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    Bioprospecção de macroalgas marinhas e plantas aquáticas para o controle da antracnose do feijoeiro Bioprospecting of marine seaweeds and aquatic plants for controlling the bean anthracnose

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    O objetivo deste trabalho foi testar o efeito local, residual e sistêmico, de extratos de 17 espécies de macroalgas marinhas e de duas plantas aquáticas, sobre a antracnose do feijoeiro. Para tanto, os espécimes foram coletados, identificados, secos em estufa (50ºC/ 48 h), moídos e seus compostos extraídos com etanol. Plantas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris cv. Uirapuru) foram cultivadas em vasos, em casa-de-vegetação. Os 19 extratos foram subdivididos e testados em duas etapas de seleção e comparação independentes, utilizando-se o delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repetições (vasos com três plantas). As plantas foram pulverizadas com extratos na concentração de 50 mg de peso seco/mL quando apresentavam o primeiro trifólio expandido. Para verificar o efeito local, as plantas foram inoculadas com uma suspensão de 1,2 x 10(6) conídios/mL 4 horas após o tratamento, enquanto que para o estudo do efeito residual e sistêmico, as plantas foram inoculadas 7 dias após o tratamento. A severidade da antracnose foi avaliada 7 dias após a inoculação (dai) na planta inteira e no trifólio não tratado (efeito sistêmico), utilizando-se uma escala de 1 a 9. As algas e plantas que reduziram significativamente a severidade da doença foram comparadas em experimento avaliado aos 7 e aos 12 dai. O extrato de Bryothamnion seaforthii apresentou efeito local, reduzindo em 35% a severidade da antracnose, enquanto o extrato de Ulva fasciata demonstrou efeito residual com redução de 22% na doença aos 12 dai. Somente os extratos de Lemna sp. e U. fasciata reduziram sistemicamente a severidade de doença aos 7 dai na ordem de 55 e 44%, respectivamente, em relação à testemunha. O possível modo de ação desses extratos é discutido.<br>The goal of this work was to test the local, residual as well as systemic effect of extracts from 17 marine seaweeds and two aquatic plant species against the bean anthracnose. For that, specimens were collected, identified, dried into an oven at 50ºC for 48 h, ground to powder and their compounds extracted with ethanol. Bean plants (Phaseolus vulgaris cv. Uirapuru) were grown in pots under greenhouse conditions. The 19 extracts were shared into two independent groups for screening and comparison in a completely randomized design, with five replications (pot with 3 plants). Plants at the first trifoliolate leaf stage were sprayed with extracts at concentration of 50 mg dry weight/mL. To assess the local effect, plants were inoculated with a suspension of 1.2 x 10(6) conidia/mL 4 h after the treatment, whereas to study the residual and systemic effects, inoculation was performed after 7 days. Disease severity was evaluated 7 days after inoculation (dai) on either whole plants or the non-treated leaf (systemic effect), using a scale from 1 to 9. Seaweeds and plants which significantly reduced anthracnose were compared in a follow-up experiment evaluated at both 7 and 12 dai. The extract of Bryothamnion seaforthii revealed local effect reducing the anthracnose severity by 35%. Ulva fasciata extract showed residual effect reducing the anthracnose at 12 dai by 22%. Compared to control, only extracts of Lemna sp. and U. fasciata systemically reduced the disease severity at 7 dai by 55 e 44%, respectively. The possible mode of action of these extracts is discussed
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