3 research outputs found

    Desreguladores Endócrinos no Meio Ambiente e o Uso de Potenciais Bioindicadores

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    Os disruptores endócrinos são substâncias que interferem no funcionamento natural do sistema endócrino de homens e animais, estes por sua vez podem ser utilizados como bioindicadores, já que interagem direta ou indiretamente com estas substâncias. O presente trabalho apresenta o estado da arte sobre os desreguladores endócrinos no meio ambiente e o uso potencial de bioindicadores na detecção destas substâncias. A partir dos dados levantados na literatura científica, verifica-se um crescimento no uso de desreguladores endócrinos ao longo do tempo e que os processos de tratamentos dos efluentes contaminados com estas substâncias são incipientes e pouco aplicáveis. Apesar da ampla utilização dos bioindicadores para detecção de substância xenobióticas verifica-se que pouco deles tem resposta direta e precisa dos disruptores endócrinos, permitindo estudos mais aprofundados para aperfeiçoar e selecionar espécies mais eficientes no processo de indicação de alterações de qualidade ambiental

    O Bisfenol A: Sua Utilização e a Atual Polêmica em Relação aos Possíveis Danos à Saúde Humana

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    O Bisfenol A (BPA) é um produto químico industrial que, em sua forma monomérica é amplamente utilizado na produção de resinas epóxi e plásticos de policarbonato. É uma substância de excelentes características físicas e químicas utilizadas em diversas aplicações como, por exemplo: revestimento de embalagens metálicas, fabricação de mamadeiras etc. De acordo com relatos da literatura, baixas doses de Bisfenol A têm efeitos adversos sobre a fertilidade, o sistema nervoso, diabetes, câncer, obesidade, puberdade precoce, comportamento, doenças cardíacas. Diante do atual quadro, cabe aos fabricantes de produtos que utilizam Bisfenol A se prevenirem e buscarem alternativas através do desenvolvimento de tecnologia que venha a substituir o uso do citado composto. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a temática do uso do Bisfenol A e o quadro atual das indústrias a cerca do assunto

    Implementation of a Brazilian Cardioprotective Nutritional (BALANCE) Program for improvement on quality of diet and secondary prevention of cardiovascular events: A randomized, multicenter trial

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    Background: Appropriate dietary recommendations represent a key part of secondary prevention in cardiovascular disease (CVD). We evaluated the effectiveness of the implementation of a nutritional program on quality of diet, cardiovascular events, and death in patients with established CVD. Methods: In this open-label, multicenter trial conducted in 35 sites in Brazil, we randomly assigned (1:1) patients aged 45 years or older to receive either the BALANCE Program (experimental group) or conventional nutrition advice (control group). The BALANCE Program included a unique nutritional education strategy to implement recommendations from guidelines, adapted to the use of affordable and regional foods. Adherence to diet was evaluated by the modified Alternative Healthy Eating Index. The primary end point was a composite of all-cause mortality, cardiovascular death, cardiac arrest, myocardial infarction, stroke, myocardial revascularization, amputation, or hospitalization for unstable angina. Secondary end points included biochemical and anthropometric data, and blood pressure levels. Results: From March 5, 2013, to Abril 7, 2015, a total of 2534 eligible patients were randomly assigned to either the BALANCE Program group (n = 1,266) or the control group (n = 1,268) and were followed up for a median of 3.5 years. In total, 235 (9.3%) participants had been lost to follow-up. After 3 years of follow-up, mean modified Alternative Healthy Eating Index (scale 0-70) was only slightly higher in the BALANCE group versus the control group (26.2 ± 8.4 vs 24.7 ± 8.6, P <.01), mainly due to a 0.5-serving/d greater intake of fruits and of vegetables in the BALANCE group. Primary end point events occurred in 236 participants (18.8%) in the BALANCE group and in 207 participants (16.4%) in the control group (hazard ratio, 1.15; 95% CI 0.95-1.38; P =.15). Secondary end points did not differ between groups after follow-up. Conclusions: The BALANCE Program only slightly improved adherence to a healthy diet in patients with established CVD and had no significant effect on the incidence of cardiovascular events or death. © 2019 The Author
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