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Possibility of vertical transmission of caprine arthritis-encephalitis virus in neonate kids
Prevalência de anticorpos contra os vírus da influenza, da arterite viral e herpesvírus em eqüinos do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
Fagocitose intensificada de Corynebacterium pseudotuberculosis por células da série monócito-macrófago de caprinos naturalmente infectados pelo vírus da artrite encefalite
Prevalência de anticorpos contra o vírus da arterite equina nas mesorregiões Noroeste, Centro Ocidental e Norte Central do Paraná
Clinical features of caprine arthritis-encephalitis infections Aspectos clínicos da artrite-encefalite dos caprinos
In a clinical survey of caprine arthritis-encephalitis in 14 naturally infected herds in the State of São Paulo, Brazil, 17.1% (64/374) of seroreagents presented the articular form of the disease and 6.6% (17/249) of the seroreagent females presented the mammary form of the disease.Caprinos de 14 plantéis localizados no estado de São Paulo, naturalmente infectados pelo vírus da artrite-encefalite dos caprinos, foram clinicamente avaliados. Demonstrou-se que 17,1% (64/374) dos caprinos sororreagentes apresentavam a forma clínica articular da enfermidade e que 6,6% (17/249) das cabras sororreagentes apresentavam a forma mamária
Possibility of vertical transmission of caprine arthritis-encephalitis virus in neonate kids Possibilidade de transmissão vertical do vírus da artrite-encefalite dos caprinos em cabritos
Estudou-se a capacidade do vírus da artrite-encefalite dos caprinos (CAEV) infectar o feto ou o cabrito neonato pela via de transmissão transplacentária ou no momento do parto. Foram utilizados 26 cabritos recém-nascidos, filhos de cabras sororreagentes aos antígenos do CAEV e que nasceram de partos eutócicos. Na pesquisa de anticorpos séricos anti-CAEV, foi utilizada a técnica de imunodifusão em gel de ágar. Nenhum cabrito nasceu sororreagente aos antígenos do vírus, indicando que a possibilidade de transmissão vertical transplacentária da infecção foi menor do que 3,8% (< 1:26)
Ocorrência de equídeos soropositivos para os vírus das encefalomielites e anemia infecciosa no Estado de Mato Grosso
O presente trabalho determinou a ocorrência de equídeos com sorologia positiva para os vírus das encefalomielites virais dos tipos Leste (EEL), Oeste (EEO) e Venezuelana (EEV) e Anemia Infecciosa (AIE) nos biomas Amazônico, Pantaneiro e Cerrado do Estado de Mato Grosso. A detecção de anticorpos para AIE foi realizada em 886 soros pela prova de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), enquanto que para EEL, EEO e EEV foi realizada em 473 soros pela Microtécnica de Soroneutra-lização viral em culturas de células VERO. Para AIE, 46 (5,1%) equídeos foram positivos, não sendo observados animais positivos da região amazônica e a maior frequência ocorrendo no ambiente do pantanal com 36,6% de animais positivos (P 0.05) de animais positivos para EEV, com 4,1%, 6,4% e 10,3% para o pantanal, cerrado e amazônia, respectivamente. Embora não apresentando equídeos reagente ao vírus da AIE na região amazônica, a presença de positivos em Mato Grosso encontra-se dentro do relatado no Brasil. O comportamento diferenciado do vírus da EEL e EEV nos três ecossistemas estudados reforça a presença de animais reservatórios, condições ambientais e climáticas que favorecem a proliferação de vetores que propiciam a infecção pelos vírus no Estado de Mato Grosso
PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS CONTRA OS AGENTES DA MAEDI-VISNA E CLAMIDOFILOSE EM OVINOS NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MG
RESUMO Objetivou-se com este estudo realizar o primeiro inquérito soro-epidemiológico para o vírus da maedi-visna e Chlamydophila spp. em 12 rebanhos de ovinos do Município de Uberlândia, MG. Foram utilizadas 334 amostras de soro sanguíneo de ovinos e aplicou-se um inquérito epidemiológico a cada propriedade. Os testes realizados para a pesquisa de anticorpos contra o vírus da maedi-visna e Chlamydophila spp. foram imunodifusão em gel de ágar (IDGA) e reação de fixação do complemento (RFC), respectivamente. Não foram detectados ovinos reagentes para maedi-visna. Verificou-se uma prevalência de 3,3% para Chlamydophila spp., com títulos variando de 32 a 64. Não houve diferença estatística significativa (p > 0,05) para os fatores de risco analisados. Ressalta-se a importância dos sistemas de vigilância epidemiológica para atuar no controle dessas infecções, evitando a introdução do vírus da maedi-visna e uma maior propagação da Chlamydophila spp. neste município.</jats:p
INFLUÊNCIA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E CELULARES DO LEITE DE CAPRINOS
RESUMO Com o objetivo de avaliar a influência da infecção pelo Vírus da Artrite Encefalite Caprina (VAEC) nas características físico-químicas e celulares do leite foram colhidas 97 amostras de leite de cabras das raças Saanen e Pardo Alpina, sendo as amostras divididas em 3 grupos experimentais. O Grupo 1 foi composto de 36 amostras de leite de glândulas mamárias consideradas clinicamente sadias, sem crescimento bacteriano e provenientes de fêmeas reagentes ao antígeno do VAEC (soronegativas); o Grupo 2 foi composto de 49 amostras de leite de glândulas mamárias com consistência normal da mama (macia), sem crescimento bacteriano e provenientes de fêmeas reagentes ao antígeno do VAEC (soropositivas) e o Grupo 3 foi composto de 12 amostras de leite de glândulas mamárias com endurecimento difuso da mama (Mamite Indurativa), sem crescimento bacteriano e provenientes de fêmeas reagentes ao antígeno do VAEC (soropositivas). As amostras foram colhidas na sala de ordenha, imediatamente antes da ordenha do animal, sendo as seguintes características do leite determinadas: pH, eletrocondutividade, cloretos, lactose, índice cloretos/ lactose, gordura, proteína, sólidos totais, contagem de células somáticas e exame microbiológico. Do total de 97 glândulas palpadas, observou-se que o endurecimento difuso da glândula mamária foi diagnosticado em 19,68% das cabras infectadas pelo Vírus da Artrite Encefalite Caprina (VAEC). A análise dos resultados evidenciou a significativa influência da infecção pelo vírus da Artrite Encefalite Caprina (VAEC) na composição físico-química e celular do leite de caprinos, pois: a) os valores de eletrocondutividade, os teores de cloretos e a contagem de células somáticas foram maiores nas cabras infectadas pelo VAEC com ou sem sinais de endurecimento difuso da mama; b) os valores de lactose foram menores nas cabras infectadas pelo VAEC com ou sem sinais de endurecimento difuso da mama; c) os valores de proteína, gordura e sólidos totais foram menores somente no grupo de cabras infectadas pelo VAEC com sinais de endurecimento difuso da mama; c) os valores do pH não sofreram influência da infecção pelo VAEC.</jats:p
