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    PROLAPSO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA UNILATERAL E ENTRÓPIO BILATERAL EM UM CANINO SHAR-PEI: RELATO DE CASO

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    O prolapso da glândula da terceira pálpebra (Cherry eye) ocorre em filhotes e em cães com menos de um ano de idade, quando a glândula emerge do bordo livre palpebral, saindo de sua posição normal. O entrópio é uma inversão da margem palpebral, fazendo com que a pele e os pelos entrem em contato com a superfície conjuntival e corneal, podendo afetar os anexos oftálmicos de forma unilateral ou bilateral. O presente trabalho teve o objetivo de relatar um caso atendido no Hospital Veterinário da Unoesc Xanxerê. Um canino da raça Shar-Pei com quatro meses de idade, 12 kg, apresentando sobra de pele periocular tornando impossível a visualização dos olhos, não apresentando outras alterações ao exame físico. De acordo com a avaliação física, concluiu-se tratar de prolapso da glândula da terceira pálpebra unilateral direita e entrópio bilateral. Foi prescrito tratamento com colírio biamotil D ou maxitrol, duas gostas três vezes ao dia. Após sete dias, o animal voltou para o Hospital Veterinário para o procedimento cirúrgico. Para a correção do entrópio foi realizada a técnica de pregueamento palpebral, sendo utilizado fio de sutura 3-0 ou 4-0, com agulha circular traumática de tamanho médio (3/8), múltiplas suturas do tipo Lembert foram realizadas na porção afetada. O prolapso foi reduzido com o emprego da técnica de Morgan. Animais com seis meses de idade são mais acometidos pelo prolapso da glândula da terceira pálpebra, e as raças predispostas são: Beagle, Buldogue Inglês e Shar-Pei, visto que pode ser decorrente da fraqueza dos tecidos conectivos da periórbita, caracterizado por edema e inflamação da glândula, resultando na exposição desta no dorso lateralmente ao globo ocular. Quando a exposição da glândula for crônica, pode permanecer exposta à abrasão e à poeira, o que resulta em processo inflamatório. Em qualquer entrópio, o defeito primário causa irritação trigeminal, fazendo com que grande parte do quadro clínico seja produzido por espasticidade palpebral. O entrópio primário resulta da diferença de tensão entre os músculos orbicular do olho e malar, sendo ainda influenciada por inúmeras condições, como conformação do crânio, anatomia da órbita e quantidade de pregas na pele da face ao redor do olho. A técnica de pregueamento palpebral é realizada em animais jovens, sendo um procedimento de eversão temporária das pálpebras, principalmente em filhotes da raça Shar-Pei. Após o procedimento cirúrgico para a correção do prolapso e do entrópio, o animal apresentou melhora do quadro clínico. Por tratar-se de um animal jovem, este permanecerá com a correção paliativa do entrópio até ser realizada a correção definitiva na fase adulta.Palavras-chave: Cherry eye. Olho de cereja. Cirurgia. Cão. Técnica de Morgan

    PIOMETRA EM CANINO DA RAÇA CHOW-CHOW

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    A piometra, também conhecida como hiperplasia endometrial cística, é caracterizada pela presença de coleção purulenta no corpo do útero com invasão microbiana originalmente da flora vaginal, sendo Escherichia coli a bactéria mais comumente isolada em fêmeas felinas e caninas. Muitos fatores predisponentes estão envolvidos, um deles é a idade, quanto mais idoso o animal, mais suscetível. Outro fator desencadeante é o uso de hormônios contraceptivos. O animal pode apresentar quadro de poliúria-polidipsia, desidratação, corrimento vulvar e hipotermia. No hemograma, é comum de encontrarem-se formas normocíticas de anemia e neutrofilia com desvio à esquerda. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso atendido no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. Um canino, fêmea, raça Chow-Chow, de seis anos, pesando 15 kg, com o histórico de corrimento vulvar há uma semana, inapetência e polidipsia. Ao exame físico, o animal apresentou abdômen abaulado, desidratação e corrimento purulento vulvar. Ao hemograma, observou-se anemia normocítica e hipocrômica, além de leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda. Com base nos sinais clínicos e exames, a suspeita foi de piometra; então, mediante anestesia geral, foi realizada a castração (ovariosalpingohisterectomia). Na cultura microbiológica e antibiograma foi constatada a presença de Escherichia coli. No pós-operatório, a paciente foi medicada com ceftriaxona 20 mg/kg IV, tramadol 3 mg/kg IV, hemolitan pet 0,1 ml/kg VO e metronidazol 250g VO. Foi mantida em observação de 17 março de 2014 até 25 de março de 2014 no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. O tratamento foi efetivo, pois se observou melhora no quadro clínico e na condição corporal.Palavras-chave: Infecção uterina. Cadela. Hiperplasia endometrial cística. Hormônios contraceptivos

    PROLAPSO DA GLÂNDULA DA TERCEIRA PÁLPEBRA UNILATERAL E ENTRÓPIO BILATERAL EM UM CANINO SHAR-PEI: RELATO DE CASO

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    O prolapso da glândula da terceira pálpebra (Cherry eye) ocorre em filhotes e em cães com menos de um ano de idade, quando a glândula emerge do bordo livre palpebral, saindo de sua posição normal. O entrópio é uma inversão da margem palpebral, fazendo com que a pele e os pelos entrem em contato com a superfície conjuntival e corneal, podendo afetar os anexos oftálmicos de forma unilateral ou bilateral. O presente trabalho teve o objetivo de relatar um caso atendido no Hospital Veterinário da Unoesc Xanxerê. Um canino da raça Shar-Pei com quatro meses de idade, 12 kg, apresentando sobra de pele periocular tornando impossível a visualização dos olhos, não apresentando outras alterações ao exame físico. De acordo com a avaliação física, concluiu-se tratar de prolapso da glândula da terceira pálpebra unilateral direita e entrópio bilateral. Foi prescrito tratamento com colírio biamotil D ou maxitrol, duas gostas três vezes ao dia. Após sete dias, o animal voltou para o Hospital Veterinário para o procedimento cirúrgico. Para a correção do entrópio foi realizada a técnica de pregueamento palpebral, sendo utilizado fio de sutura 3-0 ou 4-0, com agulha circular traumática de tamanho médio (3/8), múltiplas suturas do tipo Lembert foram realizadas na porção afetada. O prolapso foi reduzido com o emprego da técnica de Morgan. Animais com seis meses de idade são mais acometidos pelo prolapso da glândula da terceira pálpebra, e as raças predispostas são: Beagle, Buldogue Inglês e Shar-Pei, visto que pode ser decorrente da fraqueza dos tecidos conectivos da periórbita, caracterizado por edema e inflamação da glândula, resultando na exposição desta no dorso lateralmente ao globo ocular. Quando a exposição da glândula for crônica, pode permanecer exposta à abrasão e à poeira, o que resulta em processo inflamatório. Em qualquer entrópio, o defeito primário causa irritação trigeminal, fazendo com que grande parte do quadro clínico seja produzido por espasticidade palpebral. O entrópio primário resulta da diferença de tensão entre os músculos orbicular do olho e malar, sendo ainda influenciada por inúmeras condições, como conformação do crânio, anatomia da órbita e quantidade de pregas na pele da face ao redor do olho. A técnica de pregueamento palpebral é realizada em animais jovens, sendo um procedimento de eversão temporária das pálpebras, principalmente em filhotes da raça Shar-Pei. Após o procedimento cirúrgico para a correção do prolapso e do entrópio, o animal apresentou melhora do quadro clínico. Por tratar-se de um animal jovem, este permanecerá com a correção paliativa do entrópio até ser realizada a correção definitiva na fase adulta.Palavras-chave: Cherry eye. Olho de cereja. Cirurgia. Cão. Técnica de Morgan

    PIOMETRA EM CANINO DA RAÇA CHOW-CHOW

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    A piometra, também conhecida como hiperplasia endometrial cística, é caracterizada pela presença de coleção purulenta no corpo do útero com invasão microbiana originalmente da flora vaginal, sendo Escherichia coli a bactéria mais comumente isolada em fêmeas felinas e caninas. Muitos fatores predisponentes estão envolvidos, um deles é a idade, quanto mais idoso o animal, mais suscetível. Outro fator desencadeante é o uso de hormônios contraceptivos. O animal pode apresentar quadro de poliúria-polidipsia, desidratação, corrimento vulvar e hipotermia. No hemograma, é comum de encontrarem-se formas normocíticas de anemia e neutrofilia com desvio à esquerda. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso atendido no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. Um canino, fêmea, raça Chow-Chow, de seis anos, pesando 15 kg, com o histórico de corrimento vulvar há uma semana, inapetência e polidipsia. Ao exame físico, o animal apresentou abdômen abaulado, desidratação e corrimento purulento vulvar. Ao hemograma, observou-se anemia normocítica e hipocrômica, além de leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda. Com base nos sinais clínicos e exames, a suspeita foi de piometra; então, mediante anestesia geral, foi realizada a castração (ovariosalpingohisterectomia). Na cultura microbiológica e antibiograma foi constatada a presença de Escherichia coli. No pós-operatório, a paciente foi medicada com ceftriaxona 20 mg/kg IV, tramadol 3 mg/kg IV, hemolitan pet 0,1 ml/kg VO e metronidazol 250g VO. Foi mantida em observação de 17 março de 2014 até 25 de março de 2014 no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. O tratamento foi efetivo, pois se observou melhora no quadro clínico e na condição corporal.Palavras-chave: Infecção uterina. Cadela. Hiperplasia endometrial cística. Hormônios contraceptivos
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