo e prontuários incompletos. O escore de Apgar menor que 7 no 5º minuto foi utilizado para definir anóxia neonatal (AN). A análise utilizou os testes Qui-Quadrado de Pearson, exato de Fisher, Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, além de dados descritivos. Aplicou-se nível de significância de 5%. Resultados: A amostra final foi de 127 crianças, majoritariamente do sexo masculino (63,7%), com peso normal ao nascer (75,2%) e peso adequado para idade gestacional (79,6%). O peso médio e idade gestacional média foram 2.982,7 gramas (± 649,5) e 37,5 semanas (± 1,6), respectivamente. Os grupos com e sem AN não apresentaram diferenças epidemiológicas significativas. Foi encontrado maior risco de anoxia em nascidos por via vaginal (p=0,001) e naqueles com eventos perinatais agudos (p=0,003). Tamanho pequeno para idade gestacional foi fator de risco para o desfecho óbito. Conclusão: Eventos perinatais agudos e parto vaginal são fatores de risco para AN. Recém-nascidos pequenos para idade gestacional apresentam piores desfechos. Futuros estudos discriminando os tipos de parto para análise de associação com AN podem ser úteis
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