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Efeitos de baixas pressões no balonete da máscara larÃngea na mucosa faringolarÃngea do cão Efectos de bajas presiones en el balón de la máscara larÃngea en la mucosa faringolarÃngea del can Effects of low laryngeal mask cuff pressure on the laryngopharyngeal mucosa of dogs
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Lesões da mucosa faringolarÃngea e compressões de vasos e de nervos têm sido relatadas e atribuÃdas à s altas pressões no balonete da máscara larÃngea (ML). O objetivo deste trabalho foi estudar em cães a mucosa faringolarÃngea em contato com o balonete da ML sob baixas pressões e avaliar as condições ventilatórias durante a anestesia. MÉTODO: Em 8 cães sob anestesia com pentobarbital foi inserida ML de número 4, mantendo-se a pressão no balonete em 60 cmH2O. Os atributos: freqüência de pulso (FP), pressão arterial média (PAM), pressão inspiratória (PI), pressão expiratória final de CO2 (P ET CO2) e saturação de pulso de O2 (SpO2) foram estudados em 0 (controle), 30, 60, 90 e 120 minutos após a inserção da ML. Após eutanásia, realizou-se biópsias nas áreas da contato da mucosa faringolarÃngea com a ML para exame à microscopia óptica (MO) e eletrônica de varredura (MEV). RESULTADOS: Os atributos estudados mantiveram-se sem alterações significativas durante o experimento, ocorrendo apenas pequeno aumento dos valores da PAM e da P ET CO2 nos tempos finais do experimento. À MO, o epitélio da mucosa faringolarÃngea apresentou-se sem alterações na grande maioria das áreas examinadas, mas em algumas áreas houve pequena infiltração inflamatória de polimorfonucleares neutrófilos e leve congestão na camada subepitelial, sem diferença significativa entre as áreas (p < 0,05). O estudo à MEV também mostrou epitélio da mucosa laringofarÃngea sem alterações significativas. CONCLUSÕES: Em cães, a utilização de pressão de 60 cmH2O no balonete da ML assegura perfeita manutenção da permeabilidade das vias aéreas e não provoca alterações na mucosa faringolarÃngea.<br>JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Lesiones de la mucosa faringolarÃngea y compresiones de vasos y de nervios han sido relatadas y atribuidas a las altas presiones del balón de la máscara larÃngea (ML). El objetivo de este trabajo fue estudiar en canes la mucosa faringolarÃngea en contacto con el balón de la ML bajo bajas presiones y evaluar las condiciones ventilatorias durante la anestesia. MÉTODO: En 8 canes bajo anestesia con pentobarbital fue introducida ML de número 4, manteniéndose la presión en el balón en 60 cmH2O. Los atributos: frecuencia de pulso (FP), presión arterial media (PAM), presión inspiratoria (PI), presión expiratoria final de CO2 (P ET CO2) y saturación de pulso de O2 (SpO2) fueron estudiados en 0 (control), 30, 60, 90 y 120 minutos después de la introducción de la ML. Después de eutanasia, se realizaron biopsias en las áreas de contacto de la mucosa faringolarÃngea con la ML para examen al microscopio óptico (MO) y electrónico de barredura (MEV). RESULTADOS: Los atributos estudiados se mantuvieron sin alteraciones significativas durante el experimento, ocurriendo apenas pequeño aumento de los valores de la PAM y de la P ET CO2 en los tiempos finales del experimento. Al MO, el epitelio de la mucosa faringolarÃngea se presentó sin alteraciones en la grande mayorÃa de las áreas examinadas, mas, en algunas áreas hubo pequeña infiltración inflamatoria de polimorfonucleares neutrófilos y leve congestión en la camada subepitelial, sin diferencia significativa entre las áreas (p < 0,05). El estudio del MEV también mostró el epitelio de la mucosa laringofarÃngea sin alteraciones significativas. CONCLUSIONES: En los canes, la utilización de presión de 60 cmH2O en el balón de la ML asegura perfecta manutención de la permeabilidad de las vÃas aéreas y no provoca alteraciones en la mucosa faringolarÃngea.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: Injuries to laryngopharyngeal tissues and artery and nerve compression have been reported and attributed to high laryngeal mask (LM) cuff pressure. This study aimed at evaluating the laryngopharyngeal mucosa of dogs when in contact with LM cuff under low pressures and studying ventilatory conditions during anesthesia. METHODS: This study involved 8 mixed-breed dogs anesthetized with pentobarbital and maintained on mechanical ventilation after insertion of a number 4 LM. Pulse rate (PR), mean blood pressure (MBP), inspiratory pressure (IP), end tidal CO2 (P ET CO2) and oxygen saturation (SpO2) were evaluated at 0 (control), 30, 60, 90 and 120 minutes after LM insertion. After euthanasia, laryngopharyngeal mucosa regions in contact with LM were biopsed and examined under light microscopy and scanning electron microscopy (SEM). RESULTS: The attributes studied have shown no significant changes during the experiment but a minor MBP and P ET CO2 increase towards the end of the experiment. At light microscopy, laryngopharyngeal epithelium was normal in most examined areas, but in some areas a minor inflammatory reaction with infiltration of polinuclear neutrophils and mild congestion of the subepithelial layer was seen, without significant differences among areas (p < 0.05). At SEM no significant differences in the laryngopharyngeal mucosa was observed. CONCLUSION: In dogs, low LM cuff pressure (60 cmH2O) is safe for airway patency maintenance and does not affect laryngopharyngeal mucosa