14 research outputs found

    Valor nutricional total e hidrossolúvel de folhas jovens de erva mate (Ilex paraguariensis) coletadas na época de pré-safrinha.

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    Morfotipos de erva-mate apresentam diferenças na composição mineral e no teor de compostos fitoquímicos como teobromina, cafeína e taninos. O aperfeiçoamento do conhecimento da variação química das folhas relativo às características de cada procedência, progênies e da época de colheita das folhas permite gerar produtos com características de interesse para o setor industrial. O objetivo desse trabalho foi verificar as diferenças na composição química das folhas de 4 progênies de erva-mate, colhidas na época de pré-safrinha. Foram coletadas folhas jovens de plantas adultas na Fazenda Experimental Caguiri, pertencente à UFPR, município de Pinhais em novembro de 2011. Foram quantificados os teores totais e hidrossolúveis de P (fósforo), K (potássio), Ca (cálcio), Mg (magnésio), Cu (cobre), Fe (ferro), Mn (manganês), Zn (zinco) e Na(sódio). O objetivo desse trabalho foi quantificar os teores totais e hidrossolúveis de macro e micro elementos em folhas de erva-mate colhidas na época de pré-safrinha. Conclui-se as progênies apresentaram diferentes teores totais de K, Ca, Mg, Mn, Fe, Na e hidrossolúveis de Mn; para aumentar os teores de P no chá produzido com erva mate, a progênie mais indicada é a Barão de Cotegipe 69, para K e Zn a progênie Ivai 4, para Ca a Barão de Cotegipe 68, para Mg a Barão de Cotegipe 68 e 69, para Mn a Barão de Cotegipe 68 e para Fe a Cascavel 174; os nutrientes mais disponíveis para alimentação humana em uma xícara de chá são em ordem decrescente: K, Cu, P, Mg, Ca, Fe, Mn, Zn e Na sendo a contribuição desses nutrientes na ingestão diária recomendada pela ANVISA em ordem decrescente: Cu, Mn, P, Mg, Fe, Zn e Ca.Resumo expandido

    Nutrição e crescimento da erva-mate submetida à calagem.

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    A erva-mate ocorre naturalmente em solos ácidos, mas é comumente cultivada em consórcio com culturas anuais que requerem correção da acidez. Contudo, pouco se conhece sobre seu comportamento frente à calagem. O objetivo desse estudo foi verificar a influência do calcário no crescimento e estado nutricional de plantas jovens de erva-mate. Para isso, incubou-se o solo com 0,0, 0,7, 1,8, 2,5, 3,4, 4,3 e 5,2 g dm-3 de calcário. Após 21 dias de incubação, mudas de erva-mate foram transplantadas para vasos com 3 dm3 de solo. Após 210 dias determinou-se o crescimento em altura e diâmetro, posteriormente separou-se as plantas em folha, caule e raiz para determinação da área foliar, comprimento e volume de raízes, produção de matéria seca e teor de N, P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn, Mn e Al, além da eficiência de utilização de Ca e Mg pela planta. O solo foi analisado quimicamente. O calcário elevou os teores de Ca, Mg e K do solo e estimulou um pequeno aumento no crescimento da parte aérea das plantas, o que não ocorreu para o sistema radicular. O máximo crescimento e produção de matéria seca da parte aérea da erva-mate ocorreu em pequenas doses de calcário, quando o teor de Ca e Mg no solo se situava, respectivamente, na faixa de 3,3 a 3,4 e 1,1 a 1,4 cmolc dm-3. Nas maiores doses de calcário os teores foliares de Cu, Zn, Mn e Fe e o crescimento das plantas foram fortemente reduzidos. A eficiência de utilização de Ca e Mg pela planta reduziu com o aumento da disponibilidade dos mesmos no solo. A erva-mate mostrou ser pouco responsiva à calagem e muito tolerante ao Al. Desta forma, a aplicação de calcário deve visar o suprimento de Ca e Mg para as plantas e não a correção da acidez do solo no intuito de neutralizar o Al trocável

    Sobrevivência de mudas clonais de erva-mate submetidas a adubação mineral.

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    Até o momento, poucos foram os avanços na área de nutrição na cultura da erva-mate, o que justifica que o atual sistema de produção seja baseado no extrativismo. O trabalho objetivou avaliar a sobrevivência de clones de erva-mate submetidos a doses de N, P, K, S e micronutrientes (B, Cu e Zn). Nos cinco experimentos, instalados em setembro de 2013 em Três Barras-SC, avaliaram-se quatro clones (F1, F2, F3 e M1) e doses de: 0, 125, 250, 375 e 500 mg dm-3 de N; 0, 75, 150, 225 e 300 mg dm-3 de P2O5; 0, 40, 80, 120 e 160 mg dm-3 de K2O; 0, 20, 40, e 60 mg dm-3 de S; e um Mix de micronutrientes de 0, 0,5 e 1,0 mg dm-3 de B e Cu, e 0, 1,0 e 2,0 mg dm-3 de Zn. Utilizou-se o delineamento blocos casualizados com quatro repetições em esquema fatorial com parcelas subdivididas. As mudas foram propagadas por miniestaquia de matrizes selecionadas, plantadas a campo com altura média de 12 cm. A sobrevivência foi avaliada mensalmente até aos 120 dias. Após os dados submetidos à análise estatística, verificou-se que a época influenciou negativamente a sobrevivência de mudas de erva-mate. A ausência da significância do fator dose na sobrevivência das mudas, possivelmente esteja relacionada a boa fertilidade do solo local. Conclui-se que a adubação não atua na sobrevivência de mudas de erva-mate. Mudas de erva-mate dos clones F1 e F2 são as mais indicadas para plantio na região de Três Barras

    Teores totais e hidrossolúveis de boro em folhas de diferentes progênies de duas procedências e morfotipos de erva-mate.

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