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    Avaliação dos danos do DNA na mucosa esofágica e sangue periférico de portadores da doença do refluxo gastroesofágico Evaluation of DNA damage in the esophageal mucosa and peripheral blood of patients with gastroesophageal reflux disease

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    RACIONAL: A doença do refluxo gastroesofágico é a afecção digestiva de maior prevalência. Os portadores podem apresentar na evolução algumas complicações, sendo o esôfago de Barrett a de maior importância, tendo em vista seu potencial de malignidade. Todavia os processos inflamatórios do trato gastrointestinal podem apresentar degeneração maligna. OBJETIVOS: Avaliar os possíveis danos do DNA em portadores de esofagite de refluxo gastroesofágico de vários graus e verificar a aplicação do ensaio Cometa na detecção dos mesmos. MÉTODOS: Foram estudados 25 pacientes distribuídos em quatro grupos: controle (n=5), esofagite leve (n=8), esofagite severa (n=5) e câncer (n=7). O ensaio Cometa foi realizado no sangue periférico (linfócitos) e biópsia do terço distal do esôfago. RESULTADOS: O ensaio Cometa detectou danos no DNA nos pacientes com esofagite leve e severa (sangue periférico e biópsia), sendo que na esofagite severa a intensidade dos danos foi maior (p<0,05). Os danos do DNA dos pacientes com esofagite severa e câncer não mostraram diferença significativa e a intensidade dos mesmos corresponde ao ensaio Cometa classe 4 (maior que 95% de danos). CONCLUSÕES: 1) As frequências de quebras do DNA da mucosa esofágica e linfócitos estão diretamente relacionadas ao grau de inflamação; 2) a esofagite severa apresenta praticamente a mesma frequência de danos no DNA do câncer esofágico; 3) o ensaio Cometa mostrou-se muito sensível para a detecção dos danos do DNA.<br>BACKGROUND: The gastroesophageal reflux disease is the most prevalent digestive disorder. Patients with it may present some complications during its development, and Barrett's esophagus is the most important in view of its potential malignancy. However, the inflammatory processes of the gastrointestinal tract may show malignant degeneration. AIM: To assess possible DNA damage in patients with gastroesophageal reflux esophagitis of various degrees and to evaluate the application of the Comet assay in its detection. METHODS: Twenty-five patients were studied. They were divided into four groups: control (n=5), mild esophagitis (n=8), severe esophagitis (n=5) and cancer (n=7). The Comet assay was performed on peripheral blood cells (lymphocytes) and biopsy of the distal esophagus. RESULTS: The Comet assay detected DNA damage in patients with mild and severe esophagitis (peripheral blood and biopsy), and damage intensity was greater in severe esophagitis (p<0,05). DNA damage in patients with severe esophagitis and cancer did not show significant difference, and its intensity corresponds to class-4 Comet assay (greater than 95% of damage). CONCLUSIONS: 1) The frequencies of DNA breakage in the esophageal mucosa and lymphocytes are directly related to inflammation level; 2) severe esophagitis shows virtually the same DNA damage frequency as that of esophageal cancer; 3) the Comet assay showed to be very sensitive for DNA damage detection
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