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Vacinação contra hepatite B e exposição ocupacional no setor saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais
OBJETIVO: Identificar fatores associados à vacinação contra hepatite B em trabalhadores da saúde. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.808 trabalhadores da saúde do setor público de Belo Horizonte, MG, em 2009. Questionário autoadministrado foi usado e a situação vacinal foi analisada considerando características sociodemográficas, estilo de vida, características e condições de trabalho. Análises estatísticas univariada (p < 0,20) e múltipla foram realizadas utilizando regressão de Poisson (p < 0,05) para avaliação de fatores associados à vacinação. RESULTADOS: Declararam ter sido vacinados 85,6% dos trabalhadores, 74,9% dos quais receberam esquema completo da vacina. Não ter sido vacinado associou-se a não ter companheiro, a escolaridade em nível médio/técnico ou superior incompleto e a características do trabalho, como atuar na vigilância ou setor administrativo/serviços gerais e não utilizar equipamentos de proteção individual. CONCLUSÕES: Foram identificados grupos com menor cobertura vacinal. São necessários esforços para garantir o acesso e a adesão à vacinação a todos os grupos ocupacionais.OBJECTIVE: To identify factors associated with vaccination against hepatitis B among healthcare workers. METHODS: This was a cross-sectional study on 1,808 public-sector healthcare workers in Belo Horizonte, Southeastern Brazil, in 2009. A self-administered questionnaire was used and the vaccination situation was analyzed taking sociodemographic characteristics, lifestyle and working conditions and characteristics into consideration. Univariate (p < 0.20) and multiple (p < 0.05) statistical analyses were performed using Poisson regression to evaluate factors associated with vaccination. RESULTS: Of the workers, 85.6% declared that they had been vaccinated, although only 74.9% of the vaccinated professionals had received a complete imunization schedule. Not having been vaccinated was associated with not having a partner; having high school, technical or incomplete higher education level; work characteristics such as working in surveillance or the administrative/general services sector; and not using personal protection equipment. CONCLUSIONS: Groups with lower vaccination coverage were identified. Efforts are required to ensure access and adherence to vaccination among healthcare workers, such as awareness-raising mechanisms.OBJETIVO: Identificar factores asociados con la vacunación contra hepatitis B en trabajadores de la salud. MÉTODOS: Estudio transversal con 1.808 trabajadores de la salud del sector público de Belo Horizonte, Sudeste de Brasil, en 2009. Se usó cuestionario auto-administrado y se analizó la situación de la vacunación considerando características sociodemográficas, estilo de vida, características y condiciones de trabajo. Se realizaron análisis estadísticos univariado (p< 0,20) y múltiple utilizando regresión de Poisson (p< 0,05) para evaluación de factores asociados con la vacunación. RESULTADOS: Declararon haber sido vacunados 85,6% de los trabajadores, 74,9% recibieron esquema completo de vacunación. No haber sido vacunado se asoció a no tener compañero, a la escolaridad en nivel medio/técnico o superior incompleto y a características de trabajo, como actuar en la vigilancia o sector administrativo/servicios generales y no utilizar equipamientos de protección individual. CONCLUSIONES: Se identificaron grupos con menor cobertura de vacunación. Son necesarios esfuerzos para garantizar el acceso y la adhesión a la vacunación entre los trabajadores de la salud, como ejemplo de mecanismos de sensibilización
Atendimento e seguimento clínico especializado de profissionais de enfermagem acidentados com material biológico
O presente trabalho trata-se de estudo de corte transversal, com objetivo de avaliar a conduta dos profissionais de enfermagem vítimas de acidentes com material biológico, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no estado de São Paulo, referente ao atendimento e ao seguimento clínico especializado. A população foi composta por 1.215 profissionais de enfermagem, entrevistados entre os anos de 2010 e 2011, dos quais 636 (52,3%) sofreram acidentes com material biológico e 182 (28,6%) não procuraram atendimento no serviço especializado. O motivo mais frequentemente relatado foi atribuir pouco risco ao acidente. Assim, acredita-se que os motivos alegados pelos profissionais para não procurarem o atendimento, para não completarem a terapêutica e nem o seguimento clínico podem contribuir para a proposição de estratégias capazes de aumentar a adesão às medidas profiláticas após exposição ocupacional a material biológico