19 research outputs found
Do Inflation-linked Bonds Contain Information about Future Inflation?
There is a widespread belief that inflation-linked bonds are a direct source of information about inflation expectations. In this paper we address this issue by analyzing the relationship between break-even inflation (the difference between nominal and real yields) and future inflation. The dataset is extracted from Brazilian Treasury bonds covering the period from April 2005 to July 2010. We find that break-even inflation is an unbiased forecast only of the 3-month and 6-month ahead inflation. For medium horizons (12 and 18 months) break-even inflation has weak explanatory power of future inflation. Over long horizons (24 and 30 months), we report a significant, but counterintuitive, negative relationship between the break-even and realized inflations.
A Volatilidade implícita contém informações sobre a volatilidade futura? Evidências do mercado de opções de ações da Petrobras
The aim of this work is to study the relationship between implied and realized volatilities. For this purpose, we analyze the markets of Petrobras stocks and calls between January 2006 and December 2008. Regression analysis with no overlapping monthly data of in-the-money, at-the-money and out-of-the-money calls indicates that the implied volatility of out-of-the-money options contains more information about future volatility than does historical volatility. On the other hand, the implied volatility of the in-the-money and at-the-money calls has poor explanatoryO objetivo deste estudo é determinar a relação entre a volatilidade implícita e a realizada. Para tal, nós analisamos os mercados de ações e de opções de compra de Petrobras no período de janeiro de 2006 até dezembro de 2008. Através da análise de regressões com dados mensais e sem sobreposição de opões in-the-money, at-the-money e out-of-the-money, observamos que a volatilidade implícita das opções out-of-themoney contém mais informações sobre a volatilidade futura do que a volatilidade histórica. Já as volatilidades implícitas in-the-money e at-the-money apresentaram fraco poder explanatório da volatilidade futura
Previsão da Curva de Juros: um modelo estatístico com variáveis macroeconômicas
A variety of models has been proposed for yield curve forecasting. In this paper we present a dynamic latent factor model for Brazilian interest rate term-structure forecasting, based in three major information sources: macroeconomic variables, surveys and risk premium. We use the proposed model to produce forecasts six month ahead and we compare the results with the well known Diebold and Li (2006) and a random walk. Our forecasts appear much more accurate than the alternative models.
Estratégias dinâmicas de alocação ótima de ativos: evidências empíricas no mercado brasileiro
Short-term return bear influence on common investors and fund managers. However, the correct forecast of short-term market movements is not a trivial task. The purpose of this essay is to verify, according to Herold et al. (2007), if the dynamic allocation amongst main Brazilian asset classes can generate long-term gains and limit losses in shorter periods. The test results involving Ibovespa as the only risk asset confirmed this purpose. Tests involving fixed-income assets, variable-income assets and inflation-linked assets proved that the return is limited by this strategy. Static allocation and protection strategies were concurrently tested for short-term situations.Rentabilidades de curto prazo influenciam investidores comuns e gestores de fundos. Entretanto a previsão correta dos movimentos de mercado de curto prazo é tarefa não trivial. Este trabalho procura verificar, seguindo Herold et al. (2007), se as realocações dinâmicas entre as principais classes de ativos brasileiros são capazes de gerar ganhos em um período longo e de limitar perdas em períodos menores. Os resultados dos testes em que o Ibovespa foi o único ativo de risco foram compatíveis com esse objetivo. Para os testes envolvendo ativos de renda fixa, renda variável e indexados à inflação, os resultados mostram que a estratégia limita os ganhos. Paralelamente, alocação estática e estratégias de proteção são testadas para horizontes de curto prazo
Decompondo a Inflação Implícita
A inflação implícita (diferença entre as taxas de juros nominal e real) é o principal indicador do nível futuro de preços. No entanto, a expectativa de inflação é apenas um dos seus componentes. Neste artigo nós apresentamos um modelo econômico simples a fim de decompor a inflação implícita nos seguintes fatores fundamentais: expectativa de inflação, termo de convexidade e prêmios de liquidez e de risco de inflação. Usando dados brasileiros de janeiro de 2006 a setembro de 2013, avaliamos cada um destes termos. As expectativas de inflação são lidas diretamente do Focus, uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil. Em nosso modelo, o termo de convexidade ou correção de Jensen é igual à variância da taxa de inflação. Reportamos um termo de convexidade muito pequeno, o que está em consonância com a literatura internacional sobre o assunto. Sua magnitude é de cerca de um ponto base, inferior ao spread de compra e venda dos títulos de renda fixa brasileiros. Embora haja uma diferença significativa entre os volumes de negociação de títulos nominais e reais, essa diferença de liquidez não é apreçada (prêmio de liquidez não é significativo). Este resultado, aparentemente contraditório, ocorre porque no Brasil títulos reais são geralmente mantidos até o vencimento. Por isso os investidores não exigem uma recompensa devido a exposição a incerteza de liquidez, o que por sua vez elimina a relevância deste prêmio. Finalmente, nós mostramos que o prêmio de risco de inflação é pequeno para horizontes curtos. Para horizontes longos este prêmio de risco é variável no tempo e relacionado com o consumo e a volatilidade do mercado de ações, em acordo com a teoria econômica
The role of macroeconomic variables in sovereign risk
We use a dynamic term structure model with default and observable factors to study the interaction between macro variables and the Brazilian sovereign yield curve. We also calculate the default probabilities implied from the estimated model and the impact of macro shocks on those probabilities. Our results indicate that the VIX is the most important macro factor affecting short-term bonds and default probabilities, while the American short-term rate is the most important factor affecting the long-term default probabilities. Regarding the domestic variables, only the slope of the local yield curve presents significant explanatory power for the sovereign rates and default probabilities.Macro-finance Credit risk Affine term structure models Emerging markets
Does implied volatility contain information about future volatility? Evidence from the Petrobras options market
O objetivo deste estudo é determinar a relação entre a volatilidade implícita e a realizada. Para tal, nós analisamos os mercados de ações e de opções de compra de Petrobras no período de janeiro de 2006 até dezembro de 2008. Através da análise de regressões com dados mensais e sem sobreposição de opões in-the-money, at-the-money e out-of-the-money, observamos que a volatilidade implícita das opções out-of-themoney contém mais informações sobre a volatilidade futura do que a volatilidade histórica. Já as volatilidades implícitas in-the-money e at-the-money apresentaram fraco poder explanatório da volatilidade futura
Do inflation-linked bonds contain information about future inflation?
There is a widespread belief that inflation-linked bonds are a direct source of information about inflation expectations. In this paper we address this issue by analyzing the relationship between break-even inflation (the difference between nominal and real yields) and future inflation. The dataset is extracted from Brazilian Treasury bonds covering the period from April 2005 to April 2011. We find that break-even inflation is an unbiased forecast only of the 3-month and 6-month ahead inflation. For medium horizons (12 and 18 months), break-even inflation has weak explanatory power of future inflation. Over long horizons (24 and 30 months), we report a significant, but counterintuitive, negative relationship between the break-even and realized inflation rates