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    Trypanosoma rangeli: identificação de compostos indutores da diferenciação in vitro e padronização da purificação de formas tripomastigotas de cultura e sangüíneas

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.O Trypanosoma rangeli é um parasita hemoflagelado que infecta uma grande variedade de espécies de mamíferos, incluindo o homem, nas Américas Central e do Sul. Devido a possibilidade da ocorrência de reações sorológicas cruzada com o T. cruzi, diversos estudos tem se voltado para a obtenção de formas tripomastigotas de T. rangeli. Recentemente nosso grupo padronizou a diferenciação do T. rangeli in vitro incubando parasitas em meio DMEM obtendo-se cerca de 80% de formas tripomastigotas. Testando individualmente cada um dos aminoácidos presentes no meio DMEM, parasitas incubados em L-glutamina apresentaram taxas de diferenciação superiores a 80%, enquanto que a incubação com outros aminoácidos induziram baixas diferenciações e/ou altas mortalidades. A adição de DFMO, um inibidor específico e irreversível da ornitina descarboxilase (ODC), reduziu drasticamente as taxas de diferenciação, que foram recuperadas apenas após a adição de putrescina, sugerindo que a ODC é uma enzima chave na regulação da diferenciação do T. rangeli in vitro. Porém, a incubação de parasitas com as poliaminas putrescina, espermidina e espermina, sem L-glutamina, ocasionou altas mortalidades, sugerindo a importancia da L-glutamina para a manutenção do T. rangeli. Também padronizamos duas metodologias distintas para produção e purificação de tripomastigotas de cultura e sangüíneos pelas metodologias de cromatografia de troca iônica, utilizando CM-celulose, e centrifugação diferencial de gradiente, utilizando Histopaque - 1077® respectivamente. A recuperação de tripomastigotas de cultura ficou em torno de 20% e dos tripomastigotas sangüíneos ficou em torno de 40%. Nossos resultados abrem novas perpectivas para estudos da biologia deste parasita, principalmente em relação a regulação gênica e expressão de proteínas de interesse para o diagnóstico diferencial entre T. rangeli e T. cruzi

    Trypanosoma rangeli

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.O Trypanosoma rangeli é um parasita hemoflagelado que infecta uma grande variedade de espécies de mamíferos, incluindo o homem, nas Américas Central e do Sul. Devido a possibilidade da ocorrência de reações sorológicas cruzada com o T. cruzi, diversos estudos tem se voltado para a obtenção de formas tripomastigotas de T. rangeli. Recentemente nosso grupo padronizou a diferenciação do T. rangeli in vitro incubando parasitas em meio DMEM obtendo-se cerca de 80% de formas tripomastigotas. Testando individualmente cada um dos aminoácidos presentes no meio DMEM, parasitas incubados em L-glutamina apresentaram taxas de diferenciação superiores a 80%, enquanto que a incubação com outros aminoácidos induziram baixas diferenciações e/ou altas mortalidades. A adição de DFMO, um inibidor específico e irreversível da ornitina descarboxilase (ODC), reduziu drasticamente as taxas de diferenciação, que foram recuperadas apenas após a adição de putrescina, sugerindo que a ODC é uma enzima chave na regulação da diferenciação do T. rangeli in vitro. Porém, a incubação de parasitas com as poliaminas putrescina, espermidina e espermina, sem L-glutamina, ocasionou altas mortalidades, sugerindo a importancia da L-glutamina para a manutenção do T. rangeli. Também padronizamos duas metodologias distintas para produção e purificação de tripomastigotas de cultura e sangüíneos pelas metodologias de cromatografia de troca iônica, utilizando CM-celulose, e centrifugação diferencial de gradiente, utilizando Histopaque - 1077® respectivamente. A recuperação de tripomastigotas de cultura ficou em torno de 20% e dos tripomastigotas sangüíneos ficou em torno de 40%. Nossos resultados abrem novas perpectivas para estudos da biologia deste parasita, principalmente em relação a regulação gênica e expressão de proteínas de interesse para o diagnóstico diferencial entre T. rangeli e T. cruzi

    Unravelling the genome of the brackish water malaria vector Anopheles aquasalis

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    Abstract Malaria is a severe public health problem in several developing tropical and subtropical countries. Anopheles aquasalis is the primary coastal malaria vector in Central and South America and the Caribbean Islands, and it has the peculiar feature of living in water with large changes in salinity. Recent research has recognised An. aquasalis as an important model for studying the interactions of murine and human Plasmodium parasites. This study presents the complete genome of An. aquasalis and offers insights into its evolution and physiology. The genome is similar in size and gene content to other Neotropical anophelines, with 162 Mb and 12,446 protein-coding genes. There are 1387 single-copy orthologs at the Diptera level (eg. An. gambiae, An. darlingi and Drosophila melanogaster). An. aquasalis diverged from An. darlingi, the primary malaria vector in inland South America, nearly 20 million years ago. Proteins related to ion transport and metabolism belong to the most abundant gene families with 660 genes. We identified gene families relevant to osmosis control (e.g., aquaporins, vacuolar-ATPases, Na+/K+-ATPases, and carbonic anhydrases). Evolutionary analysis suggests that all osmotic regulation genes are under strong purifying selection. We also observed low copy number variation in insecticide resistance and immunity-related genes for all known classical pathways. The data provided by this study offers candidate genes for further studies of parasite-vector interactions and for studies on how anophelines of brackish water deal with the high fluctuation in water salinity. We also established data and insights supporting An. aquasalis as an emerging Neotropical malaria vector model for genetic and molecular studies
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