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    Compatibilidade de enxertia de híbridos interespecíficos de Solanum com tomateiro visando controle de patógenos de solo / Grafting compatibility of interspecific Solanum hybrids with tomato to control soilborne plant pathogens

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    Under warm temperatures, high soil humidity, and in the presence of soilborne pathogens, conditions commonly found in protected crops and in some regions in Brazil, soil-associated diseases are a constraint to tomato production all year round. In the 1950’s, bacterial wilt control, for example, was achieved in small scale by grafting tomato onto jurubeba juna (Solanum stramonifolium). Even though the level of bacterial wilt protection was adequate with this combination, the grafting technique was halted, since species of jurubeba of the subgenus Leptostemanum is very spiny, a characteristic that made the hand operation unpleasant and slow. The objective of this work was to test some spineless hybrids, previously screened for resistance to bacterial wilt, for their compatibility with tomato. Three interspecific hybrids: S. aethiopicum X S. stramonifolium; S. melongena X S. stramonifolium, and S. aethiopicum X S. melongena were tested as rootstocks for commercial cultivar Ellen, in comparison with self-grafted ‘Ellen’, as well as grafted on S. stramonifollium ‘CNPH 19’ and on S. melongena ‘CNPH 171’, resistant to bacterial wilt, and on commercial tomato rootstock ‘Guardião’. The experiment was carried out with cleft-grafted plants at the 5-leaf stage grown in 8-L pots in a greenhouse at Embrapa Vegetables, Brasilia, DF. The plants were disposed in a complete randomized block design, with plots made of eight plants in three replications. The crop was grown as commercially indicated for protected cultivation. The variables evaluated were total fruit weight, commercial fruit weight, and total fruit number. The combinations with the interspecific hybrids did not differ from self-grafted ‘Ellen’ for all the variables, indicating that they display good compatibility with this specific tomato cultivar. Among the self-pollinated rootstocks, S. stramonifolium was better than eggplant ‘CNPH 171’ in commercial fruit weight, but did not differ from the other treatments. RESUMO Em condições de alta temperatura e umidade e na presença de solos contaminados com patógenos de solo, situações comuns em cultivo protegido e em campo aberto em algumas regiões do Brasil, produzir tomate é um grande desafio. Na década de 1950, o controle da doença murcha bacteriana, por exemplo, foi conseguido utilizando-se como porta-enxerto a jurubeba ‘Juna’ (Solanum stramonifolium) em enxerto de tomateiro comercial. Embora possibilite um bom nível de controle, o uso de espécies de jurubeba do subgênero Leptostemanum tem o inconveniente de possuir acúleos. Esta característica foi determinante no abandono da técnica da enxertia, pois comprometia consideravelmente o rendimento de trabalho ao ferir as mãos do enxertador. O objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade de híbridos interespecíficos de Solanum resistentes a patógenos de solo como porta-enxerto de tomateiro. Três híbridos interespecíficos: jiló ‘CNPH 221’ (S. aethiopicum) X jurubeba Juna ‘CNPH 19’ (S. stramonifolium); berinjela ‘CNPH 171’(S. melongena) X jurubeba Juna ‘CNPH 19’ (S. stramonifolium); jiló ‘CNPH 222’ (S. aethiopicum) X berinjela ‘Ciça’ (S. melongena); e os acessos: jurubeba Juna ‘CNPH 19’; berinjela ‘CNPH 171’ e o porta-enxerto comercial de tomateiro ‘Guardião’ (Takii), foram avaliados como porta-enxerto do tomateiro comercial ‘Ellen’ (Feltrin) usado como enxerto, além de ‘Ellen’ auto-enxertado. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Hortaliças, em vasos com 8 litros de solo, e o método de enxertia usado foi o de fenda simples. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições e oito plantas por parcela. As plantas foram submetidas aos tratos culturais normais da cultura em ambiente protegido. Foram avaliados a massa de frutos comerciais, total e refugo, e número total de frutos. As combinações com os híbridos interespecíficos não diferiram estatisticamente de ‘Ellen’ auto”“enxertada para as variáveis avaliadas, indicando que estes porta-enxertos tem boa compatibilidade de enxertia com esta cultivar, além de não possuírem acúleos. Entre porta-enxertos simples, jurubeba juna ‘CNPH 19’ superou a berinjela ‘CNPH 171’ e não diferiu dos demais tratamentos.Em condições de alta temperatura e umidade e na presença de solos contaminados com patógenos de solo, situações comuns em cultivo protegido e em campo aberto em algumas regiões do Brasil, produzir tomate é um grande desafio. Na década de 1950, o controle da doença murcha bacteriana, por exemplo, foi conseguido utilizando-se como porta-enxerto a jurubeba ‘Juna’ (Solanum stramonifolium) em enxerto de tomateiro comercial. Embora possibilite um bom nível de controle, o uso de espécies de jurubeba do subgênero Leptostemanum tem o inconveniente de possuir acúleos. Esta característica foi determinante no abandono da técnica da enxertia, pois comprometia consideravelmente o rendimento de trabalho ao ferir as mãos do enxertador. O objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade de híbridos interespecíficos de Solanum resistentes a patógenos de solo como porta-enxerto de tomateiro. Três híbridos interespecíficos: jiló ‘CNPH 221’ (S. aethiopicum) X jurubeba Juna ‘CNPH 19’ (S. stramonifolium); berinjela ‘CNPH 171’(S. melongena) X jurubeba Juna ‘CNPH 19’ (S. stramonifolium); jiló ‘CNPH 222’ (S. aethiopicum) X berinjela ‘Ciça’ (S. melongena);  e os acessos: jurubeba Juna ‘CNPH 19’; berinjela ‘CNPH 171’ e o porta-enxerto comercial de tomateiro ‘Guardião’ (Takii), foram avaliados como porta-enxerto do tomateiro comercial ‘Ellen’ (Feltrin) usado como enxerto, além de ‘Ellen’ auto-enxertado. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Hortaliças, em vasos com 8 litros de solo, e o método de enxertia usado foi o de fenda simples. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições e oito plantas por parcela. As plantas foram submetidas aos tratos culturais normais da cultura em ambiente protegido. Foram avaliados a massa de frutos comerciais, total e refugo, e número total de frutos. As combinações com os híbridos interespecíficos não diferiram estatisticamente de ‘Ellen’ auto”“enxertada para as variáveis avaliadas, indicando que estes porta-enxertos tem boa compatibilidade de enxertia com esta cultivar, além de não possuírem acúleos. Entre porta-enxertos simples, jurubeba juna ‘CNPH 19’ superou a berinjela ‘CNPH 171’ e não diferiu dos demais tratamentos.    ABSTRACT Under warm temperatures, high soil humidity, and in the presence of soilborne pathogens, conditions commonly found in protected crops and in some regions in Brazil, soil-associated diseases are a constraint to tomato production all year round. In the 1950’s, bacterial wilt control, for example, was achieved in small scale by grafting tomato onto jurubeba juna (Solanum stramonifolium). Even though the level of bacterial wilt protection was adequate with this combination, the grafting technique was halted, since species of jurubeba of the subgenus Leptostemanum is very spiny, a characteristic that made the hand operation unpleasant and slow. The objective of this work was to test some spineless hybrids, previously screened for resistance to bacterial wilt, for their compatibility with tomato. Three interspecific hybrids: S. aethiopicum X S. stramonifolium; S. melongena X S. stramonifolium, and S. aethiopicum X S. melongena were tested as rootstocks for commercial cultivar Ellen, in comparison with self-grafted ‘Ellen’, as well as grafted on S. stramonifollium ‘CNPH 19’ and on S. melongena ‘CNPH 171’, resistant to bacterial wilt, and on commercial tomato rootstock ‘Guardião’. The experiment was carried out with cleft-grafted plants at the 5-leaf stage grown in 8-L pots in a greenhouse at Embrapa Vegetables, Brasilia, DF. The plants were disposed in a complete randomized block design, with plots made of eight plants in three replications. The crop was grown as commercially indicated for protected cultivation. The variables evaluated were total fruit weight, commercial fruit weight, and total fruit number. The combinations with the interspecific hybrids did not differ from self-grafted ‘Ellen’ for all the variables, indicating that they display good compatibility with this specific tomato cultivar. Among the self-pollinated rootstocks, S. stramonifolium was better than eggplant ‘CNPH 171’ in commercial fruit weight, but did not differ from the other treatments

    Desempenho de genótipos de soja-hortaliça de ciclo precoce [Glycine max (L.) Merril] em diferentes densidades

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    Objetivando-se avaliar o desempenho de dois genótipos de soja-hortaliça de ciclo precoce [Glycine max (L.) Merril], em diferentes densidades, foi instalado um ensaio, em área experimental do Setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais, pertencente ao Departamento de Produção Vegetal, nas dependências da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV-UNESP), Campus de Jaboticabal-SP. O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas, adotando-se nas parcelas os genótipos e nas subparcelas as densidades, com quatro repetições por tratamento. Cada parcela experimental foi constituída por quatro linhas de 4,5m de plantio, com densidades de 20, 10 e 7 plantas por metro e 0,60m nas entrelinhas, sendo consideradas para avaliação 20 plantas por parcela, das duas linhas centrais. As sementes foram semeadas em bandejas de poliestireno expandido de 128 células, contendo substrato Plantmax Hortaliças®. O transplantio ocorreu dez dias após a semeadura, em solo devidamente preparado, conforme recomendações para a cultura. A colheita foi realizada quando os legumes estavam em estádio reprodutivo R6. Avaliaram-se os genótipos JLM010 e CNPSOI quanto às características: número médio de legumes por planta, número médio de sementes por legume, massa fresca de 100 sementes e produtividade estimada de grãos imaturos. Com base nos resultados obtidos concluiu-se que o genótipo JLM010 é o mais recomendado e deve ser plantado na densidade de 7 plantas por metro.With the aim of evaluating the performance of two genotypes of early-cycle soybeans [Glycine max (L.) Merril] in different spacings, a study was carried out in the experimental area of the Sector of Vegetable Crops and Aromatic Medicinal Plants, belonging to the Department of Crop Sciences, College of Agricultural and Veterinary Sciences (FCAV-UNESP), Jaboticabal Campus-SP. The experimental design used was the one of subdivided parcels, each parcel representing the genotypes and the subparcels being the densities, where four replications were used for each treatment. Plots comprised four rows measuring with populations of 20, 10 and 7 plants by meter, and 0.60m between rows, where each parcel consisted of 20 plants. Seeds were sowed in expanded polystyrene trays with 128 pyramidal cells, contend substratum Plantmax Hortaliças®. Transplanting was performed ten days after sowing, to a soil previously fertilized as recommended to the crop. Harvesting was performed when pods reached the reproductive stage R6. The following genotypes were used: JLM010 and CNPSOI. The mean earliness, mean number of pods per plant, mean number of seeds per pod, fresh weight of 100 seeds and estimated yield of immature grains were measured. Results showed that the genotype JLM010 is the best for vegetable soybean production, because a higher fresh weight of 100 seeds was obtained with a population of 7 plants by meter

    Desempenho de quatro genótipos de soja-hortaliça em dois anos agrícolas

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    Com o objetivo de avaliar o desempenho de quatro genótipos de soja-hortaliça, em dois anos agrícolas, foi instalado um ensaio, em área da UNESPFCAV, Campus de Jaboticabal-SP. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados, com quatro genótipos e cinco repetições, para cada ano agrícola. Cada parcela experimental foi constituída por quatro linhas de plantio, com 3 m de comprimento, dispostas no espaçamento de 0,10 m entre plantas e 0,60 m nas entrelinhas, sendo consideradas para avaliação 20 plantas por parcela, das duas linhas centrais. As sementes foram semeadas em bandejas de poliestireno expandido de 128 células, contendo substrato Plantmax Hortaliças®. O transplante ocorreu dez dias após a semeadura, sendo que o solo já estava devidamente preparado, conforme recomendações para a cultura. A colheita foi realizada quando as vagens estavam em estádio reprodutivo R6. Avaliaram-se os genótipos: JLM003; JLM010; JLM018 e CNPSoI quanto às características: altura de inserção da primeira vagem, número médio de vagens por planta, número médio de sementes por vagem, produção de vagens por planta, massa fresca de 100 sementes e produtividade estimada de grãos imaturos. de acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que, dentre os genótipos avaliados, JLM003, JLM010 e CNPSoI foram os mais produtivos, e quando semeados em dezembro apresentam produtividades maiores do que quando semeados em setembro.The performance of vegetable soybean genotypes was evaluated in two years, in the experimental area of Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo State, Brazil. The experimental design was of randomized blocks, with four genotypes and five replications per each year. Plots comprised of four rows, with three meters in length and the plants were arranged with a plant spacing of 0.10m and 0.60m between rows, where 20 plants per plot were studied. Seeds were sown in expanded polystyrene trays with 128 pyramidal cells, with the substrate Plantmax Hortaliças®. Transplanting was performed ten days after sowing, in a soil previously fertilized as recommended for the crop. Harvesting was performed when pods reached the reproductive stage R6. The genotypes JLM003; JLM010; JLM018 and CNPSoI were evaluated to measure the insertion height of first pod, mean number of pods per plant, mean number of seeds per pod, production of pods per plant, fresh weight of 100 grains and total yield of immature grains. Genotypes JLM003, JLM010 and CNPSoI were the most productive and sowing date in December showed greater yield than sowing in September

    'Brasileirinha': cultivar de abóbora (Cucurbita moschata) de frutos bicolores com valor ornamental e aptidão para consumo verde 'Brasileirinha': an ornamental bicolor squash (Cucurbita moschata) cultivar for immature fruit consumption

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    'Brasileirinha' é uma cultivar de abóbora (Cucurbita moschata) com frutos bicolores que foi desenvolvida com o objetivo de disponibilizar um produto diferenciado devido ao aspecto ornamental e a composição nutricional de seus frutos. Esta cultivar foi selecionada na geração F7, sendo obtida via cruzamentos convencionais entre um acesso de frutos bicolores, provavelmente devido à presença de um alelo do gene B, e a cultivar Mocinha (com frutos imaturos de cor verde uniforme). A característica peculiar da cultivar Brasileirinha é a produção de frutos com casca apresentando uma marcante coloração bicolor (coloração amarela na região proximal e verde na posição distal dos frutos). A polpa apresenta coloração amarela-esverdeada em frutos colhidos imaturos e, à medida que o fruto amadurece, intensifica-se uma coloração alaranjada. Beta-caroteno e luteína são os principais carotenóides presentes em frutos para consumo verde. Em frutos em completo estádio de maturação (polpa laranja intensa) verifica-se a acumulação de beta-caroteno e alfa-caroteno (precursores da vitamina A) em torno de 243 mg g-1. A cultivar Brasileirinha tem apresentado boa resistência de campo a diferentes raças de oídio (Podosphaera xanthii). Esta cultivar é preferencialmente recomendada para consumo como abobrinha verde (no estádio de fruto imaturo) e para fins ornamentais (frutos em todos os estádios). Uma opção é o uso de frutos jovens em conservas. A cultivar Brasileirinha é recomendada para plantio em todas as tradicionais regiões produtoras do país. O sistema de produção para esta cultivar tem sido o mesmo adotado para outros tipos de abóboras.<br>'Brasileirinha' is a squash (Cucurbita moschata) cultivar developed by Embrapa Vegetable Crops, with a appealing ornamental appearance and carotenoid composition of its fruits might provide raw material for the development of value-added products targeting new market niches. This cultivar is an F7 line obtained by conventional crosses between an accession with bicolor fruits, more likely due to the presence of an allele of the B gene, and cultivar Mocinha (with uniform green fruits). The presence of bicolor fruits is the peculiar characteristic of cultivar Brasileirinha. The proximal portion of the fruit skin has a bright yellow color, while the distal portion has an intense green color. The fruit flesh has a uniform light yellow (cream) color when harvested at the immature stage, whereas at the ripe stage its flesh is orange. Beta-carotene and lutein are the predominant carotenoids at the immature stage. In fully mature fruits, the predominant pigments are beta-carotene and alfa-carotene (two pro-vitamin A carotenoids), with average values reaching 243 mg g-1. Cultivar Brasileirinha displayed good levels of field resistance to distinct powdery mildew (Podosphaera xanthii) races. This cultivar is recommended for consumption at immature fruit stage, for ornamental purposes (all fruit stages) and it might also be suitable for pickles (young fruits). Cultivar Brasileirinha might be used in all the traditional squash-producing areas of Brazil. The cropping system recommended for this cultivar is the ordinarily used for squash production
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