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Derivação retroesternal com tubo gástrico isoperistáltico no carcinoma irressecável de esôfago
Avaliação da anastomose esofagogástrica cervical com sutura mecânica em pacientes com megaesôfago avançado
OBJETIVO: Avaliar as complicações da anastomose esofagogástrica cervical com sutura mecânica. MÉTODO: Foram estudados 30 pacientes com megaesĂ´fago de grupo III/IV submetidos Ă esofagectomia transmediastinal, com idade variável de 31 a 68 anos. A reconstrução do trânsito foi realizada pela transposição gástrica e com anastomose na regiĂŁo cervical, realizada com o aparelho DHC 25/29 mm. RESULTADOS: Quatro pacientes (13,3%) apresentaram complicações clĂnicas, produzidas por pneumonia, mas com boa evolução com tratamento clĂnico. Outros quatro pacientes (13,3%) apresentaram deiscĂŞncia da anastomose esĂ´fagogástrica cervical, que foi tratada conservadoramente com boa evolução. TrĂŞs desses pacientes e um outro sem fĂstula evoluĂram com estenose da anastomose cervical tratados com sucesso com dilatações endoscĂłpicas. CONCLUSĂ•ES: Os resultados deste estudo demonstraram que a sutura mecânica Ă© adequada por apresentar Ăndices de complicações razoáveis. Entretanto, torna-se necessária a realização de estudo comparativo com a tĂ©cnica manual
Carcinoma epidermĂłide "in situ" em divertĂculo de Zenker
The epidermoid carcinoma "in situ" in a Zenker's diverticulum is a rare disease. The goal of this work is to report one case of epidermoid carcinoma "in situ" in a Zenker's diverticulum of long lasting symptomatology, treated by conservative surgery. In ambulatorial attendance, this patient showed a good evolution and favorable prognosis
Derivação retroesternal com tubo gástrico isoperistáltico no carcinoma irressecável de esôfago
OBJETIVO: Avaliar o benefĂcio do tratamento paliativo pela derivação esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico em pacientes com carcinoma de esĂ´fago irressecável. MÉTODO: Foram estudados 53 pacientes com carcinoma espino celular do esĂ´fago sem condições de ressecabilidade avaliados por critĂ©rios endoscĂłpicos e radiolĂłgicos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino com idade mĂ©dia de 56,8 anos. A operação realizada foi a derivação esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico, de grande curvatura e transposto atravĂ©s do espaço retro esternal. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes (52,0%) desenvolveram uma ou mais complicações, sendo a mais freqĂĽente a deiscĂŞncia e/ou estenose da anastomose cervical (15 pacientes - 28,3%). Em 48 pacientes que sobreviveram, 37 (77,0%) referiram alĂvio da disfagia no seguimento pĂłs-operatĂłrio. A mĂ©dia de sobrevida em 23 pacientes foi de sete meses e meio (seis a 13 meses) e 14 pacientes estĂŁo em seguimento com o tempo variável entre dois e 16 meses, com boa evolução, com perda de seguimento nos 11 pacientes restantes. CONCLUSĂ•ES: Tubo gástrico isoperistáltico tem aceitável morbidade e mortalidade para a população em estudo, permitindo paliação da disfagia na maioria dos casos