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Número de aplicações e uso de adjuvantes, adicionados à fungicidas no controle da ferrugem asiática da soja.
O uso de aditivos na calda dos fungicidas é recomendado pelos fabricantes, porém, o efeito de diferentes associações fungicida x adjuvantes é pouco conhecida. Foram realizados experimentos nas safras 2009/2010 e 2010/2011, com o objetivo de avaliar o efeito da adição de adjuvantes de diferentes naturezas químicas, sendo eles óleos mineral, óleo vegetal, e adjuvantes siliconados adicionados aos fungicidas picoxistrobina + ciproconazol, todos com uma e duas aplicações, totalizando doze tratamentos + testemunha (sem fungicida). Avaliou-se número de lesões, urédias, e porcentagem de área lesionada pela doença. Na safra 2010/2011, durante a segunda aplicação, foram utilizados papeis hidrossensíveis, avaliou-se diâmetro da mediana volumétrica (DMV), diâmetro da mediana numérica (DMN), coeficiente de variação de gotas (CV), densidade (número de gotas cm-²), volume recuperado (L ha-1) e área coberta pela calda fungicida (%). Nas duas safras, todos os adjuvantes associados ao fungicida proporcionaram redução na AACPD. Na Safra 2010/2011, os tratamentos com Silwet® e Nimbus®, em geral, resultou em maiores valores de DMV, CV, DMN, volume recuperado e porcentagem de área coberta. A adição de adjuvante siliconado, óleos minerais ou óleos vegetais ao fungicida são eficazes e não diferem do adjuvante Nimbus®, recomendado pelo fabricante dos fungicidas utilizados
Parameters and genetic divergence to identify resistance to anthracnose and bacteriosis in cassava accessions
O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros genéticos de genótipos de mandioca (Manihot esculenta) cultivados em campo, bem como a divergência genética entre eles, para identificar quais apresentam maior resistência à antracnose e à bacteriose. Foram realizados três experimentos independentes, tendo-se avaliado 133 acessos e nove cultivares comerciais de mandioca distribuídos em cinco blocos, com cinco plantas por parcela, em cada experimento. No primeiro experimento, as plantas foram submetidas à inoculação de Xanthomonas phaseolis pv. manihotis (bacteriose). No segundo, as plantas foram submetidas à inoculação de Colletotrichum gloeosporioides f. sp. manihotis (antracnose). No terceiro, realizado em delineamento de blocos aumentados e sob ocorrência natural das doenças, foram feitas avaliações visuais das plantas por escala de notas. A herdabilidade foi utilizada como parâmetro genético, e o método de grupos de pares não ponderados com média aritmética foi aplicado para determinação de divergência genética e agrupamento. No terceiro experimento, detectaram-se diferenças genéticas entre os acessos, que foram avaliados quanto à área abaixo da curva de progressão da doença (AUDPC) para antracnose e bacteriose. No primeiro e no terceiro experimentos de bacteriose, as chances de sucesso na seleção de acessos resistentes são maiores, em razão dos altos valores de herdabilidade obtidos. Os acessos BGM-1170 e BGM-1134 mostram as menores médias de AUDPC e são considerados resistentes à antracnose e à bacteriose.The objective of this work was to estimate the genetic parameters of cassava (Manihot esculenta) genotypes cultivated in the field, as well as the genetic divergence between them, in order to identify which ones show a greater resistance to anthracnose and bacteriosis. Three independent experiments were carried out, evaluating 133 accessions and nine commercial cultivars of cassava distributed in five blocks, with five plants per plot in each experiment. In the first experiment, the plants were subjected to inoculation with Xanthomonas phaseoli pv. manihotis (bacteriosis). In the second, the plants were subjected to inoculation with Colletotrichum gloeosporioides f. sp. manihotis (anthracnose). In the third, carried out in an augmented block design and under naturally occurring diseases, visual evaluations of the plants were performed using a rating scale. Heritability was used as a genetic parameter, and the unweighted pair group method with arithmetic mean was applied to determine genetic divergence and clustering. In the third experiment, genetic variability was detected among accessions, which were evaluated for the area under the disease progress curve (AUDPC) for anthracnose and bacteriosis. In the first and third experiments of bacteriosis, the chances of success in the selection of resistant accessions are higher due to the high heritability values obtained. The BGM-1170 and BGM-1134 accessions show the lowest mean for AUDPC and are considered resistant to anthracnose and bacteriosis
Manejo da ferrugem asiática da soja com aplicações de fungicidas iniciadas na detecção do patógeno ou posteriores
A ferrugem asiática é a principal doença na cultura da soja. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito dos fungicidas à base de estrobilurina + triazol aplicados em diferentes momentos, na detecção e após a detecção da ferrugem asiática na área experimental. A segunda aplicação aproximadamente três semanas após a primeira. Os experimentos foram conduzidos nas safras 2006/07, 2008/09, 2009/10 e 2010/11, em Dourados – MS. Avaliou-se área foliar lesionada, o número de lesões e urédias por folíolo de cada terço da planta foram avaliados. A partir destes dados calculou-se a área abaixo da curva de progresso de lesões e urédias (AACPD). Foram avaliados também produção, massa de mil grãos e desfolha. Todos os ensaios foram conduzidos no delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições, exceto o realizado na safra 2006/07 com seis repetições. Nas quatro safras, aplicações de fungicidas, independente da época resultou em menores quantidades de doença em relação a testemunha, nos terços médio e inferior. Na safra 2008/09 não foi detectado efeito do fungicida sobre a produtividade. Em 2006/2007, 2008/09 e 2009/10, parcelas que receberam fungicida apresentaram menor porcentagem de desfolha. Na safra 2010/11, a aplicação na detecção da doença apresentou incremento na produção. O controle mais eficaz da doença ocorreu quando a primeira aplicação de fungicidas foi realizada mais próxima da detecção do patógeno na área
Quantification of monocyclic parameters in relation to epidemics in Uromyces appendiculatus bean system
Foram realizados experimentos sob condições controladas de câmara-de-crescimento a casa-de-vegetação, além de ensaios de campo, com o objetivo de obter dados para a implementação de um modelo de simulação de epidemias da ferrugem do feijoeiro (Uromyces appendiculatus). Os parâmetros monocíclicos, freqüência de infecção e período latente, foram quantificados sob temperaturas de 9, 11, 13, 15 e 27°C. As temperaturas de 5, 7 e 29°C também foram testadas, mas não houve desenvolvimento de sintomas sob estas condições. Plantas inoculadas com o patógeno foram também submetidas por diferentes períodos, que variam também de uma hora a uma semana, a temperaturas acima de 29°C e a 7°C, permanecendo o restante do tempo sob condições favoráveis à doença. Os dados foram analisados separadamente e em conjunto com os presentes na literatura para temperaturas de 17, 21 e 25°C, e ajustaram -se à função beta, ocorrendo a maior freqüência de infecção ao redor de 15°C, e o menor período latente na faixa de 22-24° C. O efeito de quatro períodos de molhamento( 6, 12, 18 e 24 horas) foi estudado em três temperaturas (9, 12 e 15°C). A freqüência de infecção aumentou com o aumento do número de horas de molhamento, sendo o número máximo de pústulas por folíolo alcançado com 20 horas de água livre sobre a folha. O efeito conjunto de temperatura e umidade resultou em superfície resposta descrita pela função Beta-Richards. A linhagem Rosinha G-2 / C-21 foi mais suscetível à ferrugem (maior freqüência de infecção e menor período latente) quando comparada à linhagem Carioca/C-224. Folhas trifolioladas foram mais suscetíveis que as folhas primárias. Para um mesmo nível de freqüência de infecção, faixas mais amplas de temperatura e umidade responsáveis pelo mesmo foram encontradas para a linhagem de Rosinha do que para a de Carioca. O desenvolvimento da doença e as condições de temperatura e umidade foram acompanhados em cinco experimentos de campo (junho e outubro/89, e junho de 1990, 1991 e 1992), a fim de relaciona-los com os dados obtidos sob condições controladas. O desenvolvimento da ferrugem foi maior a linhagem Rosinha do que Carioca também em condições naturais de infecção. A temperatura e o número de horas de orvalho foram determinantes da quantidade de doença, sendo o inóculo disponível.Growth room, greenhouse and field trials were carried out for implementation of a simulation model of the bean rust (Uromyces appendiculatus) epidemics. Monocyclic parameters, infection frequency and latent period were quantified under the temperatures of 9, 11, 13, 15 and 27°C. Temperatures of 5, 7 and 29°C were also tested, but no disease symptoms developed under these temperatures. Inoculated plants were also submitted to temperatures above 29°C and 7°C, for periods ranging from one hour to one week, prior to incubation under conditions favorable to the disease. Data were analysed separately or together ranging from 17 to 25°C. They fit the β function, the highest frequency of infection being around 15°C and the smallest latent period falling within the 22 -24°C range. Four wetness periods (6, 12,18 and 24 hours) were studied in combination with three temperatures (9, 12 and 15°C). The infection frequency increased with the duration of the leaf wetness period, the highest number of pustules per leaflet being reached with a period of 20 hours of wetness. The combined effects of temperature and dew resulted in a surface response described by the β Richards function. A Rosinha line was more susceptible when compared to a Carioca one (higher infection frequency and shorter latent period). Trifoliolate leaves were more susceptible than primary leaves. For a same level of infection frequency, wider ranges of temperature and dew responsible for it were found for the Rosinha line than for the Carioca one. Disease progress was followed under field conditions in five crops (june and october/89, june 1990, 1991 and 1992) and related to temperature and dew conditions and compared with the data obtained under controlled conditions. Rust development was also higher on the Rosinha line than on the Carioca one. The climatic factors were also correlated with the amount of disease, provided that the inoculum was available
Ectomycorrhizal development of Eucalyptus grandis and Eucalyptus urophylla seedlings inoculated with Pisolithus tinctorius under nursery conditions
Mudas de Eucalyptus grandis e E. urophylla foram inoculadas com o fungo Pisolithus tinctorius. As mudas foram produzidas em tubetes, contendo uma mistura de vermiculita e turfa, e receberam as práticas culturais de um viveiro comercial. O inóculo constou de micélio do fungo crescendo sobre vermiculita/turfa umedecida com meio MMN. Não foi observada a formação de ectomicorrizas típicas, e embora com tendência a maior crescimento, as mudas inoculadas não apresentaram desenvolvimento significativamente superior. Plantas de E. uroplylla apresentaram maior percentagem de raízes com manto do que mudas de E. grandis. Mudas de E. grandis com 45 e 75 dias foram inoculadas com suspensão de fragmentos de micélio, e conduzidas em viveiro comercial. As mudas inoculadas com 45 dias mostraram maior percentagem de raízes com manto fúngico, constituído por hifas com grampo-conexão. Não foi observado aumento significativo no crescimento de mudas com a inoculação. Amostras de mudas de E. grandis retiradas do mesmo viveiro não apresentaram indícios de infecção ectomicorrízica aos 30, 60 e 90 dias de idade. A viabilidade da suspensão de fragmentos de micélio foi confirmada em meio-de-cultura. Os dois isolados de P. tinctorius, usados no presente trabalho, se mostraram capazes de formar ectomicorriza em condições axênicas.Seedlings of Eucalyptus grandis and E. urophylla were inoculated with P. tinctorius. They were grown in containers with vermiculite + peat mixture, receiving the routine nursery treatment. The ectomycorrhizal fungus inoculum was prepared in a mixture of vermiculite and peat moss moistened with MMN solution. There was no typical ectomycorrhizal formation and significant effects on plant growth. However, it could be observed in inoculated seedlings a tendency for an increase in growth. Plant of E. uroplylla showed a higher percentage of roots with fungal mantle compared to E. grandis. Forty five day-old seedlings of E. grandis inoculated with triturated mycelium showed higher percentage of roots with fungal mantle than the control. It was not observed any significant increase of growth of inoculated plants. A sample of seedlings taken from a commercial nursery showed no ectomycorrhizal development on the E. grandis seedlings. The viability of triturated mycelium was confirmed by plating it on MMN. The two isolates of P. tinctorius used in this study showed capacity to form ectomycorrhizal on eucalypt seedlings under axenic conditions
Quantification of monocyclic parameters in relation to epidemics in Uromyces appendiculatus bean system
Foram realizados experimentos sob condições controladas de câmara-de-crescimento a casa-de-vegetação, além de ensaios de campo, com o objetivo de obter dados para a implementação de um modelo de simulação de epidemias da ferrugem do feijoeiro (Uromyces appendiculatus). Os parâmetros monocíclicos, freqüência de infecção e período latente, foram quantificados sob temperaturas de 9, 11, 13, 15 e 27°C. As temperaturas de 5, 7 e 29°C também foram testadas, mas não houve desenvolvimento de sintomas sob estas condições. Plantas inoculadas com o patógeno foram também submetidas por diferentes períodos, que variam também de uma hora a uma semana, a temperaturas acima de 29°C e a 7°C, permanecendo o restante do tempo sob condições favoráveis à doença. Os dados foram analisados separadamente e em conjunto com os presentes na literatura para temperaturas de 17, 21 e 25°C, e ajustaram -se à função beta, ocorrendo a maior freqüência de infecção ao redor de 15°C, e o menor período latente na faixa de 22-24° C. O efeito de quatro períodos de molhamento( 6, 12, 18 e 24 horas) foi estudado em três temperaturas (9, 12 e 15°C). A freqüência de infecção aumentou com o aumento do número de horas de molhamento, sendo o número máximo de pústulas por folíolo alcançado com 20 horas de água livre sobre a folha. O efeito conjunto de temperatura e umidade resultou em superfície resposta descrita pela função Beta-Richards. A linhagem Rosinha G-2 / C-21 foi mais suscetível à ferrugem (maior freqüência de infecção e menor período latente) quando comparada à linhagem Carioca/C-224. Folhas trifolioladas foram mais suscetíveis que as folhas primárias. Para um mesmo nível de freqüência de infecção, faixas mais amplas de temperatura e umidade responsáveis pelo mesmo foram encontradas para a linhagem de Rosinha do que para a de Carioca. O desenvolvimento da doença e as condições de temperatura e umidade foram acompanhados em cinco experimentos de campo (junho e outubro/89, e junho de 1990, 1991 e 1992), a fim de relaciona-los com os dados obtidos sob condições controladas. O desenvolvimento da ferrugem foi maior a linhagem Rosinha do que Carioca também em condições naturais de infecção. A temperatura e o número de horas de orvalho foram determinantes da quantidade de doença, sendo o inóculo disponível.Growth room, greenhouse and field trials were carried out for implementation of a simulation model of the bean rust (Uromyces appendiculatus) epidemics. Monocyclic parameters, infection frequency and latent period were quantified under the temperatures of 9, 11, 13, 15 and 27°C. Temperatures of 5, 7 and 29°C were also tested, but no disease symptoms developed under these temperatures. Inoculated plants were also submitted to temperatures above 29°C and 7°C, for periods ranging from one hour to one week, prior to incubation under conditions favorable to the disease. Data were analysed separately or together ranging from 17 to 25°C. They fit the β function, the highest frequency of infection being around 15°C and the smallest latent period falling within the 22 -24°C range. Four wetness periods (6, 12,18 and 24 hours) were studied in combination with three temperatures (9, 12 and 15°C). The infection frequency increased with the duration of the leaf wetness period, the highest number of pustules per leaflet being reached with a period of 20 hours of wetness. The combined effects of temperature and dew resulted in a surface response described by the β Richards function. A Rosinha line was more susceptible when compared to a Carioca one (higher infection frequency and shorter latent period). Trifoliolate leaves were more susceptible than primary leaves. For a same level of infection frequency, wider ranges of temperature and dew responsible for it were found for the Rosinha line than for the Carioca one. Disease progress was followed under field conditions in five crops (june and october/89, june 1990, 1991 and 1992) and related to temperature and dew conditions and compared with the data obtained under controlled conditions. Rust development was also higher on the Rosinha line than on the Carioca one. The climatic factors were also correlated with the amount of disease, provided that the inoculum was available
Ectomycorrhizal development of Eucalyptus grandis and Eucalyptus urophylla seedlings inoculated with Pisolithus tinctorius under nursery conditions
Mudas de Eucalyptus grandis e E. urophylla foram inoculadas com o fungo Pisolithus tinctorius. As mudas foram produzidas em tubetes, contendo uma mistura de vermiculita e turfa, e receberam as práticas culturais de um viveiro comercial. O inóculo constou de micélio do fungo crescendo sobre vermiculita/turfa umedecida com meio MMN. Não foi observada a formação de ectomicorrizas típicas, e embora com tendência a maior crescimento, as mudas inoculadas não apresentaram desenvolvimento significativamente superior. Plantas de E. uroplylla apresentaram maior percentagem de raízes com manto do que mudas de E. grandis. Mudas de E. grandis com 45 e 75 dias foram inoculadas com suspensão de fragmentos de micélio, e conduzidas em viveiro comercial. As mudas inoculadas com 45 dias mostraram maior percentagem de raízes com manto fúngico, constituído por hifas com grampo-conexão. Não foi observado aumento significativo no crescimento de mudas com a inoculação. Amostras de mudas de E. grandis retiradas do mesmo viveiro não apresentaram indícios de infecção ectomicorrízica aos 30, 60 e 90 dias de idade. A viabilidade da suspensão de fragmentos de micélio foi confirmada em meio-de-cultura. Os dois isolados de P. tinctorius, usados no presente trabalho, se mostraram capazes de formar ectomicorriza em condições axênicas.Seedlings of Eucalyptus grandis and E. urophylla were inoculated with P. tinctorius. They were grown in containers with vermiculite + peat mixture, receiving the routine nursery treatment. The ectomycorrhizal fungus inoculum was prepared in a mixture of vermiculite and peat moss moistened with MMN solution. There was no typical ectomycorrhizal formation and significant effects on plant growth. However, it could be observed in inoculated seedlings a tendency for an increase in growth. Plant of E. uroplylla showed a higher percentage of roots with fungal mantle compared to E. grandis. Forty five day-old seedlings of E. grandis inoculated with triturated mycelium showed higher percentage of roots with fungal mantle than the control. It was not observed any significant increase of growth of inoculated plants. A sample of seedlings taken from a commercial nursery showed no ectomycorrhizal development on the E. grandis seedlings. The viability of triturated mycelium was confirmed by plating it on MMN. The two isolates of P. tinctorius used in this study showed capacity to form ectomycorrhizal on eucalypt seedlings under axenic conditions
Associação de fungicidas no controle da antracnose da soja no Mato Grosso do Sul
RESUMO A soja é um produto agrícola mundial, justificando investimentos para reduzir fatores adversos à sua produção como a antracnose causada por Colletotrichum truncatum. Três experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar o controle da antracnose por fungicidas, isolados ou em associação, na parte aérea da soja em duas épocas de semeadura na safra 2011/12 nas condições de Dourados e Maracaju (MS). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições. Os tratamentos foram: testemunha, carbendazim 250 g a.i. ha-1, piraclostrobina 66,5 g i.a. ha-1 + epoxiconazol 25 g i.a. ha-1, picoxistrobina 60 g i.a. ha-1 + ciproconazol 24 g i.a. ha-1, carbendazim 250 g i.a. ha-1 + piraclostrobina 66,5 g i.a. ha-1 + epoxiconazol 25 g i.a. ha-1 e carbendazim 250 g i.a. ha-1 + picoxistrobina 60 g i.a.ha-1 + ciproconazol 24 g i.a.ha-1. Duas aplicações de fungicidas foram realizadas, a primeira no momento da detecção da doença no estádio R2 de desenvolvimento e a segunda 19 dias após. Foi avaliada a incidência e severidade média, desfolha, altura de plantas, altura da inserção da primeira vagem, número de vagens, produtividade e massa de mil grãos. Foi realizada a patologia de sementes com enfoque na incidência de C. truncatum. O uso de carbendazim, isolado ou em mistura, controlou a antracnose da soja na parte aérea e em sementes. A aplicação de fungicidas proporcionou redução na desfolha, menor porcentagem de pecíolos doentes, maior número de vagens, maior altura de plantas e ganhos na produtividade. Carbendazim + ciproconazol + picoxistrobina apresentou esporadicamente maior controle do que carbendazim isolado
Atividade de óleos e extratos vegetais sobre germinação carpogênica e crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum
A germinação carpogênica e o crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum foram avaliados sob extratos metanólicos de Annona cacans, A. coriacea, A. crassiflora, A. dioica, A. sylvatica, Geophila repens, Guettarda viburnoides, Palicourea crocea, Schinus terebinthifolius e Trichilia silvatica, e sob as frações hexânica, hidrometanólica, clorofórmica e acetato de etila de A. cacans e óleo essencial de S. terebinthifolius. A concentração utilizada foi de 1.000 ppm para os extratos e de 100 ppm para as frações. Os extratos vegetais e as frações foram incorporados em meio ágar-água, que foi vertido em caixas gerbox com 20 escleródios. O crescimento micelial foi avaliado em óleo essencial de S. terebinthifolius, nas concentrações de 0, 100 e 1.000 ppm, incorporado ao meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar). A germinação carpogênica apresentou-se menor sob os extratos de G. repens, P. crocea e S. terebinthifolius e sob as frações acetato de etila e clorofórmica de A. cacans. O número de apotécios formados por gerbox foi menor com o extrato de A. cacans. O crescimento micelial apresentou 10% de inibição na maior concentração do óleo essencial de S. terebinthifolius