8 research outputs found

    Combinações entre cultivares, ambientes, preparo e cobertura do solo em características agronômicas de alface.

    Get PDF
    Objetivou-se identificar combinações entre cultivares, ambientes de cultivo e preparo e cobertura de solo capazes de melhorar o desempenho agronômico e aumentar a produtividade da cultura da alface em cultivo orgânico. A pesquisa foi conduzida na Universidade Federal do Acre, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, com parcelas subdivididas para cada experimento (campo e casa de vegetação), com quatro repetições. Em cada experimento, três cultivares de alface (Simpson, Marisa e Vera), constituindo as sub-parcelas, foram sorteadas nas parcelas, representadas por quatro preparos e cobertura do solo (encanteiramento com cobertura de palha de arroz, polietileno prateado, solo descoberto e plantio direto). A produtividade comercial de alface foi de 12,3 t ha-1 em cultivo protegido e de 7,9 t ha-1 em campo. O cultivo protegido promoveu melhor desenvolvimento das plantas, caracterizado por maior massa da matéria fresca e seca da parte aérea, massa da matéria fresca comercial e melhor classificação comercial, além de promover bom desempenho agronômico e maior produtividade em qualquer um dos preparos de solo. As cultivares Simpson e Marisa apresentaram massa da matéria seca da parte aérea semelhante e superior à ‘Vera’, porém, o crescimento do caule da ‘Simpson’ foi elevado, caracterizando pendoamento precoce, fato que reduz sua qualidade comercial. As cultivares Marisa e Vera não alongaram o caule indicando serem tolerantes às condições ambientais de Rio Branco. A cobertura do solo com casca de arroz ou plástico prateado contribuiu para minimizar os efeitos climáticos prejudiciais ao cultivo da alface em campo. O plantio direto orgânico não diferiu do plantio em canteiro descoberto

    Row spacing and pruning regimes on organically grown cherry tomato Espaçamento e sistema de condução de tomate cereja em cultivo orgânico

    No full text
    The effects of branch number and plant densities on organically grown cherry tomato yield and fruit quality were studied. Labor costs for pruning were also assessed. The essay was conducted at the experimental fields of the Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brazil, from September 2004 to January 2005. A factorial design was used combining three row spacings (0.4, 0.6 and 0.8 m), two cherry tomato cultivars (hybrid 'Super-Sweet' and a local self pollinated 'Perinha') and three pruning regimes (free growth, one branch per plant and two branches per plant). The row spacing treatment of 0.6 x 1.5 m resulted in lower number of fruits when compared to the 0.4 x 1.5 m treatment, however, producing fruits with higher individual average mass, which resulted in similar final yield. These yields were higher than the 0.8 m treatment. Yield increases due to the higher number of plants per area were mostly due to the increase of fruit number, which compensated for the decrease of fruit size and mass. The 'free growth' treatment yielded similarly to the two branches per plant treatment. The labor costs were lower under 'free growth' due to the absence of pruning. Both cultivars responded similarly to plant population and pruning regimes.<br>Com o objetivo de se avaliar o efeito do manejo e da densidade de plantio na produtividade de frutos e no custo com mão de obra em sistema orgânico de produção de tomate cereja, foi realizado um experimento no Departamento de Fitotecnia da UFRRJ, Seropédica-RJ, de setembro de 2004 a janeiro de 2005. Foram avaliados os efeitos da combinação de três sistemas de condução (sem tutoramento e sem limitação do número de hastes por planta; tutoramento com condução de uma haste por planta e, tutoramento com condução de duas hastes por planta), três espaçamentos entre plantas (0,4; 0,6 e 0,8 m) e duas cultivares de tomate cereja (Perinha Água Branca e Super Sweet). O tratamento com espaçamento de 0,6 x 1,5 m apresentou menor número total de frutos comparado ao tratamento de 0,4 x 1,5 m, porém frutos com maior massa média, resultando ao final em produtividade equivalente à do tratamento com menor espaçamento. A produtividade destes dois espaçamentos foi significativamente maior do que a do tratamento 0,8 x 1,5 m. O aumento de produtividade com o aumento da população de plantas deveu-se, principalmente, ao aumento do número total de frutos, tendo compensado a redução do tamanho e massa média dos mesmos, sem afetar a sua qualidade no que diz respeito à sua classificação quanto ao calibre. O sistema rasteiro apresentou produtividade de frutos comerciais igual à do tratamento onde as plantas foram conduzidas sob tutoramento mantendo-se duas hastes por planta e menor custo de produção devido à não realização das desbrotas e tutoramento. As duas cultivares, em geral, responderam de forma similar às variações de espaçamento e forma de condução
    corecore