Nutrição e câncer de mama: um artigo de revisão

O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum entre as mulheres, sendo mais prevalente em mulheres entre 40 e 60 anos. Essa neoplasia, que representa a principal causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras, pode ser diagnosticada a partir de exames de mamografia e de ultrassom, sobretudo em mulheres mais jovens. Estudos recentes mostram que o aparecimento e a progressão do câncer de mama pode ser influenciada pelos hábitos alimentares da mulher.  Determinar a influência da alimentação no aparecimento, na progressão e no tratamento do câncer de mama. Para esta revisão integrativa, foram analisados artigos, publicados em português e em inglês, entre os anos de 2017 e 2022, nas bases de dado Medline, Pubmed, e Scielo, usando os descritores “câncer de mama”, “nutrição”, “dieta” e “nutriente" O estudo realizado por CACAU et al mostrou que os níveis de vitaminas A, D e E, em pacientes que consultaram no serviço de mastologia estavam abaixo do recomendado, o que se torna preocupante visto que essas vitaminas são importantes na prevenção do câncer.  SOUZA et al, observou em seus estudos transversais, que a obesidade e o sobrepeso estavam intimamente relacionados com o aparecimento do câncer de mama, devido à hiperestimulação estrogênica. CICCO et al mostra que o aconselhamento de mulheres a respeito do consumo de EPA e DHA é fundamental para reduzir os efeitos da quimioterapia. JIA et al, em seus estudos detalhou o efeito de cada um dos macronutrientes no surgimento e no desenvolvimento do câncer, apontando para aqueles que têm seu consumo estimulado e aqueles que devem ter seu consumo evitado. LIMA et al mostra em sua revisão de literatura a importância de um acompanhamento farmacoterápico durante a quimioterapia. O câncer de mama sofre grande influência de hábitos alimentares, devendo, alguns alimentos, como carnes vermelhas e bebidas alcoólicas serem evitados. No entanto, ainda é necessária a realização de mais estudos a fim de verificar o impacto da alimentação em grupos com fatores de risco específicos