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    Papel do Marcapasso Atrioventricular Seqüencial no Tratamento da Miocardiopatia Hipertrófica Obstrutiva

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    Este trabalho apresenta os resultados da estimulaçao DDD em pacientes com miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (MHO), relativos à evoluçao clínica tardia e às modificaçoes na obstruçao na via de saída do ventrículo esquerdo (OVSVE), quantificados pelo gradiente sistólico instantâneo máximo obtido no Doppler ecocardiograma (ECO). Vinte e oito pacientes receberam o implante de um marcapasso DDD para tratar MHO refratária ao tratamento clínico e associada à OSVSVE crescente ou superior a 50 mmHg. O marcapasso foi programado com freqüência cardíaca capaz de manter o controle elétrico atrial e ventricular e o intervalo atrioventricular (AV) reduzido (+ 30,2 mmHg e passou para 44,8 + 22,0 mmHg após a programaçao do marcapasso (P+ 23,4 mmHg. Atualmente 12 (42,9%) pacientes apresentam OVSVE inferior a 30 mmHg no ECO. Em (25,0%), OVSVE situa-se entre 31 e 50 mmHg, e em 9 (32,1%), supera os 50 mmHg. A reprogramaçao do marcapasso foi necessária na maioria dos pacientes para permitir uma maior reduçao da OVSVE. Houve melhora na sintomatologia em todos os pacientes, embora 6 (21,4%) ainda apresentem sintomas significativos. Houve um caso (3,6%) de morte súbita. As complicaçoes relativas ao marcapasso, observadas individualmente, foram um episódio de fibrilaçao atrial e a necessidade de reposicionamento do eletrodo atrial. A utilizaçao de marcapasso DDD pode resultar em acentuada melhora clínica e reduçao no gradiente da VSVE na maioria dos pacientes com MHO

    Papel do Marcapasso Atrioventricular Seqüencial no Tratamento da Miocardiopatia Hipertrófica Obstrutiva

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    Este trabalho apresenta os resultados da estimulaçao DDD em pacientes com miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (MHO), relativos à evoluçao clínica tardia e às modificaçoes na obstruçao na via de saída do ventrículo esquerdo (OVSVE), quantificados pelo gradiente sistólico instantâneo máximo obtido no Doppler ecocardiograma (ECO). Vinte e oito pacientes receberam o implante de um marcapasso DDD para tratar MHO refratária ao tratamento clínico e associada à OSVSVE crescente ou superior a 50 mmHg. O marcapasso foi programado com freqüência cardíaca capaz de manter o controle elétrico atrial e ventricular e o intervalo atrioventricular (AV) reduzido (+ 30,2 mmHg e passou para 44,8 + 22,0 mmHg após a programaçao do marcapasso (P+ 23,4 mmHg. Atualmente 12 (42,9%) pacientes apresentam OVSVE inferior a 30 mmHg no ECO. Em (25,0%), OVSVE situa-se entre 31 e 50 mmHg, e em 9 (32,1%), supera os 50 mmHg. A reprogramaçao do marcapasso foi necessária na maioria dos pacientes para permitir uma maior reduçao da OVSVE. Houve melhora na sintomatologia em todos os pacientes, embora 6 (21,4%) ainda apresentem sintomas significativos. Houve um caso (3,6%) de morte súbita. As complicaçoes relativas ao marcapasso, observadas individualmente, foram um episódio de fibrilaçao atrial e a necessidade de reposicionamento do eletrodo atrial. A utilizaçao de marcapasso DDD pode resultar em acentuada melhora clínica e reduçao no gradiente da VSVE na maioria dos pacientes com MHO

    Assessment of laparoscopic cholecystectomy procedures at the Hospital Clínicas de Porto Alegre

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    OBJETIVO: A colecistectomia videolaparoscópica (CVL) é o tratamento preferencial da colelitíase. O objetivo deste trabalho é avaliar os resultados da CVL comparando com a experiência inicial relatada em 1994. PACIENTES E MÉTODOS: De 1992 a 1999 foram operados 2.300 pacientes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Deste total foram revisados retrospectivamente 1.540 prontuários. As variáveis analisadas foram a indicação cirúrgica, o tempo de internação hospitalar e cirúrgico, as complicações trans e pós-operatórias, a taxa de conversão para cirurgia aberta e o exame anatomopatológico da vesícula biliar. RESULTADOS: A principal indicação de cirurgia foi a colelitíase sintomática (92%). O tempo de internação hospitalar foi 3,6 ± 6 dias e a mediana de 2 dias e o tempo cirúrgico médio de 89,5 ± 38 minutos. As principais complicações intra-operatórias foram a perfuração da vesícula biliar (7,3%), a queda de cálculos na cavidade (0,8%) e lesão iatrogênica de via biliar (0,2%). No pós-operatório, as complicações mais freqüentes foram a infecção de ferida operatória (1,3%), a coledocolitíase residual (0,6%) e o coleperitônio (0,5%). A taxa de conversão foi de 2,5% e de reoperação de 1,8%. Houve apenas um óbito (0,06%). CONCLUSÕES: Em relação à experiência inicial, a CVL evoluiu muito, mas ainda pode ser aprimorada tecnicamente.OBJECTIVE: Laparoscopic cholecystectomy (LC) is the treatment of choice for cholelithiasis. Our objective was to assess the results of LC in comparison with previous data published in 1994. PATIENTS AND METHODS: From 1992 to 1999, 2,300 patients were submitted to surgery at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The medical records of 1,540 of these patients were assessed retrospectively. The variables evaluated were preoperative diagnosis, duration of hospital stay and of surgery, intra- and postoperative complications, conversion rate to open surgery, and anatomicopathological examination of the gallbladder. RESULTS: The most common preoperative diagnosis was of symptomatic gallstones (92%); the average hospital stay was of 3.6 ± 6 days (median of 2 days); the average duration of surgery was of 89.5 ± 38 minutes; the most frequent intraoperative complications were gallbladder rupture (7.3%), calculi in peritoneum (0.8%), and iatrogenic bile duct injury (0.2%); and the postoperative complications reported were wound infection (1.3%), retained stones (0.6%), and biliary peritonitis (0.5%). The conversion rate to open procedure was of 2.5%, and reoperation was necessary in 1.8% of cases. There was only one death (0.06%). CONCLUSION: In comparison to data from a previous experience, there has been an improvement in LC results, but additional technical improvements can still be made
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