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    Emprego da soja e seus derivados na alimentação de cães e gatos

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    Em todo o mundo, as proteínas das sementes de soja representam uma\ud importante fonte de aminoácidos para humanos assim como para a nutrição\ud animal. Os grãos de soja são importante e econômica fonte de proteína na\ud dieta de muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Proteínas de\ud origem vegetal têm sido empregadas na indústria pet food na tentativa de\ud se encontrar novas alternativas viáveis e de baixo custo como fonte protéica\ud para cães e gatos. Devido a soja adaptar-se facilmente à diferentes climas,\ud ter alta produção e facilidade de cultivo, toma-se um ingrediente ainda mais\ud atrativo em substituição às farinhas animais quando estas atingem altos\ud preços de mercado. A soja e seus derivados são alimentos ricos em energia,\ud proteínas, vitaminas e minerais, e estudos estão sendo realizados para melhor\ud entender sua qualidade nutricional e seus efeitos em animais de companhia.Os organizadores autorizam a reprodução total ou parcial deste trabalho, para qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte

    Enzimas exógenas em dietas extrusadas para cães contendo farelo de soja

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    Farelo de soja (FS) foi avaliado como substituto protéico da farinha de vísceras de frango (FVF) em rações extrusadas para cães, bem como a ação de enzimas exógenas sobre a digestibilidade dos nutrientes, formação de produtos de fermentação intestinal, composição da microbiota das fezes e resposta pós-prandiais de ureia. Duas formulações isonutritivas foram usadas em dois ensaios: FVF (28,9% de FVF, casca de soja como fonte de fibra) e dieta a base de FS (29,9% de FS). No experimento A, a dieta FS foi desdobrada em três dietas: FS-0, sem adição de enzimas; FS-1, 7.500U/kg de protease e 45U/kg de celulase; FS-2, 15.000U/kg de protease e 90U/kg de celulase, ambas adicionadas por cobertura após a extrusão. No experimento B, a dieta FS foi desdobrada em três dietas: FS-0, FS-1,140U/kg de protease, 8U/kg de celulase, 800U/kg de pectinase, 60U/kg de fitase, 40U/kg de betaglucanase e 20U/kg de xilanase; FS-2, 700U/kg de protease, 40U/kg de celulase, 4000U/kg de pectinase, 300U/kg de fitase, 200U/kg de betaglucanase e 100U/kg de xilanase, ambas adicionadas por cobertura após a extrusão. Cada experimento seguiu um delineamento em blocos com dois blocos de 12 cães beagle sadios e seis cães por dieta. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadoas por contrastes ortogonais e polinomiais (p0,05). O uso de FS resultou em aumento da umidade fecal e da produção fecal (p0.05). The use of SBM resulted in increased faecal moisture and faecal production (P<0.05). High concentration of propionate, acetate and lactate, and lower amounts of ammonia were found in the feces of dogs fed SBM (P<0.05). In experiment 2 the addition of enzymes increased fecal concentration of propionate, acetate and total SCFA (P<0.05). Postprandial urea pick response and area under the curve were higher for dogs fed SBM diets (P<0.05). Soybean meal resulted in low faecal concentrations of total aerobes and total anaerobes (P<0.05) ... (Complete abstract click electronic access below)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Evaluation of the owner's perception in the use of homemade diets for the nutritional management of dogs

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    Many dog owners see homemade diets as a way of increasing the bond with their pets, even though they may not have the convenience of commercial diets. Modifications of ingredients, quality and proportion might change the nutritional composition of the diet, generating nutritional imbalances. The present study evaluated how dog owners use and adhere to homemade diets prescribed by veterinary nutritionists over an extended period of time. Forty-six owners of dogs fed a homemade diet for at least 6 months were selected for the present study. Owners were invited to answer questions by first reading all possible answers and then selecting the one that best indicated their opinion. The results were evaluated through descriptive statistics. Thirty-five owners (76·1 %) found that the diets are easy to prepare. Fourteen owners (30·4 %) admitted to modifying the diets, 40 % did not adequately control the amount of provided ingredients, 73·9 % did not use the recommended amounts of soyabean oil and salt, and 34·8 % did not correctly use the vitamin, mineral or amino acid supplements. Twenty-six owners (56·5 %) reported that their dogs refused to eat at least one food item. All of these alterations make the nutritional composition of the diets unpredictable and likely nutritionally imbalanced. Although homemade diets could be a useful tool for the nutritional management of dogs with certain diseases, not all owners are able to appropriately use this type of diet and adhere to it for an extended period of time and this limitation needs to be considered when recommending the use of homemade diets

    Uso de psyllium para controle de constipação em cães The use of psyllium to control constipation in dogs

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    psyllium (Plantago psyllium) é um vegetal comumente utilizado como adjuvante no tratamento de afecções que resultam em constipação. Com o objetivo de melhor compreender os efeitos dessa fibra em cães, foram realizados dois experimentos. O primeiro avaliou, em cães sadios, inclusões de 0%, 2% e 4% de semente integral moída de psyllium à dieta (com base na matéria natural). Para tanto, foram empregados oito cães da raça Beagles adultos, os quais receberam as dietas experimentais por oito dias. Verificou-se aumento linear da umidade das fezes com a adição de teores crescentes de psyllium (R²=0,54 e P=0,0012), sem alteração do escore fecal e número de defecações por dia. O segundo experimento incluiu avaliação da opinião de 24 proprietários cujos cães receberam suplementação de 2% de psyllium como parte do tratamento de afecções que causaram constipação. Dos proprietários incluídos, 19 (79,2%) relataram melhora da defecação de seus cães durante a administração da fibra. Quinze (62,5%) observaram que as fezes dos animais, antes ressecadas ou endurecidas, tornaram-se normais ou pastosas. Os resultados comprovaram para cães os efeitos laxativos do psyllium já descritos na medicina humana, indicando seu uso no tratamento de suporte de enfermidades que levam à constipação.<br>psyllium (Plantago psyllium) is a fiber generally used as a supplement in the treatment of diseases that led to constipation. To understanding of the effects of this fiber in dogs, two experiments were conducted. The first evaluated in healthy dogs a diet supplementation with 0%, 2% and 4% of ground whole psyllium seeds (as-fed basis). Eight adult Beagle dogs were used. They received the experimental diets for eight days. A linear increase of faecal moisture was verified with the addition of psyllium (R²=0.54 and P=0.0012), with no alteration on faecal score or number of defecations per day. The second experiment included 24 dogs with constipation. The dogs received a diet supplemented with 2% of psyllium as part of the treatment, and the owners were invited to answer a questionnaire. Nineteen (79.2%) owners reported that their dog had an easier defecation process during supplementation. Fifteen (62.5%) reported that the animals&acute; faeces, which were dry or hard at the start, became normal or pasty after psyllium consumption. The results confirmed a laxative effect of psyllium in dogs, which was already reported in human medicine, supporting the use of this fiber in the clinical management of diseases that cause constipation in dog
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