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    The family's role as a support network for people living with Hiv/AiDS: a review of Brazilian research into the theme

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    Abstract and Science Health / Biomedica (n = 6), were included, which some principal authors were affiliated to higher education public institutions (n = 17). In relation to the methodology used, priority wasgiven to conducting: qualitative research (n = 18), cross-sectional studies (n = 19) and studies that involved talking to people living with HIV/AIDS (n = 13). Particular importance was placed on analytic categories related to: adherence to treatment (n = 6), the family (n = 4), vulnerability (n = 3) and support from social networks (n = 5

    O HIV às vezes me assombra: narrativas online de mulheres jovens vivendo com HIV.

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    Mulheres jovens, de modo geral, vivenciam situações de vulnerabilidade influenciadas, entre outros aspectos, pelo gênero, que produz e estabelece o sexo e as diferenças entre feminilidade e masculinidade. A soropositividade para o HIV tem implicações na vida de mulheres, repercutindo em seus relacionamentos. Com a longevidade alcançada devido aos avanços no tratamento, e, também, pelo surgimento das tecnologias digitais, a internet tem sido um importante espaço de biossociabilidade para elas. Assim, este trabalho tem o objetivo de descrever como as mulheres jovens vivendo com HIV/aids, que fazem uso de redes sociais online, vivem suas relações afetivo-sexuais (soroconcordantes e/ou sorodiscordantes). Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório, realizado através de uma etnografia online. A dissertação teve participação de 08 mulheres jovens vivendo com HIV/aids, com diferentes orientações sexuais e idade entre 18 e 30 anos. A análise das narrativas foi pautada pela perspectiva construcionista, com foco nas práticas discursivas e produção de sentidos em torno do HIV/aids, dando destaque aos aspectos das relações afetivo-sexuais e repercussões dos novos discursos biomédicos para esses relacionamentos Após a infecção, a vida da maioria das jovens soropositivas muda radicalmente. Ao descobrirem o diagnóstico, vivenciam diversos medos. Em seu dia a dia, lidam com a rejeição dos parceiros e algumas enfrentam o dilema para contar ou não sobre sua sorologia. Após a infecção, há mudanças nas práticas sexuais, o que requer, por diversos momentos, negociação entre o prazer e a prevenção. Passam a viver com grande responsabilidade em se cuidar, pois atribuem a si mesmas o sentido de “risco” para o parceiro. Além disso, sentem medo de transmitir o vírus e adotam o discurso da carga viral indetectável como forma de prevenção. Jovens soropositivas heterossexuais vivenciam o desejo de envolvimentos com homens heterossexuais soropositivos, na tentativa de evitar dilemas, medos e aflições presentes nos envolvimentos sorodiscordantes/sorodiferentes. Para as interlocutoras, os espaços online que frequentam as ajudam na obtenção de informações sobre o tratamento, no acolhimento e, em menor grau, para o engajamento em relações afetivo-sexuais. Portanto, é necessário que esferas governamentais compreendam as especificidades do “ser mulher” nas campanhas para a prevenção e tratamento em HIV/aids. Além disso, é importante atentarem para a influência das relações de gênero na epidemia, que, mesmo marcada por avanços da terapia e novas tecnologias de prevenção, persistem ainda o preconceito e a discriminação
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