217 research outputs found

    Alimentacao do tucunare Cichla sp. (Pisces, cichlidae) um peixe introduzido no Pantanal, Brasil.

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    Com o objetivo de estudar a alimentacao do tucunare (Cichla sp.) no Pantanal, foram realizadas cinco coletas entre novembro/1992 e junho/1994. Foram capturados 425 especimes, destes 207 apresentaram conteudo estomacal. Foram analisadas a Frequencia de Ocorrencia (FO), Volume Relativo (Vr) e "Indice Alimentar" (IA). Os peixes foram o principal item alimentar (FO=97,10%, Vr=96,45, IAi=99,81%), seguido de "restos vegetais", (FO=6,28%, Vr=2,49, IAi=16%) e camaroes (FO=1,93%, Vr=1,04, IAi=2%). Foram identificadas 21 especies de peixes no conteudo estomacal do "tucunare". Curimatella dorsalis foi a presa predominante em numero de individuos (18,75%) e em biomassa (28,81%). A familia mais representativa em biomassa foi Curimatidae (27,36%) e Cichlidae (26,93%); em numero de individuos, Sternopygidae foi mais representada (26,66%), seguida de Cichlidae e Curimatidae, com 15,55%. Os resultados permitem caracterizar o tucunare como piscivoro generalista.bitstream/item/37429/1/BP23.pd

    Distribuicao espacial do tucunare, Cichla sp (Pisces, cichlidae), peixe amazonico introduzido no Pantanal, Brasil.

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    O tucunare, uma especie exotica, introduzido da bacia Amazonica, tem sido observado no Pantanal desde 1982 no Rio Piquiri, na divisa dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Entre novembro de 1992 e janeiro de 1994 foram realizadas 5 campanhas ao longo da bacia do rio Piquiri e no rio Sao Lourenco, acima e abaixo da sua juncao com o rio Piquiri. Exemplares de tucunare foram encontrados em lagos marginais, sugerindo que possivelmente utilizam o rio somente como "corredor". Os limites da distribuicao foram definidos como: 17o28'59"S, 55o13'45"O (abertura da passagem subterranea do rio Correntes); 17o21'20"S, 54o30'25"O (cachoeira Itiquira); 17o18'44"S, 56o43'24"O (boca do rio Piquiri). Portanto, ocorrendo somente na bacia do Piquiri. A transparencia (medida atraves do disco de Secchi) do rio Sao Lourenco e menor que a do rio Piquiri, (22 e 39 cm, e 50 e 70 cm, respectivamente). A baixa transparencia e o reduzido numero de ambientes lenticos, o habitat preferencial das especies, e a longa distancia entre os mesmos no rio Sao Lourenco, podem estar atuando como uma barreira a dispersao do tucunare.bitstream/item/37428/1/BP24.pd

    Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul SCPESCA/MS - 9 - 2002.

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    Neste boletim encontram-se as informações sobre a pesca profissional e esportiva coletadas e analisadas pelo Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul (SCPESCA/MS), para o ano de 2002. Os dados obtidos foram provenientes do pescado capturado em toda a Bacia do Alto Paraguai em Mato Grosso do Sul e vistoriado pela Polícia Militar Ambiental/MS. Foi registrado um total de 686 t de pescado, do qual 312 t (45%) foram capturados pela pesca profissional e 374 t (55%) pela pesca esportiva. As espécies mais capturadas foram pintado Pseudoplatystoma corruscans (145 t, 27%), pacu Piaractus mesopotamicus (125 t, 24%), cachara Pseudoplatystoma fasciatum (54 t, 10%) e piavuçu Leporinus macrocephalus (41 t, 8%). Os rios que mais contribuíram foram Paraguai (253 t, 48%) e Miranda (125 t, 24%). Um total de 29.683 pescadores esportivos visitaram o Estado, provenientes, principalmente, de São Paulo (62%) com pico de ocorrência no mês de setembro. O número total de pescadores profissionais registrados foi de 1.272. Em mediana, mensalmente, os pescadores profissionais realizaram viagens com duração de 8 a 12 dias capturando entre 61,2 e 100,3 kg/pescador.viagem, com rendimento entre 7,35 e 13,22 kg/pescador.dia. Os pescadores esportivos, por sua vez, realizaram viagens com duração de 4 a 5 dias capturando entre 9,0 e 13,2 kg/pescador.viagem, com rendimento entre 2,12 e 2,97 kg/pescador.dia. De maneira geral, os dados de 2002 indicaram a mesma tendência observada nos anos anteriores em relação à diminuição na captura do dourado Salminus maxillosus pela pesca total, o que levou ao aumento do tamanho mínimo de captura para esta espécie, a vigorar a partir de 2004.bitstream/item/37403/1/BP47.pd

    Analysis of bed material of Tanaro River (north -western Italy)

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    Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul SCPESCA/MS - 6 - 1999.

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    Neste estudo encontram-se informações sobre a pesca profissional e esportiva, oficialmente vistoriadas pela Polícia Militar Ambiental/MS na Bacia do Alto Paraguai, coletadas e analisadas pelo Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul (SCPESCA/MS), no ano de 1999. Foram capturados 1.537 t de pescado sendo 20,8% pela pesca profissional e 79,2% pela esportiva. As espécies mais capturadas foram: pacu Piaractus mesopotamicus (361 t, 25,6%) e pintado Pseudoplatystoma corruscans (206 t, 14,9%), sobretudo nos rios Paraguai e Miranda. Um total de 58.966 pescadores esportivos visitaram o Estado, oriundos principalmente de São Paulo (66,1%). Em mediana, os pescadores profissionais capturaram entre 54 e 90 kg/pescador.viagem e os pescadores esportivos entre 19 e 24 kg/pescador.viagem. Efetuou-se a avaliação do nível de exploração dos estoques para as treze espécies mais importantes, indicando sobrexploração somente para os estoques do pacu e, talvez, início para o jaú. Para o pacu, a captura máxima sustentável (YMSY) foi estimada em 405 toneladas/ano, sujeita a um esforço de pesca (fMSY) de 156.700 pescadores x dias de pesca.bitstream/item/37417/1/BP35.pd

    Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul SCPESCA/MS-5-1998.

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    Neste estudo encontram-se as informacoes sobre a pesca profissional e esportiva coletadas e analisadas pelo Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul (SCPESCA/MS), para o ano de 1998. Essas informacoes foram obtidas para todo o pescado capturado na Bacia do Alto Paraguai (BAP), oficialmente vistoriado pela Policia Militar Ambiental/MS e desembarcado no Estado. Foi registrado um total de 1.539 t de pescado, do qual 19,6% correspondem a pesca profissional e 80,4% a esportiva. As especies mais capturadas foram: pacu Piaractus mesopotamicus (363 t, 25,4%), pintado Pseudoplatystoma corruscans (230 t, 16,1%), piavucu Leporinus macrocephalus (162 t, 11,4%), dourado Salminus maxillosus (160 t, 11,2%), barbado Pinirampus pirinampu (101 t, 7,1%) e cachara Pseudoplatystoma fasciatum (79 t, 5,5%). Os rios que mais contribuiram foram: Paraguai (718 t, 50,2%) e Miranda (411 t, 28,9%). Um total de 56.713 pescadores esportivos visitaram o Estado, com maior concentracao nos meses de julho a outubro, provenientes principalmente de Sao Paulo (67,8%), Parana (13,5%) e Minas Gerais (8,8%). Em mediana, mensalmente, os pescadores profissionais realizaram viagens de pesca com duracao de cinco a nove dias, capturando entre 55,53 kg/pescador/viagem e 102,3 kg/pescador/viagem e entre 6,35 kg/pescador/dia e 22,5 kg/pescador/dia; os pescadores esportivos realizaram viagens de pesca com duracao de cinco dias, capturando entre 19,9 kg/pescador/viagem e 23,3 kg/pescador/viagem e entre 4,1 e 4,8 kg/pescador/dia. Comparando-se os dados dos anos de 1994 a 1998, obteve-se um perfil da pesca, identificando-se algumas tendencias. Por meio do modelo sintetico de Schaefer, efetuou-se a avaliacao do nivel de exploracao dos estoques pesqueiros para as treze especies mais importantes, indicando sobreexploracao somente para os estoques do pacu e, talvez, inicio para o jau. Ajustou-se a seguinte equacao para o pacu: Y = 6 . f - 2,059 . 10 -5 - f2 (n = 5, r = 0,86, P = 0,060), onde Y = captura anual em quilogramas e f = numero de pescadores x numero de dias de pescaria. Sua captura maxima sustentavel (Ymsy) foi estimada em 437 toneladas/ano, sujeita a um esforco de pesca (fMSY) de 146.000 pescadores x dias de pesca, valores ultrapassados em 1998 em que foram capturadas 231 toneladas de pecu mediante um esforco de pesca de 308.000 pescadores x dias de pescaria. Em funcao desses resultados, foram feitos aconselhamentos para aumentar o tamanho minimo de captura de jau e pacu, a fim de diminuir o esforco de pesca, que foram discutidos e acatados pelo recem-criado Conselho Estadual de Pesca de MS, modificando-se a legislacao

    Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul SCPESCA/MS 7 - 2000.

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    Neste estudo encontram-se as informações sobre a pesca profissional e esportiva coletadas e analisadas pelo SISTEMA DE CONTROLE DA PESCA DE MATO GROSSO DO SUL - SCPESCA/MS em 2000, obtidas para todo o pescado capturado na Bacia do Alto Paraguai - BAP, oficialmente vistoriado pela Polícia Militar Ambiental/MS e desembarcado no Estado. Foi registrado um total de 934t de pescado, onde 33% (306 t) correspondem à pesca profissional e 67% (628 t) à esportiva. As espécies mais capturadas foram: pintado Pseudoplatystoma corruscans (178t; 22,3%), pacu Piaractus mesopotamicus (158 t; 19,8%) e cachara Pseudoplatystoma fasciatum (140 t; 17,6%). Os rios que mais contribuíram foram Paraguai (380 t; 47,6%) e Miranda (179 t; 22,5%). Um total de 42.847 pescadores esportivos visitou o estado de Mato Grosso do Sul, concentrado sobretudo em setembro e outubro, provenientes principalmente de São Paulo (63%). Mensalmente, em mediana, os pescadores profissionais capturaram entre 59,6 e 82,5 kg/pescador.viagem e entre 7,0 e 12,0 kg/pescador.dia, pescado durante 6 a 11 dias/pescaria; os pescadores esportivos capturaram entre 13,5 e 16,0 kg/pescador.viagem e entre 2,8 e 3,8 kg/pescador.dia, pescando durante 4 a 5 dias/pescaria. Comparando-se os dados dos anos de 1994 a 2000, obteve-se um perfil da pesca, identificando-se suas principais tendências.bitstream/item/37414/1/BP38.pd

    Origem, destino e variação do número anual de pescadores amadores no Pantanal, MS.

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    O estudo dessas informações, que ajudam a compreender como e quando ocorre o fluxo de pescadores, pode contribuir para a gestão da pesca amadora na bacia, bem como para o planejamento das atividades pelos empresários do setor turístico pesqueiro

    La identificación del uso de fuentes secundarias de materiales líticos asistida por SIG: el Arroyo Chasicó (Argentina) como caso de estudio

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    The aim of this paper is to present the methodology deployed in the Chasicó basin (southern Pampas, Argentina) in order to discuss the differential contribution of primary and secondary lithic sources in the spatial and technological organization of late Holocene hunter-gatherers societies. Such methodology is based on the comparative analysis of curves constructed with data obtained from virtual transects traced over continuous spatial models representing different properties of regional lithic landscapes. Those models were created by interpolation using a technique called Inverse Distance Weighted (IDW) from scattered information recovered at point locations (i.e. archaeological sites and localities; n = 12). Investigated raw materials were rhyolites and two varieties of quartzites, and the monitored variables were relative frequency (F%), relative weight (P%) and cortex index (IC). Our results suggest that both varieties of quartzites were mainly procured from secondary sources distributed along the basin and that rhyolites were mostly obtained from primary sources located at the headwaters.El objetivo de este trabajo es presentar la metodología implementada en la cuenca del Arroyo Chasicó (sur de la Región Pampeana Argentina), orientada a discutir el uso diferencial de fuentes de materias primas líticas primarias y secundarias en relación con la organización espacial y tecnológica en sociedades cazadoras-recolectoras del Holoceno tardío. La metodología se basa en el análisis comparativo de curvas construidas con datos procedentes de transectos virtuales, trazados sobre modelos espaciales continuos representando diferentes propiedades de los “paisajes líticos” del área de estudio. Tales modelos se generaron por interpolación mediante la técnica denominada Inverse Distance Weighted (IDW) a partir de información procedente de localizaciones puntuales (i.e. sitios y localidades arqueológicos; n = 12). Las materias primas investigadas fueron riolitas y dos variedades de cuarcita y las variables consideradas fueron frecuencia relativa y peso relativo, expresadas ambas en términos porcentuales (F% y P%, respectivamente) e índice de corteza (IC). Los resultados obtenidos indican que, para ambas variedades de cuarcitas, la explotación de fuentes secundarias —distribuidas a lo largo de la cuenca— fue mayor que la de las primarias, mientras que las riolitas fueron obtenidas, principalmente, de las fuentes primarias situadas en las cabeceras
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