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    Desordem temporomandibular e a influência do polimorfismo genético

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    A desordem temporomandibular (DTM) é uma doença multifatorial que afeta a articulação temporomandibular (ATM), músculos mastigatórios e tecidos adjacentes, ocasionando dor crônica na maioria dos pacientes. Apesar da DTM ter origem inicial não inflamatória, a progressão da doença é acompanhada por alterações inflamatórias secundárias, determinadas pela interação entre moléculas e células, tais como interleucinas, via Wnt, metaloproteinases e fator de necrose tumoral tipo- α.  Alterações nos níveis dessas moléculas podem interferir nessa resposta, oferecendo maior proteção ou susceptibilidade ao desenvolvimento da doença. Essa resposta inflamatória é coordenada pela característica genética, por isso, estudos recentes tentam explorar o padrão genético individual como forma de justificar a etiologia das DTM. Polimorfismos nos genes responsáveis pela resposta inflamatória tem mostrado serem potenciais para futuros procedimentos clínicos em odontologia. Sendo assim, o objetivo desta revisão de literatura foi analisar a correlação entre a característica genética individual e o desenvolvimento de DTM. Baseando-se nos artigos revisados, este estudo demonstrou que a característica genética pode ter correlação com o desenvolvimento de DTM. No entanto, estudos incluindo maior número de pacientes e diagnóstico mais preciso da DTM ainda são necessários para confirmar esta correlação. Acredita-se que futuros métodos diagnósticos e terapêuticos poderão ter como base a característica genética do indivíduo de acordo com a identificação das regiões polimórficas. Tais métodos poderão propiciar o desenvolvimento de tratamentos padronizados para cada tipo de paciente, identificação de pacientes de risco e protocolos de proservação
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