15 research outputs found

    Aplicabilidade do termo antocrono para representar a velocidade de abertura de flores em inflorescência

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    The objective of this work was to propose a term for representing the time interval between the opening of successive flowers on inflorescences and to verify the applicability of this term to gladiola. The term was built by joining the Greek combining forms antho‑ (anthos = flower) and chron‑ (chronos = time), to correspond to the time needed for successive flowers to open on floral stems (inflorescences), having time per flower as unit. In order to test the concept and applicability of the term, data on the accumulated number of opened florets on gladiola spikes were collected from two field experiments, in Santa Maria, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, from August 2011 to November 2013. For each plot with six plants, a simple linear regression was performed between the accumulated number of opened florets on the stem and the days after plant emergence. The term was called “anthochron”, and in gladiola, it was estimated as the inverse of slope of the linear regression, with the unit days per floret. Anthochron in gladiola depends on the cultivar and decreases with the increase of air temperature during the spike flowering period.O objetivo deste trabalho foi propor um termo para representar o intervalo de tempo de abertura entre flores sucessivas em inflorescências, e verificar a aplicabilidade deste termo a gladíolo de corte. O termo foi construído pela junção dos radicais gregos anto‑ (antos = flor) e crono‑ (cronos = tempo), para corresponder ao tempo necessário para a abertura de flores sucessivas em ramos florais (inflorescências), tendo-se como unidade o tempo por flor. Para testar o conceito e a aplicabilidade do termo, dados do número acumulado de floretes abertos em espigas de gladíolo foram coletados em dois experimentos de campo, em Santa Maria, RS, de agosto de 2011 a novembro de 2013. Para cada parcela de seis plantas, realizou-se uma regressão linear simples entre o número acumulado de floretes abertos na haste floral e os dias após a emergência das plantas. O termo foi denominado “antocrono” e, em gladíolo, foi estimado como sendo o inverso do coeficiente angular da regressão linear, com a unidade dias por florete. O antocrono em gladíolo depende da cultivar e decresce com o aumento da temperatura do ar, durante o período de florescimento da espiga

    Parâmetros quantitativos de hastes florais de gladíolo conforme a data de plantio em ambiente subtropical

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    The objective of this work was to determine the growing seasons, in a subtropical environment, when it is possible to produce gladiolus (Gladiolus x grandiflorus) stems that meet commercial, quantitative standards for cut flowers of the national market. Two field experiments were carried out – one from August 2011 to July 2012, and the other from August 2012 to July 2013 – with three gladiolus cultivars and 12 planting dates for each experiment. Stem total length, rachis length, and stem diameter were evaluated at the harvesting point, when the petal color appears in the first three florets at the stem base. The best months for production of gladiolus stems are July, August, September, February, March, and April, although in the other planting dates the stem quality was never below the minimum standard (except for the periods of frost during heading).O objetivo deste trabalho foi determinar as épocas de cultivo, em ambiente subtropical, em que é possível produzir hastes de gladíolo (Gladiolus x grandiflorus) que atendam aos padrões comerciais quantitativos do mercado nacional de flores de corte. Dois experimentos de campo foram realizados, um de agosto de 2011 a julho de 2012 e outro de agosto de 2012 a julho de 2013, com três cultivares do gladíolo e 12 datas de plantio para cada experimento. O comprimento total da haste, o comprimento do pendão e o diâmetro da haste foram avaliados quando as hastes estavam em ponto de colheita, ou seja, quando a cor das pétalas apareceu nos três primeiros floretes na base da haste. Os melhores meses para a produção de hastes de gladíolo são julho, agosto, setembro, fevereiro, março e abril, embora em nenhuma das datas de plantio tenham sido produzidas hastes com parâmetros quantitativos abaixo do padrão mínimo (exceto em períodos com geada, durante o espigamento)

    Assessing the response of maize phenology under elevated temperature scenarios Resposta fenológica do milho em cenários de aumento de temperatura

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    The objective of this study was to simulate the development of maize in elevated temperature scenarios at Santa Maria, RS, Brazil. The developmental cycle of maize was simulated with the Wang and Engel (WE) model with genotype-dependent coefficients for the cultivar BRS Missões. The developmental cycle was divided into vegetative phase (from emergence to silking), and reproductive phase (from silking to physiological maturity). Twelve sowing dates throughout the year were considered, resulting in emergences on the day 15 of each month all year round. Climate scenarios used were synthetic time series of 100 years of current climate and with increase in mean air temperature of +1, +2, +3, +4, and +5, with symmetric and asymmetric increases in daily minimum and maximum temperatures. As temperature increased, the number of years in which crop was killed by frost decreased, indicating that if global warming will confirm, the growing season for maize grown in subtropical environment will be longer by the end of this century. Maize vegetative and reproductive development was delayed or hastened depending upon the emergence time of the year, and if the increase in air temperature is symmetric or asymmetric, indicating complex Genotype x Environment interactions and high vulnerability of maize development to climate change.O objetivo deste trabalho foi simular o desenvolvimento da cultura de milho em cenários de aumento de temperatura em Santa Maria, RS, Brasil. O ciclo de desenvolvimento do milho foi simulado com o modelo de Wang e Engel (WE) com coeficientes dependentes do genótipo, para a cultivar BRS Missões. O ciclo de desenvolvimento foi dividido em fase vegetativa (da emergência ao espigamento) e fase reprodutiva (do florescimento até a maturidade fisiológica). Foram consideradas doze datas de semeadura, resultando a emergência no dia 15 de cada mês durante todo o ano. Os cenários climáticos utilizados foram séries sintéticas de 100 anos do clima atual e com aumentos na temperatura média do ar de +1, +2, +3, +4 e +5, com aumentos simétricos e assimétricos na temperatura mínina e máxima diária. Com o aumento da temperatura, diminuiu o número de anos em que a cultura foi morta pela geada, indicando que, se o aquecimento global se confirmar, o calendário do cultivo do milho será maior até o final deste século. O desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do milho foi retardado ou acelerado dependendo da época de emergência da cultura ao longo do ano, e se o aumento na temperatura do ar é simétrico ou assimétrico, o que indica uma complexa interação Genótipo x Ambiente, bem como, alta vulnerabilidade do desenvolvimento do milho à mudança climática

    Temperatura base para abertura de floretes e antocrono em gladíolo

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    RESUMO O gladíolo é uma flor de corte de grande importância nos mercados nacional e mundial. A haste floral, do tipo espiga, é composta por floretes que apresentam abertura acropetal. O conhecimento da velocidade de abertura desses floretes, representada pelo antocrono, pode auxiliar no planejamento das atividades de colheita e comercialização. Os objetivos deste trabalho foram: estimar a temperatura base para abertura de floretes em gladíolo e determinar o antocrono, com a unidade de tempo representada pela soma térmica. Foram conduzidos dois experimentos de campo, em Santa Maria, RS, durante dois anos (2011 a 2013), sendo cada experimento composto por 12 datas de plantio e três cultivares. A soma térmica diária (STd) foi calculada pela diferença entre a temperatura média e a temperatura base (Tb) e, a soma térmica acumulada, pelo somatório das STd. Para a estimativa Tb para abertura de floretes, utilizaram-se os dados do número de floretes abertos (NFA), coletados nos experimentos. Conclui-se que Tb para abertura de floretes em gladíolo é 6 ºC e que o antocrono é, em média, 14,7 ºC dia por florete, mas varia com a disponibilidade de radiação solar durante o florescimento da espiga

    Duração do ciclo e danos por altas e baixas temperaturas em gladíolo em função da época de plantio

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    A época de plantio escolhida para cultivar uma espécie é fator determinante na duração do ciclo de desenvolvimento e na qualidade do produto colhido. O gladíolo é uma espécie que pode ser cultivada ao longo do ano, porém, em alguns períodos poderão ocorrer condições adversas ao cultivo, reduzindo sua qualidade. Foram conduzidos dois experimentos de campo em Santa Maria, RS, (Experimento 1: de agosto de 2011 a julho de 2012 e Experimento 2: de agosto de 2012 a julho de 2013) a fim de quantificar a influência da época de plantio na duração do ciclo e na qualidade das hastes de gladíolo, identificando possíveis danos por altas e baixas temperaturas no produto final. Conclui-se que é possível cultivar gladíolo ao longo do ano, porém a duração do ciclo de desenvolvimento do gladíolo é maior quando o plantio é realizado em períodos de baixas temperaturas, sendo esse dado importante para a programação da data de plantio, especialmente quando se desejar colher em datas pontuais (datas comemorativas). Temperaturas extremas (acima de 35 ºC e abaixo de 0 ºC) reduzem a qualidade comercial das hastes e até mesmo causam a morte da planta

    Limite crítico no solo para transpiração e crescimento foliar em mandioca em dois períodos com deficiência hídrica

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    A cultura da mandioca geralmente é exposta a mais de um período de deficiência hídrica durante a estação de crescimento. O objetivo deste trabalho foi verificar se há diferença na Fração de Água Transpirável do Solo (FATS) crítica para transpiração e crescimento foliar em plantas de mandioca submetidas a um e dois períodos de deficiência hídrica no solo. Foram conduzidos dois experimentos com a cultura da mandioca, cultivar Fepagro RS 13. Os tratamentos foram quatro regimes hídricos subdivididos em dois períodos, período 1 (P1) e período 2 (P2): regimes hídricos RH1 e RH2 (sem e com deficiência hídrica nos dois períodos, respectivamente) e regimes hídricos RH3 e RH4 (com deficiência hídrica no P1 e P2, respectivamente). Usou-se o método da FATS para indicar os pontos críticos para transpiração e crescimento foliar. A FATS crítica foi 0,35, 0,38 e 0,37 para crescimento foliar e 0,28; 0,26; e 0,28 para transpiração no P1 do RH2 e RH3 e P2 do RH4, respectivamente. No P2 do RH2, a FATS crítica para crescimento foliar e transpiração foi 0,09 e 0,13, respectivamente. Concluiu-se que há diminuição na FATS crítica em mandioca no segundo período comparado ao primeiro período de deficiência hídrica no solo, que pode ser explicada pela menor área foliar, o que permitiu que o período de turgescência das folhas fosse maior e, com isso, demoraram mais a ativar seus mecanismos de controle estomático. A implicação prática desses resultados é que esses podem ser utilizados como parâmetros para irrigação da cultura, e também, na seleção de cultivares mais tolerantes à deficiência hídrica

    Parâmetros quantitativos de hastes florais de gladíolo conforme a data de plantio em ambiente subtropical

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    Resumo:O objetivo deste trabalho foi determinar as épocas de cultivo, em ambiente subtropical, em que é possível produzir hastes de gladíolo (Gladiolusx grandiflorus) que atendam aos padrões comerciais quantitativos do mercado nacional de flores de corte. Dois experimentos de campo foram realizados, um de agosto de 2011 a julho de 2012 e outro de agosto de 2012 a julho de 2013, com três cultivares do gladíolo e 12 datas de plantio para cada experimento. O comprimento total da haste, o comprimento do pendão e o diâmetro da haste foram avaliados quando as hastes estavam em ponto de colheita, ou seja, quando a cor das pétalas apareceu nos três primeiros floretes na base da haste. Os melhores meses para a produção de hastes de gladíolo são julho, agosto, setembro, fevereiro, março e abril, embora em nenhuma das datas de plantio tenham sido produzidas hastes com parâmetros quantitativos abaixo do padrão mínimo (exceto em períodos com geada, durante o espigamento)
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