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Social inequalities and the rise in violent deaths in Salvador, Bahia State, Brazil: 2000-2006 Desigualdades sociais e crescimento das mortes violentas em Salvador, Bahia, Brasil: 2000-2006
An ecological study was carried out using information zones as units of analysis in order to assess the evolution of socio-spatial inequalities in mortality due to external causes and homicides in Salvador, Bahia State, Brazil, in 2000 and 2006. The Brazilian Institute of Geography and Statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE) and the City Health Department (Secretaria Municipal de Saúde) provided the data sources, and causes of death were reviewed and reclassified based on reports from the Institute of Legal Medicine (Instituto Médico Legal). The information zones were classified into four social strata according to income and schooling. The ratio between mortality rates (inequality ratio) was calculated and confirmed a rise of 98.5% in the homicide rate. In 2000, the risk of death due to external causes and murders in the stratum with the worst living conditions was respectively 1.40 and 1.94 times greater than in the reference stratum. In 2006 these figures were 2.02 and 2.24. The authors discuss the implications for inter-sectoral public policies, based on evidence from the study's findings.<br>Com o objetivo de analisar a evolução das desigualdades socioespaciais na mortalidade por causas externas e homicídios em Salvador, Bahia, Brasil, entre 2000-2006, foi realizado um estudo ecológico, tendo as zonas de informação e estratos sociais como unidades de análise. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Secretaria Municipal de Saúde foram fontes de dados. As causas básicas de óbito foram revisadas e reclassificadas com base em relatórios do IML. As zonas de informação foram classificadas em quatro estratos sociais a partir da renda e da escolaridade. Calculou-se a razão entre as taxas de mortalidade (razão de desigualdade). Verificou-se aumento de 98,5% na taxa de homicídios no período. Em 2000, o risco de morte por causas externas e homicídios no estrato de piores condições de vida foi, respectivamente, 1,40 e 1,94 vezes maior que no estrato de referência. Em 2006, esses valores foram de 2,02 e 2,24. Os autores discutem as implicações para as políticas públicas intersetoriais evidenciadas pelos achados do presente estudo