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    Amelogênese imperfeita desencadeia problemas estéticos e funcionais

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    A amelogênese imperfeita é uma alteração de caráter genético que afeta o esmalte dentário dos dentes temporários e permanentes. Pode provocar, como consequência, hipersensibilidade dentária, perda da dimensão vertical e comprometimento a nível estético. A intenção com este trabalho é identificar e descrever os aspectos clínicos e os possíveis tratamentos para a anomalia. O processo de formação do esmalte dentário conta com três etapas principais: deposição da matriz orgânica, mineralização da matriz e a maturação do esmalte. Uma falha em qualquer destes estágios determinada geneticamente pode gerar alguma anomalia. O fenótipo apresentado depende do gene afetado, da localização, do tipo de mutação e da proteína acometida. Assim, podem estar afetados os genes responsáveis por 90% da transcrição da amelogenina, enamelina e calicreína. Esses defeitos na formação do esmalte podem ser divididos ao longo desses processos, criando quatro padrões principais: hipoplásico, hipomaturado, hipocalcificado e hipomaturado-hipoplásico. Alterações ocasionadas na fase de deposição da matriz orgânica são chamadas hipoplásicas, as que ocorrem durante o período de mineralização são hipomaturas e, na fase de mineralização do esmalte, são as hipocalcificadas. Em um tratamento adequado é importante diagnosticar e classificar corretamente essas alterações. Parte de um plano complexo de restauração depende da severidade da condição, podendo existir uma inter-relação de disciplinas, combinando terapia ortodôntica, cirurgia ortognática, cirurgia periodontal, prótese dental, múltiplas extrações dentárias, restaurações estéticas, confecção de coroas, próteses, sendo sempre necessária uma boa higiene oral para o sucesso do tratamento. O tratamento é complexo em estágios avançados de destruição da estrutura dentária. O planejamento e a escolha da melhor alternativa de tratamento dependem do nível socioeconômico, faixa etária e gravidade da anomalia do paciente. Contudo, é possível restabelecer a funcionalidade e a estética dental, assim, um bom tratamento intervém positivamente na autoestima e no comportamento dos pacientes.Palavras-chave: Amelogênese imperfeita. Odontologia. Estética dental

    Hemostasia e tendência hemorrágica em pacientes odontológicos

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    É comum os cirurgiões-dentistas depararem-se com pacientes que possuem tendência hemorrágica, portanto é imprescindível o conhecimento sobre os mecanismos da hemostasia. Trata-se de um processo fisiológico cuja finalidade é manter o sangue em estado fluído dentro dos vasos sanguíneos quando lesionados. O objetivo com este trabalho é conhecer o processo hemostático e seus mecanismos e aplicá-los corretamente no exercício da profissão odontológica. Trata-se de uma revisão de literatura cujo levantamento bibliográfico foi baseado em artigos da base de dados SciELO e em livros de fisiologia humana. Para estancar o sangramento em casos de injúrias, os mecanismos da hemostasia devem ser ativados. Logo que o traumatismo vascular é causado ocorre a vasoconstrição por meio da contração da musculatura lisa, diminuindo o fluxo sanguíneo. Em seguida as plaquetas são ativadas e agregam-se ao local da lesão, aderindo umas às outras e formando um tampão plaquetário. Simultaneamente, a cascata de coagulação é ativada por meio da via intrínseca, que ocorre no interior dos vasos sanguíneos, e da via extrínseca, na qual o sangue extravasa dos vasos para os tecidos conjuntivos. Essas vias convergem para uma via comum, resultando na etapa final da coagulação, na qual é ativada a protrombina em trombina, e o fibrinogênio em rede de fibrina, formando um coágulo para o preenchimento da lesão. Após o reparo da parede vascular ocorre a fibrinólise, processo no qual o coágulo é dissolvido pela plasmina por meio da digestão da rede de fibrina. Quando práticas clínicas são realizadas é necessário que o odontólogo faça perguntas aos pacientes sobre sangramento, cicatrização de ferimentos e uso de medicamentos. Caso haja suspeita de tendência hemorrágica é necessário auxílio de exames laboratoriais para mostrar a contagem de plaquetas, os tempos de sangramento, coagulação, protrombina e tromboplastina parcial ativada. Posteriormente, exames especiais mostrarão quais os procedimentos que deverão tomados.Palavras-chave: Hemostasia. Coagulação. Tampão plaquetário. Fibrinólise. Lesão vascular.

    Hemostasia e tendência hemorrágica em pacientes odontológicos

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    É comum os cirurgiões-dentistas depararem-se com pacientes que possuem tendência hemorrágica, portanto é imprescindível o conhecimento sobre os mecanismos da hemostasia. Trata-se de um processo fisiológico cuja finalidade é manter o sangue em estado fluído dentro dos vasos sanguíneos quando lesionados. O objetivo com este trabalho é conhecer o processo hemostático e seus mecanismos e aplicá-los corretamente no exercício da profissão odontológica. Trata-se de uma revisão de literatura cujo levantamento bibliográfico foi baseado em artigos da base de dados SciELO e em livros de fisiologia humana. Para estancar o sangramento em casos de injúrias, os mecanismos da hemostasia devem ser ativados. Logo que o traumatismo vascular é causado ocorre a vasoconstrição por meio da contração da musculatura lisa, diminuindo o fluxo sanguíneo. Em seguida as plaquetas são ativadas e agregam-se ao local da lesão, aderindo umas às outras e formando um tampão plaquetário. Simultaneamente, a cascata de coagulação é ativada por meio da via intrínseca, que ocorre no interior dos vasos sanguíneos, e da via extrínseca, na qual o sangue extravasa dos vasos para os tecidos conjuntivos. Essas vias convergem para uma via comum, resultando na etapa final da coagulação, na qual é ativada a protrombina em trombina, e o fibrinogênio em rede de fibrina, formando um coágulo para o preenchimento da lesão. Após o reparo da parede vascular ocorre a fibrinólise, processo no qual o coágulo é dissolvido pela plasmina por meio da digestão da rede de fibrina. Quando práticas clínicas são realizadas é necessário que o odontólogo faça perguntas aos pacientes sobre sangramento, cicatrização de ferimentos e uso de medicamentos. Caso haja suspeita de tendência hemorrágica é necessário auxílio de exames laboratoriais para mostrar a contagem de plaquetas, os tempos de sangramento, coagulação, protrombina e tromboplastina parcial ativada. Posteriormente, exames especiais mostrarão quais os procedimentos que deverão tomados.Palavras-chave: Hemostasia. Coagulação. Tampão plaquetário. Fibrinólise. Lesão vascular.

    Amelogênese imperfeita desencadeia problemas estéticos e funcionais

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    A amelogênese imperfeita é uma alteração de caráter genético que afeta o esmalte dentário dos dentes temporários e permanentes. Pode provocar, como consequência, hipersensibilidade dentária, perda da dimensão vertical e comprometimento a nível estético. A intenção com este trabalho é identificar e descrever os aspectos clínicos e os possíveis tratamentos para a anomalia. O processo de formação do esmalte dentário conta com três etapas principais: deposição da matriz orgânica, mineralização da matriz e a maturação do esmalte. Uma falha em qualquer destes estágios determinada geneticamente pode gerar alguma anomalia. O fenótipo apresentado depende do gene afetado, da localização, do tipo de mutação e da proteína acometida. Assim, podem estar afetados os genes responsáveis por 90% da transcrição da amelogenina, enamelina e calicreína. Esses defeitos na formação do esmalte podem ser divididos ao longo desses processos, criando quatro padrões principais: hipoplásico, hipomaturado, hipocalcificado e hipomaturado-hipoplásico. Alterações ocasionadas na fase de deposição da matriz orgânica são chamadas hipoplásicas, as que ocorrem durante o período de mineralização são hipomaturas e, na fase de mineralização do esmalte, são as hipocalcificadas. Em um tratamento adequado é importante diagnosticar e classificar corretamente essas alterações. Parte de um plano complexo de restauração depende da severidade da condição, podendo existir uma inter-relação de disciplinas, combinando terapia ortodôntica, cirurgia ortognática, cirurgia periodontal, prótese dental, múltiplas extrações dentárias, restaurações estéticas, confecção de coroas, próteses, sendo sempre necessária uma boa higiene oral para o sucesso do tratamento. O tratamento é complexo em estágios avançados de destruição da estrutura dentária. O planejamento e a escolha da melhor alternativa de tratamento dependem do nível socioeconômico, faixa etária e gravidade da anomalia do paciente. Contudo, é possível restabelecer a funcionalidade e a estética dental, assim, um bom tratamento intervém positivamente na autoestima e no comportamento dos pacientes.Palavras-chave: Amelogênese imperfeita. Odontologia. Estética dental
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