Aplicação dos cinco passos da melhoria contínua da teoria das restrições em uma indústria de cal

Este artigo apresenta a aplicação dos cinco passos da melhoria contínua da Teoria das Restrições (TOC) no processo produtivo de uma indústria de cal da região sul do Estado do Tocantins frente ao aumento da demanda por cal da indústria a paartir de um estudo de caso. É identificado no sistema de produção da empresa estudada que o forno onde a pedra dolomita, única matéria-prima para produção de cal é assada e os silos onde a pedra que depois de assada e moída por um britador é depositada com água e fica descansando durante 48 horas para virar uma espécie de massa, são as restrições do sistema, ambos, com a capacidade produtiva de 2,91 toneladas por hora. Quando as duas restrições são exploradas, identifica-se que a empresa possui recursos suficientes para aumentar a capacidade de produção dos silos de 2,91 toneladas por hora para 5,82 toneladas por hora, sendo que o forno, agora é a única restrição do sistema de produção da empresa. Nota-se que mesmo a empresa explorando ao máximo suas restrições, sua capacidade de produção ainda está subordinada à restrição do forno. A empresa só irá conseguir elevar sua capacidade de produção e atender o aumento da demanda, com a aquisição de mais um forno

Redes de cooperação empresarial: ganhos competitivos - um estudo de caso do projeto empreender, do núcleo setorial de móveis e serralherias da cidade de gurupi, estado do Tocantins

Este artigo apresenta os ganhos competitivos e os benefícios que as empresas obtém ao participarem de uma rede de cooperação empresarial RCE), a partir de um estudo de caso. Trata-se do Projeto Empreender, do núcleo setorial de móveis e serrralherias, implantando em Gurupi - TO, coordenado pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado do Tocantins (FACIET). De forma mais especifica, aborda os ganhos competitivos de aprendizagem coletiva e inovação colaborativa, conforme classificação de Balestrini e Verschoore (2008), por serem estreitamente ligados à nova economia e aos conceitos de vantagem competitiva. Pode-se destacar como ganhos competitivos das empresas participantes dessa RCE o aumento do poder de barganha com relação a fornecedores e melhora da imagem das empresas e serviços perante seus consumidores. Além disso, o Projeto está contribuindo de forma significativa para ganhos econômicos e sociais da região. Na medida em que as empresas se organizaram em forma de RCE, superaram dificuldades impostas pelo mercado, o que resultou em aumento do conhecimento dos empreendedores sobre gestão empresarial, envolvendo as compras de matéria-prima em conjunto, planejamento estratégico do setor e da empresa individual, aplicação de conceitos a cerca de formação de preço de venda e administração financeira, comercialização e mercado, busca de parcerias e formas de colaboração entre empresas da cadeia produtiva, e, principalmente nas inovações do setor, pautado no sistema de inovação colaborativa, onde os parceiros buscam inovar e difundir a inovação entre os participantes da rede