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    Uso de prateleiras de luz para melhoria do desempenho luminoso em ambiente escolar em Vitória, Espírito Santo

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    A iluminação natural caracteriza-se, normalmente, pela distribuição de luminosidade desigual dentro dos ambientes internos. A inserção de dispositivos sombreadores, tipo Prateleiras de Luz, pode otimizar a uniformidade lumínica ao reduzir a luminosidade excessiva nas áreas próximas às aberturas, direcionando o fluxo de luz para a porção mais profunda do ambiente. Neste contexto, este estudo teve por objetivo investigar a iluminação natural resultante no ambiente escolar em função do uso de dispositivos de proteção solar tipo Prateleiras de Luz. Adotou-se como procedimento metodológico a realização de simulações com o software TropLux, onde foram analisados pontos específicos de um ambiente escolar em Vitória- ES (LAT 20° 19' S), com abertura orientada para Norte e Sul, em horários e dias do ano pré-estabelecidos, utilizando céus padrões da CIE (Commission Internationale L´aclairage). A partir desses resultados, foram gerados gráficos que permitiram uma análise comparativa entre as situações do ambiente escolar com e sem a presença do dispositivo horizontal Prateleira de Luz. Observou-se que, nas situações com a Prateleira de Luz, para condições de Céu tipo 7 (parcialmente nublado) e 12 (claro), ocorreram reduções no percentual de iluminação excessiva, principalmente para a abertura orientada para Norte. Constatou-se também que foi somente com o uso da Prateleira de Luz com anteparo duplo, em condição de Céu 7 (parcialmente nublado) e Céu 12 (claro) com abertura orientada para Norte, que foi possível uma redução mais significativa do percentual de iluminação excessiva

    Análise das relações entre a geometria urbana e a orientação das aberturas na disponibilidade de iluminação natural no ambiente interno - DOI: 10.5752/P.2316-1752.2013v20n26p151

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    Este estudo apresenta uma discussão relacionada à iluminação natural no ambiente interno, sendo o objetivo da pesquisa analisar as relações entre a geometria urbana e a orientação das aberturas na disponibilidade de iluminação natural no ambiente interno. Na geometria urbana, foram usadas as relações entre a largura de via (L) e a altura da edificação obstruidora (H), adotando-se relações de H=2,0.L, H=2,5.L e H=3,0.L. Para as aberturas, foram usadas as orientações norte, sul, leste, oeste, nordeste, sudeste, noroeste e sudoeste. Na análise, foram realizadas comparações dos valores de iluminância média global do ambiente interno, com os intervalos das UDI (useful daylight illuminance). Para isso, os valores de iluminância média global foram gerados por meio de simulação na ferramenta computacional TropLux, em um ambiente de geometria retangular inserido em um cenário urbano na cidade de Vitória, latitude 20° 19’ S. As simulações foram realizadas para três tipos de céus-padrão da CIE (Commission Internationale L´aclairage). Como principal resultado, constata-se, para os três tipos de céus analisados, a redução das iluminâncias conforme se aumentam as relações entre H e L. Para o céu 3 (encoberto), constatou-se que, para todas as relações da geometria urbana e para todas as orientações das aberturas, todos os valores de iluminância encontram-se no intervalo suficiente, mas com necessidade de iluminação complementar. No céu 7 (parcialmente nublado) e no céu 12 (claro), a maioria das iluminâncias encontra-se no intervalo suficiente, com algumas exceções para as orientações das aberturas para sul, sudoeste, oeste e sudeste. Para todos os céus, constatou-se também que as maiores taxas de decaimento da iluminância do ambiente interno ocorrem quando a relação da geometria urbana varia de H=2,0.L para H=2,5.L. Para o céu 7 (parcialmente nublado) e 12 (claro), conforme aumenta a relação entre a Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, v.20, n.26, 1º sem. 2013 152 largura de via e a altura da edificação obstruidora, a variação na orientação da abertura passa a ter cada vez menor influência na iluminância
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