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    Estimativa do progresso genético em soja no sul do Brasil a partir de resultados de experimentos de rendimento

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    The success of a genetic breeding program in a certain period can be assessed by the genetic gain observed. Genetic progress can be estimated from the multi environmental trials (MET) data which are routinely carried out by annual species breeding programs for the assessment of new commercial cultivars. A data set of 20 years of MET of advanced soybean lines derived from four breeding programs was used to estimate and to compare the genetic gains obtained for three soybean maturity groups (early, medium and late) in four cropping regions of the State of Rio Grande do Sul. The estimated yield gains ranged from 0.0 to 71.5 kg ha-1 year-1 (3.49% per year), depending on the maturity group and region, which suggests that the genetic breeding effort does not have a similar effect among the maturity groups or benefit the regions equally. There was no evidence of genetic progress for the early maturity group in any of the four regions, whereas gains in Regions I and IV were comparatively greater than those in Regions II and III. The objectives of the soybean breeding program in the region should be redirected. Since not all the experimental lines used to estimate genetic gains were commercially released, the reported genetics gains were achieved by the breeding programs rather than those achieved by the cropping systems.O sucesso de um programa de melhoramento durante um determinado período pode ser avaliado pelo ganho genético alcançado. Progresso genético pode ser estimado a partir de dados resultantes dos ensaios de avaliação de genótipos realizados rotineiramente em vários locais pelos programas de melhoramento de espécies anuais para fins de lançamento de novas cultivares comerciais. Os resultados de rendimento de grãos de 20 anos de experimentos de avaliação de linhagens derivadas de quatro programas de melhoramento de soja foram usados para estimar e comparar os ganhos genéticos obtidos em três grupos de maturação (precoce, médio e tardio) e em quatro regiões de cultivo do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Os ganhos estimados variaram de zero a 71,5 kg ha-1 ano-1 (3,49% ao ano), dependendo do grupo de maturação e da região. Não foi detectado avanço genético para o grupo precoce em nenhuma das quatro regiões. Os ganhos obtidos nas regiões I e IV foram maiores que os das regiões II e III. Os esforços dos programas de melhoramento genético não refletiram de forma equivalente entre os grupos de maturação e não beneficiaram igualmente as regiões produtoras, indicando que os objetivos do melhoramento de soja no Estado devem ser reavaliados. Os ganhos estimados neste trabalho podem ser diferentes dos vivenciados pelos produtores rurais, uma vez que nem todas as linhagens experimentais que geraram os dados do presente estudo foram lançadas comercialmente

    Desempenho de cultivares de soja de diferentes ciclos em semeaduras de dezembro, na região do Planalto médio do Rio Grande do Sul

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    Com o objetivo de avaliar o comportamento de cultivares de soja de diferentes ciclos, em semeaduras realizadas entre os dias 10 e 30 de dezembro, na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, foram conduzidos em Cruz Alta, nos anos agrícolas de 1994/95 a 1997/98, e em Passo Fundo, nos anos de 1994/95 e 1997/98, ensaios com cinco cultivares de soja de ciclo precoce, oito de ciclo médio e cinco de ciclos semitardio e tardio. Os ensaios foram organizados em blocos ao acaso, com três repetições. Para evitar a interferência de plantas de cultivares de ciclos diferentes sobre as das parcelas vizinhas, essas foram separadas em 1,0m, além de eliminar-se uma fileira de cada lado de cada parcela. A análise de variância conjunta para rendimento de grãos foi efetuada desdobrando-se os efeitos das cultivares em cultivares de ciclos precoce, médio, semitardio/tardio e entre ciclos. O mesmo procedimento foi adotado com a interação cultivares x ambientes. Foram constatadas diferenças altamente significativas entre ambientes e entre cultivares. Entretanto, não foram constatadas diferenças significativas entre os ciclos das cultivares e entre a interação cultivares x ambientes. Igualmente, não foram verificadas limitações quanto à arquitetura de plantas. Os resultados mostram que as atuais cultivares de soja, independentemente de ciclo, apresentam potencial produtivo semelhante, em semeaduras realizadas no período de 10 a 30 de dezembro

    Teor de óleo e de proteína em genótipos de soja desenvolvidos após 1990

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    O objetivo deste trabalho foi verificar se as cultivares de soja lançadas após 1990 para o Estado do Rio Grande do Sul continham, nos grãos, teores de proteína e de óleo diferentes dos contidos nos grãos das cultivares em uso anteriormente a esse ano. Na safra de 1996/97, foi realizado um estudo envolvendo genótipos produzidos em três locais do Rio Grande do Sul. O teor de óleo foi determinado pelo método de Soxlet, e o de proteína, pelo método de Kjeldahl. A maior parte das cultivares lançadas entre 1991 e 1996 apresentou menor teor de proteína e maior teor de óleo do que as mais antigas. A utilização das cultivares União e Industrial como genitores deve ter contribuído para o menor teor de proteína apresentado pelas cultivares. As linhagens experimentais apresentaram teor de proteína tão elevado quanto o das cultivares em cultivo desde antes de 1990, o que pode ter sido causado pela mudança de genitores. As correlações fenotípicas indicaram que existe uma associação negativa significativa somente entre os teores de óleo e de proteína
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