171 research outputs found

    Population structure of Pentaclethra macroloba (Willd.) Kuntze in high and low floodplains of the Amazonian estuary.

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    The flood cycle of floodplain forests and topographic variations are important factors of diversification and morphological and ecophysiological adaptations of the plant community. Pentaclethra macroloba is a hyperdominant species adapted to flood variations. The objective of this study was to characterize the P. macroloba population structure between environments with high topography, flooded only during the rainy season and peak flood of the river, (high várzea-HV) and low topography with daily flood (low várzea-LV). The study was carried in the Mazagão Experimental Field, Brazil. Four plots of 1 ha were installed in each environment. All individuals with DBH ≥ 5 cm were measured and georeferenced. ANOVA test, 0.05% probability, was applied to verify the structural differences between two environments. The HV had higher population density (51.2 individuals.ha-1) compared to the LV (36.7 individuals.ha-1), although without significance. Basal area was higher in the HV (10.42 m²) in comparison with LV (5.90 m²), with significant difference (F = 7.13, p = 0.00795). The maximum DAP of HV was 67 cm with mean of 24 cm. The LV presented maximum DBH of 42 cm with mean of 21 cm, showing structural difference between the two environments (F = 6.22, p = 0.0131). The aggregation index showed high aggregation in the LV (R = 0.89) than in the HV (R = 0.79), differing significantly between the two environments (F = 11.31, p = 0.0008). Frequency and time of flooding are ecological drives that structure the population of pracaxizeiro causing morphological and ecophysiological adaptations to the individual

    O conhecimento tradicional sobre ecologia e extração do óleo de andiroba nas reservas de desenvolvimento sustentável Mamiraua e Amanã, AM, Amazônia Brasileira.

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    Por trás do aparato comercial das indústrias de produtos naturais, existe o conhecimento das populações que, tradicionalmente, extraem o óleo de andiroba e encontram dificuldades de acesso ao mercado. O objetivo deste foi identificar o conhecimento tradicional sobre a andiroba e caracterizar o modo de extração dos ribeirinhos das Reservas Mamirauá e Amanã, Amazonas, Brasil. Foram realizadas 30 entrevistas, em 18 comunidades. A maioria dos entrevistados possui ensino fundamental incompleto, a renda familiar é composta pelo extrativismo e bolsas sociais. A extração do óleo de andiroba é realizada prioritariamente para o consumo, embora haja potencial para a comercialização. Os extratores visitam o andirobal uma única vez no ano para coletar as sementes. Não identificam claramente as fases fenológicas, mas, sabem quando é o ?tempo de coletar?, por exemplo. A maioria dos informantes afirma que as andirobeiras frutificam entre novembro e junho e a dispersão acontece entre dezembro e julho, sendo melhor para coletar em maio. Declaram que as sementes são todas iguais, porém dizem ter diferença na madeira: branca ou vermelha.Todos os entrevistados relataram saber extrair o óleo e que esta é uma atividade realizada principalmente pelas mulheres. As etapas são: coleta das sementes, cozimento, secagem, descascamento, preparo da massa e escorrimento do óleo. Estas informações facilitam o manejo da atividade nessas áreas, valorizam o conhecimento tradicional associado e o empoderamento feminino na exploração de óleos de sementes florestais. Podendo alavancar a organização social para a comercialização de um produto amazônico de forma sustentável, mantendo a floresta em pé

    Produção de sementes de andiroba na APA da Fazendinha, Macapá-AP.

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    O presente estudo está sendo realizado na APA (Área de Proteção Ambiental) da Fazendinha, visando quantificar a produção de sementes de andiroba (Carapa sp.), avaliar aspectos de sua biometria e verificar se a produção pode ser relacionada ao diâmetro das andirobeiras. Para isso foram selecionadas e cercadas trinta árvores adultas e produtivas. Nessas árvores foram realizadas as coletas dos frutos e sementes. Esse material passou por um processo de triagem, que consiste em separar as sementes sadias das deterioradas. Após esse procedimento, houve a contagem e pesagem de todas as sementes. Para a determinação do peso seco, amostras contendo 25 sementes por árvore foram secas em estufa de drculação forçada de ar a 70° e, até peso constante. Durante as coletas realizadas no período de maio a junho de 2009. O peso fresco total variou de 0,352 kg a 36,315 kg por andirobeira. Houve grande variação na capacidade produtiva de um indivíduo para outro. O peso seco variou de 0,160 kg a 23,452 kg. Durante os 3 meses, as trinta andirobeiras produziram um total de 243,043 kg e 11.977 sementes. Não foi possível evidenciar uma relação linear entre a produção de sementes e o DAP das andirobeiras. Os resultados apresentados nesse estudo são preliminares, sendo que para a obtenção de dados mais consistentes é necessário o monitoramento da espécie por vários anos, de maneira a abranger possíveis variações sazonais, para que se possa estimar com confiabilidade a capacidade produtiva das andirobeiras da APA da Fazendinha

    Saberes tradicionais em uma unidade de conservação localizada em ambiente periurbano de várzea: etnobiologia da andirobeira (Carapa guianensis Aublet).

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    As interações entre povos e comunidades tradicionais que convivem com a floresta e com populações urbanizadas ameaçam a manutenção dos saberes tradicionais associados ao uso dos recursos naturais. A partir desse pressuposto, o artigo identifica o conhecimento ecológico local (CEL) sobre as andirobeiras (Carapa guianensis Aublet), o uso dos produtos provenientes da espécie, o conhecimento sobre a extração do óleo de andiroba e a manutenção desse hábito na Área de Proteção Ambiental (APA) da Fazendinha, Amapá. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas com 84 moradores e três grupos focais. Os resultados mostram que, aproximadamente, 76% dos moradores possuem CEL sobre a espécie e indicam como seus principais produtos o óleo das sementes e a madeira, enquanto 64% conhecem o processo de extração do óleo e 30% mantêm o hábito da extração. Os mais jovens conhecem o óleo, porém a maioria não vivenciou integralmente o processo de extração. Constatou-se que o CEL sobre as andirobeiras e a extração do óleo tende a se perder através das gerações, como consequência da urbanização da área e do uso limitado desse recurso florestal, principalmente devido à falta de informação dos moradores da APA sobre seu direito de uso do recurso

    Produção de serapilheira sob andirobeiras da várzea da APA da Fazendinha, Macapá - AP.

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    O local deste estudo é a Área de Proteção Ambiental (APA) da Fazendinha, em que predomina o ecossistema de várzea, onde são encontradas várias espécies florestais de interesse econômico, dentre elas as andirobeiras (Carapa sp.). As andirobeiras são árvores bem conhecidas dos amazônidas pela sua madeira de qualidade e sementes, das quais se extrai um óleo muito usado para a fabricação de produtos fitoterápicos e fitocosméticos. Este trabalho tem como objetivo avaliar se a produção de serrapilheira pode ser relacionada à produção de sementes pelas andirobeiras. A APA da Fazendinha está localizada no município de Macapá, estado do Amapá, às margens do rio Amazonas, sofrendo influência direta de suas águas, apresentando-se como um depósito de sedimentos carreados pelas águas deste majestoso rio. O solo é classificado como Gleyssolo, o clima da região é do tipo Equatorial (quente e úmido), com temperatura variando entre 26 a 380 graus. De acordo com os resultados preliminares obtidos até o momento, observa-se que a produção de serapilheira, assim como a produção de sementes varia de andirobeira para andirobeira. Nota-se, de um modo geral, que as árvores que apresentaram decréscimo na produção de sementes foram aquelas que apresentaram maior produção de serapilheira. Tal fato evidência o início o processo reprodutivo das andirobeiras. Uma análise mais completa para afirmar como a produção de andirobeiras está relacionada com a deposição de serapilheira e a ciclagem de nutrientes necessita de maior período de coleta de dados, inclusive para discussão de padrões sazonais em função de variações climáticas nas diferentes estações do ano

    Guia prático para o manejo sustentável de andirobeiras de várzea e para a extração do óleo de suas sementes.

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    Azeite de andiroba: um óleo de muitos usos: principais características da andirobeira; área onde será realizado o manejo para extração do óleo; escolha das andirobeiras; época de coleta de sementes; tratamento contra a broca-de-andiroba e lavagem das sementes; rendimento; extração artesanal do óleo de andiroba; cozimento e repouso; descascamento e preparo da massa; procedimentos durante o processo da descida do óleo; recipiente de armazenamento; extração à sombra ou ao sol?bitstream/item/132757/1/CPAF-AP-2015-Cartilha-andiroba-V5.pd

    Uso de coletores para estimar a produção de sementes de andiroba na APA da Fazendinha, Macapá - AP.

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    O presente estudo foi realizado na Área de Proteção Ambiental (APA) da Fazendinha com o objetivo de quantificar a produção de sementes de andiroba por meio de coletores suspensos do solo, verificando a efetividade dos coletores em estimar a produção total das andirobeiras. Para a análise da produção foram selecionadas trinta andirobeiras produtivas, sendo estas cercadas com tela plástica de 1,20 m. Dessas trinta, foram sorteadas vinte andirobeiras para instalação dos coletores. Em cada uma foram colocados dez coletores de 1m2 suspensos do solo. As coletas foram realizadas quinzenalmente durante o período de 'maio a julho de 2009, sendo que após cada coleta era realizada a triagem, contagem e pesagem das sementes. No total, foram coletadas 8955 sementes, sendo 730 nos coletores e 8225 no chão. Houve uma relação significativa entre o total de sementes coletado sob as andirobeiras e o total de sementes calculado usando o número de sementes que caiu nos coletores de cada andirobeira multiplicado pela sua respectiva área de copa. A análise de variância da regressão linear mostrou que a significância da relação pode ser constatada tanto quando foram utilizadas todas as coletas, quanto quando foram utilizados os totais por andirobeira. Apesar do pouco tempo de coleta de dados e do ajuste das equações ainda não estar otimizado, os resultados permitem inferir que o uso dos coletores para estimar a produção de sementes de andiroba pode gerar resultados confiáveis. No entanto, a metodologia necessita de alguns ajustes, principalmente em relação ao número e posicionamento dos coletores, para melhorar sua capacidade preditiva

    Variações anuais na produção de frutos de castanha-da-amazônia no sul do Amapá.

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    A castanha-da-amazônia é uma espécie típica da região. Além da sua importância para o setor alimentício e de cosméticos, também é considerada alimento funcional e pode prevenir algumas enfermidades. Com isso, tem aumentado a demanda pela produção de castanha. Todavia, estudos sobre a variação anual na oferta de castanha ainda são incipientes. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a produção de frutos da castanheira, ao longo dos anos e em diferentes ambientes no sul do Amapá

    Relação do crescimento inicial da castanheira-da-Amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) com atributos do solo.

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    A regeneração natural e o crescimento de castanheiras em áreas de capoeiras podem ser maiores do que na floresta madura. Entender como os fatores ambientais estão relacionados com a dinâmica da regeneração de castanheiras é importante para orientar seu manejo. Verificar quais atributos do solo podem estar mais associados ao crescimento inicial da castanha-da-amazônia em área de capoeira.Resumo 2834
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