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    A eficiência de remoção de coliformes em uma estação de tratamento de água convencional / The efficiency of coliform removal in a conventional water treatment plant

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    A autarquia municipal COMUSA – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo utiliza para produção de água potável o sistema de tratamento físico-químico convencional a partir de água superficial, a qual é captada no Rio dos Sinos e bombeada até a Estação de Tratamento de Água (ETA). Em uma ETA com tratamento físico-químico convencional a água bruta passa inicialmente pelas etapas que compõem o processo de clarificação: coagulação, floculação, decantação e filtração. A clarificação tem como objetivo principal remover matéria orgânica e inorgânica, representada por sólidos dissolvidos e em suspensão, tornando a água “clara” ou clarificada. No entanto, a água clarificada pode não estar livre de microrganismos patogênicos, sendo necessária a etapa de desinfecção final, a fim de garantir a potabilidade da água. A ETA apresentada neste trabalho utiliza como coagulante principal o cloreto de polialumínio (Polyaluminum chloride - PAC) e floculante à base de tanino na função de auxiliar de floculação. Para desinfecção a empresa utiliza solução de hipoclorito de sódio 12% em massa. Conforme dados dos anos de 2016 e 2017, verificou-se que o processo de clarificação é o principal responsável pela remoção dos coliformes totais e E. coli da água bruta, com remoções superiores a 99%. Em 24% das amostras analisadas após processo de filtração verificou-se ausência de coliformes

    Remoção natural de coliformes em esgoto doméstico por meio de lodos ativados – Um estudo de caso

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    A Resolução CONSEMA n.º 355/2017 dispõe sobre os critérios e padrões de emissão de efluentes líquidos para as fontes geradoras que lancem seus efluentes em águas superficiais no Estado do Rio Grande do Sul – Brasil. Quanto maior a vazão de lançamento de efluente nas águas superficiais, mais restritivo é o padrão de coliformes a ser cumprido. O presente trabalho mostra que é possível atingir remoções de coliformes totais (CT) e Escherichia coli (E. coli), em esgoto doméstico, previstas na legislação ambiental brasileira, sem uso de desinfecção química ou ultravioleta, por meio do processo de tratamento lodos ativados. Para tanto, são apresentadas as eficiências de remoção de CT e E. coli, monitorados entre 2020 e 2021, na Estação de Tratamento de Esgotos Mundo Novo, município de Novo Hamburgo, pertencente a COMUSA – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo. A amostragem e exames foram realizados com frequência quinzenal durante o período monitorado. O tratamento ocorreu em dois reatores quadrados (17x17x2 metros), vazão da ordem de 300m3/dia, aproximadamente 5.000 habitantes. As unidades exercem as funções de reator biológico aerado e decantador secundário. Cada reator apresenta um aerador mecânico superficial para completa mistura e aeração. O afluente alimenta o tanque em fase de aeração (aerador ligado) e deixa o sistema, na condição de esgoto tratado, quando este mesmo se encontra em fase de decantação (aerador desligado). O ciclo total de operação apresenta quatro horas, dividida em períodos iguais de aeração e decantação. Com a estação adequadamente dimensionada e operada, obteve-se remoção acima de 89% para CT e acima de 92% para E. coli, o que resultou em média em um esgoto tratado com 1,70E+06NMP/100mL para CT (mínimo 1,13E+05NMP/100mL, máximo 7,33E+06NMP/100mL) e 4,69E+05NMP/100mL para E. coli (mínimo 3,9E+04NMP/100mL, máximo 1,02E+06NMP/100mL), sendo que esses valores atenderam a referida legislação
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