4 research outputs found

    Evaluation of the placental vascular indices and individual exposure to air pollution in the first trimester

    No full text
    OBJETIVO: Avaliar a influência dos efeitos da poluição atmosférica sobre o volume e a vascularização placentários no primeiro trimestre. MÉTODOS: O presente estudo é uma coorte prospectiva  realizada de outubro de 2011 a março de 2014, em São Paulo, Brasil. Os critérios de inclusão foram: feto único, idade gestacional entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias, ausência de doença materna, ausência de malformações e utilização correta do amostrador passivo individual de poluentes. Os critérios de exclusão foram: gestação gemelar, malformações e abortamento diagnosticados à ultrassonografia, mudança de endereço para fora da área de recrutamento, desistência da paciente, doença materna diagnosticada durante o acompanhamento. A exposição à poluição foi avaliada por 7 a 18 dias, antes da avaliação ultrassonográfica, utilizando-se amostrador passivo individual dos poluentes NO2 e de O3. Após uso do filtro, as gestantes eram avaliadas na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP). Nesse local, elas foram submetidas à ultrassonografia morfológica entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias e à avaliação placentária pela técnica tridimensional associada ao power Doppler. Por meio desse exame foram avaliados quantitativamente o volume da placenta e seus índices vasculares placentários (com o software VOCAL), os quais compreendem: índice de vascularização (IV), índice de fluxo (IF) e índice de vascularização e fluxo (IVF). A influência dos níveis de poluentes na vascularização e volume placentários log-transformada foi analisada utilizando modelos de regressão linear múltipla que controlavam a idade gestacional, índice de massa corpórea, tabagismo, localização da placenta e paridade. RESULTADOS: Foram avaliadas 229 gestantes no primeiro. O aumento dos níveis de NO2 no primeiro trimestre teve um efeito negativo significativo sobre o IV (p = 0,012 e beta = 0,160) e IVF (p = 0,015 e beta = -0,159). Não houve influência de NO2 e O3 no volume placentário ou IF. CONCLUSÃO: A exposição materna ao NO2 foi significativamente associada com diminuição do índice de vascularização e do índice de vascularização e fluxo no primeiro trimestre da gravidez, o que sugere que esse poluente e outros poluentes primários e secundários, os quais estão associados ao NO2, influenciam na placentação, reduzindo sua vascularização  OBJECTIVE: To evaluate the influence of air pollution on the volume and placental vascularization in the first trimester. METHODS: This study is a prospective cohort conducted from October 2011 to March 2014 in São Paulo, Brazil. The inclusion criteria were single fetus, gestational age between 11 weeks and 13 weeks and 6 days, the absence of maternal disease, fetal defects and correct use of passive personal monitors pollutants. The exclusion criteria were twin pregnancy, abortion and malformations diagnosed on ultrasound, change of address out of the area of recruitment, patient abandonment, and maternal disease diagnosed during follow-up. The pollution exposure was evaluated by 7 to 18 days, before the ultrasound evaluation, using passive personal monitors pollutants of NO2 and O3. After using the filter, the pregnant women were evaluated at Obstetrics Department from Hospital das Clinicas of Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP). In this place, they were subjected to morphological ultrasound between 11 weeks and 13 weeks and 6 days and placental evaluation by the three dimensional ultrasound power Doppler. Through the ultrasound examination were quantitatively evaluated the volume of the placenta and their placental vascular indices (with VOCAL software), which comprise the vascularization index (VI), flow index (FI) and vascularization flow index (VFI). The influence of pollutant levels on logtransformed placental vascularization and volume was analyzed using multiple linear regression models that controlled for gestational age, body mass index, smoking status, placental location and parity. RESULTS: In the first trimester 229 pregnant women were evaluation. NO2 levels increased in the first trimester had a significant negative effect on the VI (p=0.012 and beta= -0.160) and the VFI (p = 0.015 and beta= -0.159). No effect of NO2 and O3 on the log of placental volume or FI was observed. CONCLUSION: NO2 exposure was significantly associated with a diminished Vascularization Index and Vascularization and Flow Index in the first trimester of pregnancy, which suggests that this pollutant and other primary and secondary pollutants that are associated with NO2 influence placentation and decrease vascularizatio

    Evaluation of individual exposure to urban air pollution and its association with placental angiogenic markers in the first trimester of pregnancy

    No full text
    OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da exposição individual materna à poluição atmosférica nas concentrações séricas maternas de fator de crescimento placentário (PlGF) e tirosina quinase fms solúvel tipo 1 (sFlt1), assim como na relação sFlt1/PlGF, no primeiro trimestre de gravidez. MÉTODOS: Este estudo é uma coorte prospectiva, realizada entre outubro de 2011 e março de 2014, com gestantes de baixo risco residentes em São Paulo (Brasil). Os critérios de inclusão foram feto único, idade gestacional entre 11 e 13 semanas e 6 dias, ausência de patologias maternas, ausência de malformações fetais e o uso correto do amostrador passivo individual dos poluentes NO2 e O3. Os critérios de exclusão foram gestação gemelar, aborto e malformações diagnosticadas à ultrassonografia, mudança de endereço para fora da área de recrutamento, desistência da paciente e doença materna diagnosticada durante o seguimento. As gestantes carregavam os amostradores passivos individuais de NO2 e O3 entre 7 e 18 dias antes da avaliação na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP), onde entregavam o amostrador e eram submetidas à coleta de amostras de sangue venoso para dosagem dos fatores reguladores de angiogênese placentária PlGF e sFlt1 e sua razão (sFlt1/PlGF), pelo ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). A influência dos poluentes estudados nas concentrações log-transformadas dos fatores angiogênicos e antiangiogênicos que foram avaliados por meio de modelos de regressão linear múltipla, controlados para idade gestacional, índice de massa corporal, idade materna, tabagismo, etnia materna e paridade. RESULTADOS: Foram avaliadas 131 gestantes no primeiro trimestre. Observou-se que a razão sFlt1/PlGF aumentou com a exposição a níveis mais altos de NO2 (p=0.009 e beta=0.225), e a concentração de PlGF teve uma associação negativa com NO2 (p=0.003 e beta=-0.257). No entanto, a exposição ao O3 teve associação positiva com a concentração de PlGF (p=0.023 e beta=0.194) e negativa com a razão sFlt1/PlGF (p=0.036 e beta=-0.181). Ambos os poluentes não apresentaram influência sobre os níveis de concentração de sFlt1. CONCLUSÃO: O poluente NO2, um indicador dos níveis de poluentes atmosféricos primários, foi significativamente associado a um aumento da razão sFlt1/PlGF e à diminuição dos níveis de PlGF no primeiro trimestre de gestação, o que pode refletir um estado antiangiogênico gerado pela exposição à poluição atmosférica, apesar dos resultados positivos do efeito do ozônioOBJECTIVES: To evaluate the effects of individual maternal short-term exposure to air pollution on maternal blood concentrations of placental growth factor (PlGF) and soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt1), and their ratio (sFlt1/PlGF), in the first trimester of pregnancy. METHODS: This study is a prospective cohort, conducted from October 2011 to March 2014, with low-risk pregnant women living in São Paulo, Brazil. The inclusion criteria were single fetus, gestational age between 11 weeks and 13 weeks and 6 days, the absence of maternal disease, fetal defects and correct use of passive personal monitors pollutants. The exclusion criteria were twin pregnancy, abortion and malformations diagnosed on ultrasound, change of address out of the area of recruitment, patient abandonment, and maternal disease diagnosed during follow-up. The pregnant women carried the passive personal monitors pollutants of NO2 and O3 for 7 to 18 days before the evaluation at the Obstetrical Clinic of the Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina de São Paulo (FMUSP), where they delivered the filter and their venous blood samples was collected for measurement of the angiogenic and anti-angiogenic factors PlGF and sFlt1 and their ratio (sFlt1/PlGF), by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). The effect of the studied pollutants on the log-transformed concentrations of the angiogenic and anti-angiogenic factors were evaluated using multiple linear regression models, controlled for gestational age, body mass index, mother age, smoking status, maternal ethnicity and parity. RESULTS: One hundred thirty-one patients were evaluated in the first trimester. We observed that the sFlt1/PlGF ratio increased with exposure to higher levels of NO2 (p=0.009 and beta=0.225), and the PlGF concentration had a negative association with NO2 (p=0.003 and beta=-0.257). However, O3 exposure had a positive association with the PlGF concentration (p=0.023 and beta=0.194) and negative with the sFlt1/PlGF ratio (p=0.036 and beta=-0.181). Both pollutants had no influence on levels of sFlt1 concentration. CONCLUSION: NO2, an indicator of the levels of primary air pollutants, was significantly associated with an increased sFlt1/PlGF ratio and diminished PlGF levels in the first trimester of pregnancy, which may reflect an antiangiogenic state generated by air pollution exposure, despite the positive effect of ozon
    corecore