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    O SENTIDO DO TRABALHO IMATERIAL NO “NOVO” CAPITALISMO MUNDIALIZADO: A RELAÇÃO ENTRE A RETÓRICA DO “FIM DO TRABALHO” E A “CAPTURA DA SUBJETIVIDADE DO TRABALHADOR”

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    Resumo             Neste trabalho estudaremos o sentido do “trabalho imaterial” na sociedade contemporânea e suas implicações na retórica do capitalismo globalizado e na organização do trabalho. Estudaremos os três principais modos de produção capitalista (fordismo, taylorismo e toyotismo), procurando extrair um substrato histórico-político que possa fundamentar a observação do “novo” capitalismo. Utilizaremo-nos dessa análise para compreender como (e porquê) o mundo do trabalho sofre suas metamorfoses (sem nunca alterar a lógica destrutiva do capital). Posteriormente, faremos uma breve análise histórica sobre o termo “trabalho” em diversos contextos sociais, percebendo perante qual paradigma estamos. Construiremos, então, uma explanação mais crítica e profunda acerca do “trabalho imaterial”. Perceberemos a problemática em que nos encontramos quando situarmos o “trabalho imaterial” na retórica capitalista contemporânea, influenciada pelos avanços tecnológicos ao ponto de imaginar o “fim do trabalho”, argumento que nada tem de inocente, pelo contrário, é figura fundamental na tarefa de “captura da subjetividade do trabalhador” – obra necessária devido ao fato de que o “novo” capitalismo precisa de um operário polivalente (que lide com mecanismos mais complexos) e não mais do “operário-massa” do fordismo, pois a fonte mais valiosa de lucro para o capitalista contemporâneo se encontra na “acumulação flexível”. Concluiremos que, longe de proporcionar melhores condições de trabalho e vida aos empregados, o “novo” capitalismo reproduziu seu sistema de exploração e precarização do trabalho, apenas adequando-o às novas exigências do mercado e intensificando o processo de perda de sentido do trabalho, situação que põe em risco o próprio conceito de “humanidade” presente no trabalhador oprimido.Palavras-chave: trabalho, sociologia, globalização, capitalismo, precarização do trabalho

    The development of HIV vector system to explore drug susceptibility and fitness of clinical isolates

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    EThOS - Electronic Theses Online ServiceGBUnited Kingdo

    O SENTIDO DO TRABALHO IMATERIAL NO “NOVO” CAPITALISMO MUNDIALIZADO: A RELAÇÃO ENTRE A RETÓRICA DO “FIM DO TRABALHO” E A “CAPTURA DA SUBJETIVIDADE DO TRABALHADOR”

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    Resumo             Neste trabalho estudaremos o sentido do “trabalho imaterial” na sociedade contemporânea e suas implicações na retórica do capitalismo globalizado e na organização do trabalho. Estudaremos os três principais modos de produção capitalista (fordismo, taylorismo e toyotismo), procurando extrair um substrato histórico-político que possa fundamentar a observação do “novo” capitalismo. Utilizaremo-nos dessa análise para compreender como (e porquê) o mundo do trabalho sofre suas metamorfoses (sem nunca alterar a lógica destrutiva do capital). Posteriormente, faremos uma breve análise histórica sobre o termo “trabalho” em diversos contextos sociais, percebendo perante qual paradigma estamos. Construiremos, então, uma explanação mais crítica e profunda acerca do “trabalho imaterial”. Perceberemos a problemática em que nos encontramos quando situarmos o “trabalho imaterial” na retórica capitalista contemporânea, influenciada pelos avanços tecnológicos ao ponto de imaginar o “fim do trabalho”, argumento que nada tem de inocente, pelo contrário, é figura fundamental na tarefa de “captura da subjetividade do trabalhador” – obra necessária devido ao fato de que o “novo” capitalismo precisa de um operário polivalente (que lide com mecanismos mais complexos) e não mais do “operário-massa” do fordismo, pois a fonte mais valiosa de lucro para o capitalista contemporâneo se encontra na “acumulação flexível”. Concluiremos que, longe de proporcionar melhores condições de trabalho e vida aos empregados, o “novo” capitalismo reproduziu seu sistema de exploração e precarização do trabalho, apenas adequando-o às novas exigências do mercado e intensificando o processo de perda de sentido do trabalho, situação que põe em risco o próprio conceito de “humanidade” presente no trabalhador oprimido.Palavras-chave: trabalho, sociologia, globalização, capitalismo, precarização do trabalho

    Conduction of light in mammalian auditory hair cells

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