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Relações entre migmatização e deformação na região de Banabuiù (Domínio Ceará Central, Brasil)
A região de Banabuiú localiza-se no Domínio Ceará Central (DCC), NE do Brasil e é
constituída, em grande parte da sua extensão, por uma sequência sedimentar turbidítica de idade
paleoproterozóica, intensamente deformada e metamorfizada durante a orogenia brasiliana (ca. 600
Ma). O metamorfismo regional de alto grau (topo da fácies anfibolítica / fácies granulítica) atingiu as
condições de fusão parcial e deu origem a um complexo gnáissico-migmatítico, composto por
metatexitos estromáticos, diatexitos “schlieren” e diatexitos nebulíticos. Os contactos entre os
diferentes tipos litológicos são geralmente transicionais, embora tenha sido possível individualizar
faixas alternadas de metatexitos e diatexitos à escala cartográfica. Nos metatexitos estromáticos,
reconhecem-se com facilidade três componentes principais (a) o hospedeiro metassedimentar
(paleossoma), formado por uma alternância de metapelitos e metagrauvaques, com intercalações
pontuais de quartzitos e de rochas calcosilicatadas; (b) o fundido (leucossoma), representado por
veios quartzo-feldspáticos, frequentemente pegmatíticos e (c) o resíduo refractário (melanossoma),
constituído por finos leitos pelíticos envolvendo os leucossomas. Em contraste, os diatexitos são
texturalmente muito mais heterogéneos, contêm maiores proporções de leucossoma (>30%) e não
preservam as estruturas pré-migmatização.
As observações realizadas no campo permitiram identificar três gerações de leucossomas. A
primeira está associada à primeira fase de deformação (D1) e é marcada pela presença de veios de
leucossomas com espessura centimétrica, indicando que o início da fusão parcial das litologias
férteis da crusta terá ocorrido precocemente durante o engrossamento crustal. O segundo evento
de deformação (D2) é responsável pelo dobramento do bandado migmatítico D1 e pela formação de
abundantes quantidades de fundido. O último episódio de deformação dúctil (D3) parece estar
relacionado com a actuação da zona de cisalhamento de Orós (ZCO), que limita a área estudada a
este. Deu origem a dobras com planos axiais de direcção N-S a N30E, inclinação próxima de 90 e
eixos mergulhantes para norte e para sul. As lineações minerais e de estiramento, quando visíveis,
têm orientação N-S e baixo ângulo de mergulho para sul ou para norte. Durante a D3, formaram-se
leucossomas concordantes e discordantes com as estruturas D3. À escala regional, o bandado
migmatítico (D2+D3) é a estrutura dominante tanto nos diatexitos como nos metatexitos e chega a
adquirir um carácter milonítico nas zonas em que a deformação D3 é mais intensa. A proporção de
fundido parece aumentar progressivamente desde a D1 até às fases mais tardias (D2 e D3) e terá
culminado com a formação de um granito anatéctico de tipo S que aflora no sector ocidental da
região
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