Análise da marcha no plano inclinado e declinado de adultas e idosas com diferentes volumes de atividades semanais

A marcha é um dos mais naturais movimentos humanos, porém com o envelhecimento, sua eficiência vai se reduzindo, principalmente durante a transposição de superfícies inclinadas, onde o risco de acidentes aumenta. OBJETIVO: Avaliar as diferenças do padrão da marcha de indivíduos idosos ativos (ATI) e sedentários (SED) em relação aos indivíduos adultos (ADU) durante a locomoção em um terreno inclinado (rampa). MÉTODOS: Quarenta e cinco indivíduos (15 ADU, 15 ATI e 15 SED) caminharam, subindo e descendo uma rampa com 10% de inclinação. A análise cinemática (Vicon MX-13) e cinética (Plataforma de Força AMTI) de variáveis relacionadas com a marcha foi realizada. RESULTADOS: Foram identificadas reduções na amplitude e potência do impulso ao redor do tornozelo dos indivíduos SED e ATI em comparação aos ADU durante a subida da rampa. Na descida, as principais diferenças entre o grupo ADU e os grupos SED e ATI foram com relação à velocidade de deslocamento, provavelmente por limitações musculares de ordem elástica, principalmente ao redor do quadril. CONCLUSÃO: Aparentemente, o nível de atividades físicas não influenciou a marcha dos SED e ATI; entretanto, uma limitação do IPAQ de conseguir classificar adequadamente diferentes níveis de atividades físicas pode ter influenciado o resultado. Futuros estudos longitudinais nos quais os indivíduos são submetidos a diferentes volumes de atividades físicas diárias são necessários para que os resultados aqui encontrados possam ser confirmados

Gait and Stair Function in Total and Resurfacing Hip Arthroplasty: A Pilot Study

Standard total hip arthroplasty (THA) is the established surgical treatment for patients older than 65 years with progressive osteoarthritis but survivorship curves wane in patients younger than 50. Resurfacing hip arthroplasty (RHA) is an alternative for younger, active patients reportedly providing superior range of motion. Quantitative investigation of functional recovery following arthroplasty may elucidate limitations that aid in device selection. Although limited long-term kinematic data are available, the early rate of recovery and gait compensations are not well described. This information may aid in refining rehabilitation protocols based on limitations specific to the implant. We presumed hip motion and forces for subjects receiving RHA are more similar to age-matched controls during physically demanding tasks, such as stair negotiation, at early time points than those for THA. In a pilot study, we quantified walking and stair negotiation preoperatively and 3 months postoperatively for seven patients with RHA (mean age, 49 years), seven patients with standard THA (mean age, 52 years), and seven age-matched control subjects (mean age, 56 years). Although both treatment groups demonstrated trends toward functional recovery, the RHA group had greater improvements in hip extension and abduction moment indicating typical loading of the hip. Further investigation is needed to determine if differences persist long term or are clinically meaningful