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CUIDADO DE ENFERMAGEM NA MULHER COM GRAVIDEZ ECTÓPICA
Introdução: A Gravidez Ectópica (GE) é definida como uma gestação no qual o feto está sendo gerado fora da cavidade uterina. Dentre os locais nos quais ocorre esse tipo de gestação, temos o mais comum, que é tuba uterina (95% dos casos); entretanto, pode ocorrer no ovário, colo uterino, cavidade abdominal e cicatriz de cesárea, porém são casos atípicos. Desta forma os sintomas se manifestarão de acordo com o local no qual a gestação está localizada sendo mais comuns os atrasos menstruais, sangramento genital e dor abdominal, que normalmente está relacionada com a GE na região das tubas uterinas. A dor varia de forma moderada a grande intensidade, seguindo o grau de evolução da doença, sendo mais intensa em caso de ruptura. Dentre os fatores de risco, podemos destacar tabagismo, infeções sexualmente transmissíveis, como doença inflamatória pélvica e infecção por Chlamydia trachomatis; abortos espontâneos prévios; idade superior a 40 anos; técnicas de reprodução assistida; número de parceiros sexuais; uso de dispositivo intrauterino (DIU), podendo estar relacionado ainda com histórico de gravidez ectópica, de cirurgia ginecológica, infertilidade, histórico de placenta prévia, fertilização in vitro, anomalias congênitas do útero, questões hormonais (hipotireoidismo e hipertireoidismo). Objetivo: Realizar uma revisão de literatura demonstrando os cuidados do enfermeiro às mulheres com gravidez ectópica. Método: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura, conduzida pela seguinte questão: quais os cuidados do enfermeiro para com mulheres com gravidez ectópica? A busca se deu por meio de pesquisas na base de dados da Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os descritores utilizados para busca nas bases de dados supracitados foram: gravidez ectópica, diagnóstico de enfermagem, cuidados de enfermagem, sendo empregado o operador booleano and. Os critérios de inclusão foram texto completo disponível e que tivessem sido publicados nos últimos 5 anos (2016-2021), excluindo os que não se encaixam nos critérios de inclusão, possuíam duplicidade e que não condiziam com a pesquisa. Resultados: O profissional de enfermagem tem um papel importante na assistência às mulheres portadoras de gravidez ectópica. É evidente que os cuidados envolvem orientar sobre a patologia, bem como abordar os aspectos físicos e psicológicos da mulher em questão. Salienta-se que as mulheres que são encaminhadas para o procedimento cirúrgico, passarão pelo Processo de Enfermagem, como também haverá a preparação de materiais para a cirurgia e serão responsáveis pelos cuidados de Enfermagem pré, trans e pós-operatório. Conclusões: É evidente que o Enfermeiro deve ser capaz de identificar a gravidez ectópica e orientar as gestantes acerca desta questão, identificar os sentimentos destas mulheres e intervir na tentativa de ajudá-las a alcançar um maior nível de adaptação, recuperar o equilíbrio e permitir seu crescimento emocional
ASSISTÊNCIA DAS ENFERMEIRAS OBSTÉTRICAS NO PARTO HUMANIZADO: REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: a humanização do parto visa promover assistência integral, respeitando e atendendo a parturiente em todas as suas dimensões, tornando o parto mais fisiológico, com a diminuição de intervenções desnecessárias e a inserção de práticas que reduzem o desconforto emocional e físico, almejando assim sua autonomia. Objetivo: revisar a literatura científica publicada acerca do parto humanizado pelo enfermeiro obstétrico. Método: revisão bibliográfica realizada na base de dados científica da BVS e Scielo, pelo cruzamento dos Descritores de Ciência em Saúde (DECS): Parto Humanizado, Enfermeiras Obstétricas e Cuidados de Enfermagem. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados no período de 2014 a 2018, estarem completos e de domínio público. Foram excluídos os artigos com duplicidade. Foram encontrados 28 artigos, mas permaneceram 9 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: averigua-se que a atuação da enfermeira obstétrica deve ser livre de preconceitos e permitir que a mulher se sinta segura, confortável e possa decidir sobre seu processo de parturição. É evidente que a presença da enfermeira obstétrica minimizou intervenções desnecessárias, como episiotomia, enema e cesarianas. Propiciando assim melhoras nos resultados perinatais e puerperais. No entanto, nota-se dificuldades na execução do parto humanizado, seja pela estrutura hospitalar, rotinas, falta de informação das parturientes ou até mesmo pela sociedade tradicionalista que ainda acredita no parto medicalizado. Conclusão: evidencia-se que o enfermeiro obstétrico vem ganhando autonomia e respeito diante do parto humanizado. É necessária uma mudança de paradigma que permita empoderar essas gestantes para exigir uma humanização durante o processo de parturição
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á MULHER NO CLIMATÉRIO E SUA SEXUALIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Introdução: o climatério é a fase marcada pela transição entre a vida reprodutiva e a não reprodutiva da mulher. Esse período acarreta uma série de alterações físicas e psíquicas, que compromete especialmente a vida sexual da mulher. É visto que a sociedade ainda se mostra leiga e preconceituosa sobre as possibilidades cabíveis a esse grupo de mulheres. Objetivo: relatar a experiência de uma educação em saúde realizada com mulheres sobre o climatério e sua sexualidade. Método: trata-se de uma pesquisa do tipo relato de experiência, vivenciada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), durante o estágio supervisionado de saúde coletiva, no período de maio de 2018, na cidade de Quixadá-Ceará. A amostra foi composta por 25 mulheres que participaram da roda de conversa sobre a temática abordada. Resultados: tal experiência foi realizada na sala de espera de uma UBS. No desenvolver da educação em saúde, através do surgimento de questionamentos e dúvidas, identificou-se que as mulheres possuíam limitações e dificuldades relacionadas ao climatério e a sexualidade nesta etapa de vida. Foi evidente a presença de timidez, constrangimento, insatisfação e desconhecimento sobre o tema. Algumas mulheres relataram que as alterações sexuais nesse período são inconvenientes e que prejudicam as relações com seu parceiro. As queixas mais comuns que apareceram foram em relação a redução da libido e do ressecamento vaginal. Conclusão: a assistência de enfermagem é fundamental nesse período, sendo imprescindível que os profissionais de enfermagem tenham uma visão totalizadora do climatério, respeitando e valorizando esse período e as particularidades de cada mulher. Urge a prática da disseminação de informações de uma forma mais lúdica, explicativa e adequada, através do uso de tecnologias educativas. Dessa forma, é evidente a importância da educação em saúde, pois permite a propagação de conhecimentos e uma diminuição dos mitos e preconceitos acerca dessa temática
EFEITOS COLATERAIS E REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADOS AO USO DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS
Introdução: As mudanças culturais na sociedade têm colaborado para pensamentos e atitudes diferentes em relação a sexualidade, essas mudanças têm influenciado os mais jovens a iniciarem uma vida sexual mais cedo e com isso a necessidade de usar métodos contraceptivos para prevenir uma gravidez indesejada. Devido a sua facilidade de acesso o anticoncepcional oral é o método mais procurado entre as mulheres. Para Herter e Acceta (2001), também ocorre por causa da eficácia do medicamento, pela a praticidade e por não interferir na vida sexual. Mas o uso desses contraceptivos pode causar diferentes reações adversas, entre elas podemos citar: alterações imunológicas, metabólicas, nutricionais, psiquiátricas, vasculares, gastrintestinais, hepatobilares, renais/urinárias, distúrbios do Sistema Nervoso Central e do Sistema Reprodutor (MITRE et al., 2006). Além disso o uso desses métodos pode causar sintomas como aumento de peso, cansaço, depressão e elevação do colesterol. Mulheres com doenças cardiovasculares e hipertensas que fazem uso dos contraceptivos orais tem apresentado riscos de trombose arterial e a ter acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico. Portanto é essencial que essas mulheres sejam informadas sobre o uso desses contraceptivos orais, a forma correta de toma-los, quem pode ou não fazer uso dos mesmos e principalmente informar corretamente dos riscos e benefícios que os contraceptivos orais podem ter. Objetivo: Esse trabalho tem como objetivo através de uma revisão de literatura destacar a importância do conhecimento dos Efeitos colaterais e reações adversas relacionados ao uso de contraceptivos hormonais orais e suas consequências. Método: O estudo foi realizado a partir da revisão literária feita entre janeiro de 2006 a janeiro de 2018, onde se efetuou a busca em diferentes bancos de dados como Sci-Elo, OMS (Organização Mundial de Saúde). Resultados: Contraceptivo hormonal oral é um dos métodos mais utilizados em todo o planeta. Aproximadamente 18% das mulheres, em união estável ou não, fazem uso desses métodos nos países desenvolvidos, enquanto nos países em desenvolvimento esse número chega a cerca de 75% (BAHAMONDES et al., 2011). Em geral os contraceptivos orais possuem uma alta taxa de segurança sendo comprimidos combinados e os monofásicos de baixa dose os mais eficazes. Conclusão: Ultimamente uma das maiores preocupações das mulheres jovens e adulta, é o método contraceptivo que devem utilizar e as consequências e efeitos colaterais que pode vim a carretar, portanto na escolha de contraceptivos hormonais orais as mulheres devem levar em consideração diversas questões, como idade, desejo de gravidez futura e presença de doenças crônicas. Desta forma é de suma importância o acompanhamento de um profissional da saúde para que possa informa-las e orienta-las sobre cada método
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA ABORDAGEM TEÓRICA
Introdução: O gênero Candida é um fungo de grande importância médica, responsável pela alta incidência de vulvovaginites em mulheres gestantes, ele vive na microbiota residente do aparelho genital feminino, contudo, pode adquirir patogenicidade quando exposto a alguns fatores fisiológicos. O período gravídico é um fator de predisposição a candidíase devido ao aumento nos níveis de produção de estrógenos, resultando em um hiperestrogenismo, e, consequentemente no aumento do substrato nutricional dos fungos que habitam a mucosa vaginal, dentre eles o Candida. Objetivo: Investigar através de uma revisão de literatura sobre os casos de candidíase na gestação, citando aspectos gerais da infecção nesse período, bem como sua prevalência. Método: O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritivo, de caráter qualitativo, que foi realizado por meio de uma busca nas seguintes bases de dados científicas: Scielo e BVS, através do cruzamento dos seguintes descritores: Candidíase na gravidez, Gravidez e Cuidados de Enfermagem. Referida busca teve como critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2015 a 2020, serem completos e de domínio público, excluindo aqueles que não condiziam com a pesquisa e que se encontravam em duplicidade. Foram encontrados 17 artigos, mas apenas 3 compuseram o resumo, após a leitura na íntegra. Resultados: Compreendem que existe uma importância no acompanhamento do pré-natal para que seja relacionadas diversas infecções entre elas a candidíase, representando desta forma um risco a gestação que pode ser evitável através da detecção precoce da infecção por meio da busca ativa de gestantes bem como pela orientação e educação em saúde desenvolvidas nos achados durante a consulta de Enfermagem, para orientar após atendimento do obstetra sobre o correto tratamento e a importância para a atenção a sua saúde da mulher e seu impacto na saúde do bebê que muitas mulheres desconhecem. Conclusão: Considerando a literatura revisada admite-se que a prevalência de CVV em gestantes é significativamente elevada, sendo de duas a dez vezes maior a incidência nesse período, portanto é de suma importância que os profissionais da saúde tenham ciência das mudanças fisiológicas maternas que ocorrem no período gravídico. Nessa perspectiva, exames de rotina durante o pré-natal e tratamento adequado para a candidíase podem trazer melhorias aos resultados perinatais
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