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    Relato de caso: hipernatremia por Diabetes Insipidus / Case report: hypernatremia by Diabetes Insipidus

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    O Diabetes Insípidus (DI) define-se pela redução na secreção ou ação do Hormônio Antidiurético (ADH) ou vasopressina, caracterizando-se por grandes volumes de urina diluída. É geralmente de origem central (neurogênica) ou nefrogênica. O volume de urina é maior que 40ml/kg/24h, enquanto a Osmolaridade é < 300mOsm/L, assim o tratamento é apoiado em intervenções de suporte à vida, análogos ao ADH e correção de situações reversíveis. Neste sentido, o presente estudo tem por objetivo descrever um caso de diabetes insipidus central, decorrente de um Traumatismo Crânio-Encefálico.  Relato de caso: 58 anos, masculino, HPP de Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) com sequela cognitiva e Diabetes Mellitus Insulino-Dependente. Foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com desidratação intensa, pneumonia broncoaspirativa, lesão renal aguda, alteração do nível de consciência e hipernatremia. Diurese de 5.760 ml/24h e hiperglicemia. Iniciou-se suporte clínico com droga vasoativa, antibioticoterapia, Insulina NPH e DDAVP. Dessa forma, após 7 dias em UTI, o paciente recuperou a cognição e permaneceu estável hemodinamicamente. Conclusão: Neste caso, o TCE prévio viabilizou o desenvolvimento do quadro de DI levando a alterações da natremia e do sensório, contribuindo para a infecção pulmonar por aspiração

    Cor pulmonale PÓS COVID-19 – Um relato de caso / Cor pulmonale POST COVID-19 – A case report

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    Objetivo: relatar um caso de Cor Pulmonale em uma paciente diagnosticada previamente com Covid-19 (Sars-CoV-2). Relato de caso: paciente feminina, 70 anos de idade, com história prévia de internação hospitalar por Covid-19, hospitalizada por 12 dias, apresentou necessidade de suplementação de O2 com máscara não-reinalante e cateter nasal. Após alta, a mesma apresentou tosse seca e, às vezes, com secreção branca, dispneia em repouso e aos esforços, e sibilância, sem sensação de opressão ou dor torácica. Ao exame, revelava turgência jugular de 45º. Não possuía histórico de pneumopatias nem hábito tabágico, mas conviveu em ambiente contaminado por fumaça de combustão à lenha por 20 anos. Em exames laboratoriais, não foram notadas alterações em escórias nitrogenadas e alteração hematológica significativa. Entretanto, em exame de Dímero-D identificou-se alteração que faria prosseguir a investigação para tromboembolismo pulmonar (Dímeros-D: 648ng/ml), além de ecocardiograma transtoracico a beira de leito em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) evidenciando presença de hipertensão pulmonar, porém a paciente possui alergia a contraste, impedindo a realização de angiotomografia para confirmar o diagnóstico. Dessa forma, posto à necessidade de estudarem-se condições novas associadas à morbidade pela infecção pelo novo coronavírus (SARS-Cov2), é de suma importância que a comunidade científica conheça a evolução dos quadros pós-infecção, além da comunidade médica necessitar de criar novas estratégias de seguimento para os casos que virão no período pós-pandemia

    Amiloidose cardíaca: Cardiac amyloidosis

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    Introdução: A amiloidose cardíaca é uma doença rara e multissistêmica, causada por depósito amiloide de proteínas solúveis, que precipitam nos tecidos na forma de agregados fibrilares amiloides. Esses depósitos amiloides podem causar vários distúrbios cardíacos, e seus portadores são divididos em quatro grupos. Apresentação do caso: paciente com 73 anos, apresentou-se à urgência e emergência devido dispneia aos médios e pequenos esforços, com piora progressiva dos últimos meses. Hipertenso crônico, sem outras comorbidades. Apresentava-se lúcido, orientado em tempo e espaço, acianótico, anictérico, hipocorado, dispneico, com ritmo cardíaco irregular, bulhas normofonéticas, e presença de terceira bulha. Presença de estertores crepitantes bilateralmente, com redução discreta do murmúrio vesicular em terço inferior pulmonar esquerdo e direto. Edema de membros inferiores bilateral em região perimaleolar e tibial (++/++++), panturrilhas livres. Discussão: Por apresentar achados inespecíficos, seu diagnóstico é limitado, suspeitado diante de casos de insuficiência cardíaca encontrada em ecocardiograma e alterações de condução em eletrocardiogramas. Durante investigação, é comum a presença de depósito amiloide em rins, fígado, baço e outros órgãos, dentre eles o coração, causando alterações em seus tecidos. Conclusão: O diagnóstico precoce é necessário para evitar a progressão da doença. O tratamento é baseado na estabilização dos depósitos e drogas para alívio sintomático, além de controle das anormalidades clínicas e hemodinâmicas

    Histoplasmose Pulmonar: Pulmonary Histoplasmosis

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    Introdução: A histoplasmose pulmonar é uma micose causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum, sendo uma das infecções respiratórias fúngicas mais comum no mundo. Apresentação do caso: paciente do sexo feminino, 49 anos de idade, foi admitida no hospital, queixando-se de dor torácica predominante em hemitórax direito, com piora progressiva nos últimos 5 meses. Afirmou que a dor tem intensidade 5 de 10 com duração intermitente. Negou febre, tosse, dispneia e emagrecimento. Apresenta alterações clínicas e radiográficas típicas de tuberculose ou neoplasia, mas que teve essas hipóteses descartadas, confirmando a histoplasmose pulmonar. Discussão: Essa doenca é prevalente no continente americano e acomete mais o sexo masculino. A gravidade do quadro varia de acordo com o grau de exposição ao fator causador, podendo variar da ausência de sintomas à falência respiratória ou morte. O diagnóstico é feito por exames complementares e laboratoriais e, tendo em vista a semelhança radiológica entre lesões malignas e a histoplasmose pulmonar, é de suma importância a exclusão desse diagnóstico diferencial a fim de evitar iatrogenias. Conclusão: Ao achado radiológico de um nódulo pulmonar solitário, a principal hipótese diagnóstica é de uma neoplasia maligna, entretanto a histoplasmose pulmonar deve ser considerada por também apresentar infiltrados reticulonodulares à radiografia,  principalmente em pacientes residentes em áreas endêmicas
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