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    Diplomacia cultural como forma de exercício de poder: soft power coreano.

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    O Sistema Internacional atual necessita de um olhar arrojado com novas abordagens perante os argumentos tradicionais. O presente artigo caminha na temática da Diplomacia Cultural, destaca a importância da Cultura para as Relações Internacionais e mostra como ela foi capaz de mudar a percepção de poder no Sistema Internacional. O estudo apresenta o Soft Power (conceito criado por Joseph Nye) e como esse poder contribui para o desenvolvimento socioeconômico sul coreano. O movimento cultural Hallyu Wave é uma peça essencial para o entendimento da renovação sul coreana. Os produtos culturais dessa onda são a materialização do presente Soft Power desenvolvido. O governo por meio de uma política Estatal conseguiu projetar uma melhor imagem de seu país para o mundo, por meio de investimentos em sua cultura pop. A Coreia, foi capaz de reforçar seu posicionamento e assim atrair um maior número de possíveis colaboradores Internacionais. O presente estudo demonstra como crescimento econômico da Coreia foi simultâneo ao investimento em cultura pop. Em seguida será apresentado de forma preliminar o arcabouço teórico da Cultura, Poder Brando e Diplomacia Cultural. Sucessivamente é fornecido um panorama do fenômeno da Onda Coreana e esmiuçado seus produtos pop culturais com seu alcance. O texto defenderá que a promoção e investimento cultural são capazes de oferecer novas formas de relações entre agentes globais e uma nova perspectiva a respeito da política internacional. A Coreia do Sul foi um exemplo de como a Política Cultural é capaz de reestruturar e desenvolver as potencialidades de uma nação
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