4 research outputs found

    Insegurança alimentar de famílias residentes numa comunidade de zona rural de Vitória da Conquista - BA

    Get PDF
    Este estudo estimou a prevalência da Insegurança Alimentar (IA) nas famílias residentes na comunidade Riachinho II, zona rural do município de Vitória da Conquista, BA. Foi realizado um estudo seccional, tipo censo, em junho de 2014, com duração de 7 dias. Foram estudadas características do domicílio e socioeconômicas através de um questionário adaptado a partir da Pesquisa Nacional de Saúde e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. As variáveis foram descritas através da frequência e intervalo de confiança 95%. A prevalência de IA foi estimada em seus diversos níveis e foi realizada análise bivariada com as variáveis do estudo. O teste qui-quadrado foi utilizado para verificar a associação com o desfecho. IA esteve presente em 65,9% das famílias, 12,2% em estado grave. Observou-se que as variáveis tipo de piso, participação em programas assistenciais do governo e nível econômico apresentaram associação estatística significativa com IA. Conclui-se que o direito humano à alimentação adequada não está sendo garantido na comunidade estudada, pois as famílias têm preocupação com a obtenção de alimentos, com a restrição e/ou deficiência quantitativa do alimento, e, até mesmo, com a fome, presente em uma parcela importante dos domicílios

    Insegurança alimentar em comunidades rurais no Nordeste brasileiro: faz diferença ser quilombola?

    No full text
    Resumo: Este artigo objetivou identificar a prevalência de insegurança alimentar em uma área rural do Nordeste do Brasil e investigar este desfecho de acordo com a residência em comunidades quilombolas e não quilombolas. Foi um estudo transversal com 21 comunidades rurais, sendo nove quilombolas, em 2014, utilizando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Foram estimadas prevalências e razões de prevalência para insegurança alimentar, e a análise múltipla foi conduzida por regressão de Poisson com variância robusta. A situação de insegurança alimentar foi encontrada em 52,1% das famílias estudadas, sendo 64,9% entre quilombolas e 42% entre as demais. Insegurança alimentar foi associada a ser quilombola (RP = 1,25); ter nível econômico mais baixo (RP = 1,89; 2,98 e 3,22 para os níveis C2, D e E, respectivamente); ser beneficiário do Programa Bolsa Família (RP = 1,52); e ter quatro residentes ou mais no domicílio (RP = 1,20). A prevalência de insegurança alimentar foi elevada em toda a população, no entanto as comunidades quilombolas, apesar de pertencerem à mesma área de abrangência das outras comunidades, apresentaram uma prevalência ainda maior de insegurança alimentar, reforçando a vulnerabilidade dessa população
    corecore