3 research outputs found

    A criação de tilápia no estado do Amapá como fonte de risco ambiental The tilápia creation in the Amapá state as source of environmental risk

    No full text
    O Estado do Amapá, apesar de apresentar condições favoráveis ao crescimento da piscicultura, ainda apresenta pouco desenvolvimento desta atividade. A criação de peixes no Estado vem atraindo a atenção de muitos pequenos empreendedores que conseguem financiamento para tal, no entanto, seu investimento é concentrado na criação da Tilápia. Trata-se de uma espécie exótica, cujo processo de criação já foi amplamente estudado, mas que oferece risco de sua introdução no ambiente caso seja criada sem planejamento, como acontece no Amapá. A grande concentração de empreendimentos com criação de Tilápia no Estado se encontra em áreas ambientalmente frágeis, podendo causar danos ambientais em caso de soltura ou escape, que normalmente acontece. Como não existem estudos na região sobre o potencial dano ambiental causado por esses peixes, preventivamente deve-se evitar esse tipo de criação, uma vez que existem outras espécies possíveis de serem criadas que são nativas do ambiente, como o Tambaqui.<br>The state of Amapá presents great conditions for aquaculture growth, but continues to present little development of this activity. The creation of fish in the State is attracting the attention of many small entrepreneurs who concentrate in creating Tilápia, an exotic species, whose process of creation has been widely studied. However, there is the risk of introducing it into the environment, if created without planning, as happens in Amapá. The heavy concentration of enterprises creating Tilápia in the State is located in fragile areas, which can cause environmental damages if it is let loose or escapes, which normally happens. As there are no studies in the region on the potential environmental damage caused by these fish, this type of creation must be prevented, since other possible species native to the environment, such as the Tambaqui, can be bred

    Freqüência alimentar na larvicultura do trairão (Hoplias lacerdae) Effects of feeding frequency on larval rearing of trairao (Hoplias lacerdae)

    No full text
    O experimento foi realizado com o objetivo de se desenvolver estratégias de manejo alimentar durante a larvicultura de trairão. Larvas com oito dias de vida foram contadas individualmente e alojadas na densidade de 30 larvas/L em 20 unidades experimentais com volume útil de 5 L cada. As larvas foram submetidas a quatro tratamentos de freqüência alimentar: F1 - uma vez ao dia; F2 - duas vezes ao dia; F3 - três vezes ao dia; F4 - quatro vezes ao dia, cada um com cinco repetições. A alimentação foi fornecida na mesma quantidade em todos os tratamentos. Para avaliação do crescimento dos animais, foram realizadas biometrias a cada cinco dias. Após 15 dias sob os tratamentos, quando os animais estavam com 23 dias de vida, o experimento foi encerrado, avaliando-se também as taxas de sobrevivência, de mortalidade, de canibalismo e de resistência ao estresse. Na primeira avaliação biométrica, aos 13 dias de vida, não foram encontradas diferenças significativas no crescimento das larvas submetidas às diferentes freqüências alimentares. No entanto, aos 18 e 23 dias de vida, os animais do tratamento F1 apresentaram as menores médias de comprimento e peso. Não foi encontrado efeito significativo da freqüência alimentar sobre as taxas de crescimento específico durante a larvicultura. As diferentes freqüências de alimentação impostas não influenciaram as taxas de sobrevivência, de mortalidade, de canibalismo e de resistência ao estresse, destacando-se as elevadas taxas de sobrevivência (acima de 93%) obtidas durante o período de larvicultura. Portanto, pelo menos durante a criação inicial (até 23 dias de vida), as larvas de trairão podem receber manejo mais simplificado, com fornecimento de alimento apenas duas vezes ao dia, sem prejuízo ao desenvolvimento e à produção de animais.<br>The effects of feeding management strategies on larval rearing of trairao were evaluated in this trial. Eight-d old larvae were counted and stocked in 20 experimental containers (units with volume of 5 L each), with constant aeration and temperature. The stocking density was 30 larvae/L. The following treatments (feeding frequency) were used: F1 - once a day, F2 - twice a day, F3 - three times a day, F4 - four times a day, each with five replicates. Feeding rate was equal for all treatments. In order to evaluate the animal growth, some samples were collected every five days. At the end of the experiment, after 23 days, the survival, mortality, rates of cannibalism and stress resistance were also evaluated. No significant difference was observed among the growth parameters at 13 days. However, after 18 and 23 days, F1 treatment showed the lowest length and weight averages. No differences of larval specific growth rate due to the feeding frequencies were observed. No effects of feeding frequency on rates of survival, mortality, cannibalism and stress resistance were detected. The survival rates showed the highest values (93%) during the experiment. Thus, trairao larvae can be fed only twice a day, with no changes on growth, at least during the initial rearing (first 23 days)
    corecore