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    Análise epidemiológica de hanseníase infantil em uma unidade básica saúde da família em Belém-PA/ Epidemiological analysis of child leprosy in a basic family health unit in Belém-PA

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    Introdução: A hanseníase é uma doença dermatoneurológica, crônica e granulomatosa de evolução lenta, causada por um organismo intracelular obrigatório denominado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, que afeta principalmente o tegumento e a parte periférica do sistema nervoso. Caracteriza-se como uma doença de notificação compulsória no Brasil e, por isso, é necessário observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em quaisquer áreas da pele, promovendo uma sensação de formigamento e de dormência, com diminuição ou ausência de dor e da sensibilidade. A enfermidade pode afetar todas as faixas etárias, contudo, quando a doença se expressa na infância, principalmente na faixa etária de até cinco anos, indica alta endemicidade, falta de informações sobre a doença e ausência de ações efetivas de educação em saúde, principalmente quando se trata de crianças. O Brasil é responsável por 93% de todas as notificações da hanseníase no continente americano, no qual cerca de 8 % desses casos ocorrem em crianças menores de 15 anos.O Pará é o quarto Estado com maior número de casos de hanseníase confirmados em menores de 15 anos no país. Objetivo: conhecer o perfil epidemiológico de pacientes com Hanseníase em menores de 15 anos admitidos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Pará em um período de 4 anos. Métodos: Estudo do tipo transversal, observacional, descritivo. Foram coletados os dados de 9 prontuários e fichas de notificação compulsória, entre o período de janeiro de 2014 a maio de 2018 na UBS, os quais foram analisados pela estatística descritiva. Para a análise dos dados foram utilizados recursos de computação, por meio do processamento no sistema Microsoft Excel, Software BioEstat versão 5.0, todos em ambiente Windows 7. Resultados: Houve diferença significativa quanto ao sexo, sendo 78% homens e 22% mulheres e a faixa etária predominante foi de 9 anos. Quanto à doença 60% dos casos eram multibacilares com mais de 5 lesões e 40% dos casos são paucibacilares apresentando uma única lesão. A adesão ao tratamento PQT com Blister foi de 80% com 12 doses e 20% com 6 doses. Conclusão: Foi observado que, a maioria das crianças acometidas com a doença, possui condições socioeconômicas precárias, apresentando moradia com poucos cômodos, condições insalubres, baixa renda familiar e histórico familiar de hanseníase. Apesar de ter uma diminuição em números da hanseníase, em 2018 surgiu um novo caso, sendo importante o controle e a prevenção da doença
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