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    Germinação de aquênios de Baccharis dracunculifolia D.C.(Asteraceae) Germination of Baccharis dracunculifolia D.C. (Asteraceae) achene

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    Baccharis dracunculifolia D. C. (Asteraceae) é uma espécie arbustiva dióica que apresenta características invasoras e colonizadoras e potencial para recuperação de áreas degradadas. Estudou-se o comportamento germinativo de aquênios de Baccharis dracunculifolia recém coletados e estocados por um ano. Aquênios coletados em 1998 foram postos para germinar em quatro repetições de 25 aquênios nas temperaturas de 15&ordm;, 20&ordm;, 25&ordm; e 30ºC sob luz ou escuro contínuo, enquanto que os coletados em 1997 germinaram a 20&ordm; e a 25ºC. As médias de germinação e o índice de velocidade de emergência (IVE) foram calculados para responder às seguintes perguntas: (a) Como varia o comportamento germinativo dos aquênios de B. dracunculifolia sob diferentes condições de luz e temperatura? (b) Existe relação entre o número total de aquênios germinados e o IVE? (c) O armazenamento afeta as porcentagens de germinação? Os aquênios que germinaram a 15ºC na presença e na ausência de luz e a 20ºC na luz obtiveram porcentagens de germinação significativamente maiores que os aquênios que germinaram sob os demais tratamentos (p < 0,05). Também foi verificada a relação positiva entre o IVE e as porcentagens de germinação dos aquênios de B. dracunculifolia (y = 0,0802x - 0,0386; r² = 0,91; p < 0,05), sendo os maiores IVE's encontrados para os aquênios que germinaram a 15&ordm; e a 20ºC sob luz e a 15ºC no escuro. O armazenamento dos aquênios afetou significativamente apenas as porcentagens de germinação à temperatura de 20ºC na luz (p < 0,05).<br>We studied the germination of Baccharis dracunculifolia (Asteraceae), achene, a species that has colonizing traits, which makes it a potential candidate for forest rehabilitation. Achenes were collected in 1998 and were germinated at 15&ordm;, 20&ordm;, 25&ordm; and 30ºC under continuous light, and darkness conditions with four replicates with 25 achenes in each. We had also collected achenes in 1997, ând they were germinated at 20&ordm; and 25&ordm;C, under the same conditions. The mean germination rate and emergency velocity index (EVI) were calculated to answer the following questions: (a) How does the germination behavior of B. dracunculifolia's achenes vary under different temperature and light conditions? (b) Is there any relationship between the total number of germinated achenes and the EVI? (c) How does achene storage affect the germination rate? Achenes that germinated at 15&ordm;C both under light and dark conditions and at 20&ordm;C under light achieved significantly higher germination rates than achenes that germinated in the other treatments (p < 0.05). Achenes of B. dracunculifolia showed a positive relationship between EVI and germination rates (y = 0.0802x - 0.0386, r² = 0.91, p < 0.05). Higher EVI's were found among achenes that germinated at 15&ordm; and 20&ordm;C under light and 15&ordm;C under dark treatments. Storage only affected the germination rates at 20&ordm;C under light condition (p < 0.05)

    Comportamento germinativo de duas esp\ue9cies de canga ferr\uedfera: Baccharis retusa DC. (Asteraceae) e Tibouchina multiflora Cogn. (Melastomataceae)

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    O objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento germinativo de Bacccharis retusa e Tibouchina multiflora, espécies que ocorrem na vegetação de canga no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Diásporos coletados no município de Barão de Cocais foram colocados para germinar nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ºC na presença de luz contínua ou no escuro. As sementes mantidas inicialmente no escuro foram posteriormente transferidas para a presença de luz, mantendo-se as mesmas temperaturas. Os diásporos das duas espécies apresentaram comportamento fotoblástico positivo, com germinação inexpressiva no escuro em todas as temperaturas testadas. Na presença de luz contínua as sementes de T. multiflora não apresentaram diferenças na porcentagem final de germinação em todas as temperaturas testadas, mas B. retusa apresentou menor porcentagem final de germinação a 30 ºC. Os diásporos das duas espécies mantidos inicialmente no escuro, germinaram rapidamente após serem transferidos para luz branca contínua. Entretanto, não foi verificado efeito significativo do tempo de permanência no escuro nos valores finais de porcentagem de germinação alcançados a cada temperatura. Esses resultados sugerem que essas duas espécies de canga apresentam potencial para a formação de banco de sementes no solo

    Morfo-anatomia foliar de Myrcia multiflora (Lam.) DC. - Myrtaceae Leaf morphoanatomy of Myrcia multiflora (Lam.) DC. - Myrtaceae

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    Folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC. são usadas na medicina popular como hipoglicemiantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e anatomicamente as folhas desta planta, de modo que os dados obtidos possam ser utilizados como referência em exames de controle de qualidade de amostras de fármacos, com vistas a verificar a autenticidade. Folhas inteiras foram diafanizadas e coradas para o estudo da nervação. Secções transversais do pecíolo e transversais e paradérmicas da lâmina foliar foram analisadas em microscópio óptico (MO) e a superfície do limbo foi observada, também, em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram aplicados testes histoquímicos em material fresco, para identificação e localização de glicídios, amido, taninos, lignina, cristais e sílica. Morfologicamente, a folha é simples, oval-elíptica, com margem inteira, base aguda, ápice acuminado e textura cartácea. A venação é do tipo camptódromo-broquidódromo. Anatomicamente, a folha é hipostomática, com mesofilo compacto e dorsiventral, com três estratos de parênquima paliçádico. A epiderme é uniestratificada, silicificada em algumas regiões e as células exibem paredes anticlinais retas. Em posição subepidérmica ocorrem numerosas cavidades secretoras de óleos essenciais. Os feixes vasculares são colaterais e acompanhados por séries cristalíferas. Os dados obtidos são comparados com os de outras espécies de Myrtaceae e conclui-se que as características morfológicas e anatômicas de M. multiflora contribuem para a diagnose.<br>Myrcia multiflora (Lam.) DC. leaves have been used in folk medicine as hypoglycemic. The aim of this work is to describe morphoanatomically the leaves of this plant in order to use the obtained data as reference in quality control tests of drug samples, investigating their authenticity. Whole leaves were diaphanized and stained for venation study. Petiole transverse sections and leaf blade transverse and paradermal sections were analyzed under an optical microscope (OM). Leaf surface was also observed by scanning electron microscopy (SEM). Histochemical tests were done using fresh material to identify and locate carbohydrates, starch, tannins, lignin, crystals and silica. Morphologically, the leaf is simple, oval-elliptical, with entire margin, acute base, acuminate apex and chartaceous texture. The venation pattern is camptodromous-brochidodromous. Anatomically, the leaf is hipostomatic, with compact and dorsiventral mesophyll, containing three layers of palisade parenchyma. The epidermis is uniseriate, silicified in some regions and presents cells with straight anticlinal walls. In the subepidermal position, there are several essential oil secretory cavities. Vascular bundles are collateral and surrounded by crystalliferous series. The obtained data were compared to those of other Myrtaceae species , leading to the conclusion that, the morphoanatomical traits of M. multiflora contribute to its diagnosis

    Metodologia para germinação de sementes de Leonurus sibiricus L Methodology for Leonurus sibiricus L. seed germination

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    O objetivo do trabalho foi investigar a influência de diferentes temperaturas, o comportamento fotoblástico e a absorção de água de sementes de Leonurus sibiricus L. Essa espécie medicinal é originária da Índia, distribuída pela Ásia, África e América, utilizada no tratamento de reumatismo, problemas dermatológicos e respiratórios. Para tanto, as sementes foram submetidas a temperaturas entre 5 a 40ºC, com intervalos de 5ºC, e alternadas de 20/30, 20/25 e 25/30ºC, com 5 repetições de 50 sementes cada, em condições de luz e escuro. No estudo da absorção de água as sementes foram colocadas para germinar na temperatura de 20ºC e na presença da luz e pesadas para avaliar o ganho de água durante todo o processo germinativo, até a protrusão da radícula. Pelos resultados verificou-se que os maiores porcentuais de germinação e índice de velocidade de germinação ocorreram na temperatura constante de 20ºC, e nas temperaturas alternadas 20/25, 25/30, 25/30ºC sob luz. Houve germinação na temperatura mínima de 10ºC e na máxima 40ºC. No ensaio de absorção de água verificou-se que as sementes iniciam a protrusão da radícula com 65 horas de exposição e seguem padrão trifásico na curva de absorção. O modelo estatístico ajustado para a espécie foi y = 1,869 (1 - 0,414 exp ( -0,201t) + exp [-2,397 + 0,037 (t - 65)], com R²= 0,9998.<br>The aim of this study was to investigate the influence of different temperatures on the photoblastic response and water uptake of Leonurus sibiricus L. seeds. This medicinal species is from India and has been distributed over Asia, Africa and America, where it is used in the treatment of rheumatic, dermatological and respiratory disorders. Thus, seeds were subjected to temperatures between 5 and 40ºC, at 5ºC intervals, and 20/30, 20/25 and 25/30ºC alternate temperatures, with five replicates of 50 seeds each, under light and dark conditions. In the study of water uptake, seeds were allowed to germinate at 20ºC under light and weighed throughout the germinative process until radicle protrusion. The highest germination percentage and speed index were detected at 20ºC constant temperature and at 20/25, 25/30 and 25/30ºC alternate temperatures under light. There was germination at 10ºC (minimum temperature) and at 40ºC (maximum temperature). The study on water uptake showed that seeds began radicle protrusion at 65h exposure and follow the triphasic pattern in the uptake curve. The statistical model fit for the species was y = 1.869 (1 - 0.414 exp (-0.201 t) + exp [-2.397 + 0.037 (t - 65)], R² = 0.9998

    Desempenho germinativo da invasora Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. e comparação com Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. e Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. (Fabaceae) Germination performance of the invader Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. compared to Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. and C. pulcherrima (L.) Sw. (Fabaceae)

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    O sucesso das plantas na colonização de novas áreas está fortemente relacionado ao comportamento germinativo das sementes nas condições ambientais locais. O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho germinativo da exótica invasora Leucaena leucocephala ao das leguminosas (Caesalpinia ferrea, nativa e C. pulcherrima, exótica) não consideradas invasoras. Sementes não escarificadas foram expostas às temperaturas de 15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C, sob um fotoperíodo de 12 horas, durante 100 dias. Tanto a porcentagem final quanto a velocidade de germinação apresentaram diferenças significativas entre as três espécies. C. ferrea teve baixo desempenho, com temperatura ótima para a germinação a 25°C, porcentagem de germinação de 59% e IVG de 0,68 sementes d-1. Já C. pulcherrima, apresentou altas porcentagens de germinação em todas as temperaturas testadas, com faixa ótima entre 20-40 °C. As sementes de L. leucocephala apresentaram as menores porcentagens de germinação e temperatura ótima de 35 °C. O desempenho germinativo desta exótica não se sobressai ao das demais espécies estudadas e fatores como a pressão de propágulos, escarificação natural e bom desempenho em outras fases da vida devem contribuir para seu perfil de invasora.<br>Success in establishing and colonizing new areas is directly related to germination behaviour of seeds under local environmental conditions. This work aimed to compare germination performance of the exotic invader Leucaena leucocephala to two legumes (Caesalpinia ferrea, native, and C. pulcherrima, exotic) which are not considered invasive. Non-scarified seeds were exposed to constant temperatures of 15, 20, 25, 30, 35 and 40ºC, within a photoperiod of 12 hours, for 100 days. Both final germination percentage and germination speed showed significant differences among the three species. C. ferrea had low germination percentage, with optimal germination temperature at 25ºC, reaching germination percentage of 59% and germination speed of 0.68 seeds d-1. In contrast, C. pulcherrima had high germination percentages at all temperatures tested, with highest germinability from 20 to 40ºC. Seeds of L. leucocephala had the lowest germination percentage and optimal germination temperature was 35ºC. The germination performance of this exotic is not outstanding, and factors such as propagule pressure, natural scarification and good performance in other life stages must contribute to its invasiveness
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