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    Correção de aneurisma de aorta abdominal: Fatores de risco para a infecção do sítio cirúrgico e óbito / Uma abordagem que demonstra como a cirurgia é imprescindível para a conservação da vida dos pacientes

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    O objetivo deste presente artigo foi avaliar quais são os fatores preventivos e os riscos para infecção do sítio cirúrgico (ISC), como o maior tempo de internação em pacientes submetidos à correção de aneurisma de aorta abdominal (AAA), óbitos hospitalares e analisar o risco de ISC após a correção de AAA. Dados de pacientes, de um hospital geral de Belo Horizonte, MG, com AAA foram analisados do software EPI info e através da base de dados SACIH. Os pacientes foram submetidos às cirurgias de correção de aneurisma de aorta entre julho de 2016 e junho de 2018 e foram estudados retrospectivamente. A probabilidade explícita da causa de morte foi registrada. Infecção em qualquer topografia, tempo de internação pré-operatória acima de 4 dias,a realização de mais de um procedimento, o tempo de internação até a cirurgia , o número de procedimentos cirúrgicos realizado na mesma cirurgia, ASA- escore de gravidade do paciente no momento da cirurgia são fatores de risco para o óbito, relacionados com essa cirurgia.  Em relação ao risco de infecção do sítio cirúrgico concluiu-se que mais de um procedimento cirúrgico, além da correção de AAA, e o pré-operatório “Tempo de internação no hospital maior que 24 horas” são fatores que influenciam esse desfecho. O risco de infecção e de óbito são fatores que devem ser considerados, pois são significativos em uma cirurgia de correção de aneurisma de aorta, como será exposto ao longo deste presente artigo

    Diabetes Mellitus Tipo 2 - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma síndrome metabólica global em ascensão, caracterizada por resistência à insulina e níveis elevados de glicose no sangue. Quanto à epidemiologia, é um problema de saúde pública em rápido crescimento, com prevalência estimada de 90-95% dos pacientes diabéticos. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) preveem que 693 milhões de adultos vivendo com a patologia até 2045. Sua prevalência é maior em pessoas do sexo masculino, mais suscetivel em etinia asiática e predominante na população urbana. Quanto à fisiopatologia, DM é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia crônica, que pode levar a complicações agudas e crônicas. Os tipos mais comuns são Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), o Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) e o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Quanto às manifestações clínicas, os pacientes portadores de DM2 frequentemente não apresentam sintomas na fase inicial, o que dificulta o diagnóstico precoce. Quando presente, os sintomas da DM2 incluem poliúria, polidipsia, polifagia, formigamento e perda de peso não intencional. Estes sintomas também estão presentes na DM1. Sua identificação depende de uma anamnese minuciosa, um exame físico bem detalhado e exames complementares. Para diagnóstico definitivo, lança-se mão da glicemia plasmática de jejum, teste oral de tolerância à glicose (TOTG), hemoglobina glicada (A1c) e glicemia ao acaso, fornecendo mais detalhes com melhor acurácia para, juntamente com os dados clínicos, obter o diagnóstico. Já a abordagem terapêutica, apresenta-se através do manejo farmacológico e mudança de hábitos e estilo de vida. Existem quatro grupos principais de medicamentos antidiabéticos: biguanidas, secretagogos de insulina, sensibilizadores de insulina e insulina ou seus análogos que vão atuar com mecanismos diferentes para controlar o diabetes

    Crises hiperglicêmicas: aspectos fisiopatológicos e manejo clínico

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    As crises hiperglicêmicas são complicações agudas, muitas vezes advindas do Diabetes mellitus (DM), que estão diretamente relacionadas com a hiperglicemia. Sendo importantes causas de internação e também de óbito no ambiente hospitalar. Tais crises podem se apresentar através da cetoacidose diabética (CAD), ou do estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH). A patogênese envolvida na CAD envolve deficiência de insulina, associado com um aumento nos hormônios contrarregulatórios, resultando em hiperglicemia e um grande estado catabólico, fato que pode resultar em gliconeogênese, lipólise, cetogênese e formação excessiva de ácidos cetônicos, podendo causar acidose metabólica grave. O EHH, apesar de também ser caracterizado por uma hiperglicemia grave, se difere da CAD devido à ausência de cetoacidose, pois, nessa patologia, há uma menor criação de cetoácidos quando comparada à CAD. Nas apresentações agudas, o paciente pode apresentar letargia, estupor, perda da consciência, comprometimento respiratório, taquipneia, dor abdominal, náuseas e vômitos. O diagnóstico consiste na avaliação da glicemia, cetonemia, acidose metabólica e osmolaridade. A depender da combinação de alterações desses exames mencionados, a crise hiperglicêmica pode ser diferenciada em CAD ou EHH. A abordagem terapêutica dessas patologias gira em torno de hidratação, reposição de potássio e insulinoterapia, sendo três passos muito importantes para a reversão da crise
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