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    O PROTOCOLO DE RELACIONAMENTO ENTRE AS UNIDADES ACADÊMICAS E AS UNIDADES HOSPITALARES DA UFRJ: O CASO DA MATERNIDADE ESCOLA

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    Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Faculdade de Medicina (FM) e a Maternidade Escola (ME) interagem através das atividades acadêmicas. Este artigo apresenta parte dos resultados da dissertação do mestrado profissional da ME/UFRJ. Objetivo: descrever os protocolos de relacionamento entre as unidades acadêmicas e as unidades hospitalares da UFRJ e propor um protocolo de relacionamento entre a FM e a M. Método: exploratório, descritivo, tipo estudo de caso, realizado pela análise documental e história oral. A pesquisa documental, foi realizada nos portais oficiais da Presidência da República, Ministérios da Educação e Saúde e da UFRJ, de outubro de 2018 a novembro de 2019 e as entrevistas semiestruturadas de abril a agosto de 2019, utilizando a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: na fase da análise documental encontrou-se apenas o Protocolo de Relacionamento entre a FM e o HUCFF (1978) e está vigente. Não foi encontrado protocolo entre a FM e a ME. Na fase da história oral: dos entrevistados predominaram 33,3% para os ex-diretores da FM, 44,4% para os ex-diretores da ME e para os atuais diretores da FM e ME, 11,1%. Da análise de conteúdo das entrevistas, emergiram as categorias: ensino 51,8%; pesquisa 22,2%; extensão/assistência 5,9% e gestão 19,9%. Conclusões: Este estudo resultou em proposta de protocolo de relacionamento entre a FM e a ME, envolvendo ensino, pesquisa, extensão e gestão. A proposta do Protocolo foi elaborada a partir das entrevistas que mostraram predomínio do ensino sobre as demais categorias e uma baixa preponderância para a extensão

    A review of selected Arboviruses during pregnancy

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    Abstract Arboviruses are emerging infectious diseases with the ability to expand geographically and rapidly affect large populations. The recent epidemic caused by the Zika virus in the Americas and congenital Zika syndrome associated with maternal infection has called out attention to the importance of studying arboviruses during pregnancy. This is a review on selected arboviruses infections during gestation, including Zika, Chikungunya, Dengue and Yellow Fever viruses. Issues such as historical overview, pathogenesis, transmission, clinical conditions, diagnosis, treatment and prevention are addressed

    Cesarean section by maternal request

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    ABSTRACT Cesarean section by maternal request is the one performed on a pregnant woman without medical indication and without contraindication to vaginal delivery. There is great controversy over requested cesarean section. Potential risks include complications in subsequent pregnancies, such as uterine rupture, placenta previa and accreta. Potential benefits of requested cesareans include a lower risk of postpartum hemorrhage in the first cesarean and fewer surgical complications compared with vaginal delivery. Cesarean section by request should never be performed before 39 weeks

    O PAPEL DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS: A MATERNIDADE DA UFRJ

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    INTRODUÇÃO: os hospitais passaram a ser vinculados às escolas médicas como uma das recomendações do relatório Flexner (1910).  A partir desta época  inicia-se um novo conceito de hospital, o hospital de ensino, que quando está vinculado a uma Universidade, também é denominado como Hospital Universitário (HU) e incorporada às atividades de ensino, pesquisa e assistência. No Brasil, os HU são centros de formação de recursos humanos e de desenvolvimento  tecnológico para a área da saúde prestando serviços à população possibilitando o aprimoramento do atendimento e a elaboração de protocolos técnicos, oferecendo atualização aos profissionais de saúde através da educação continuada, garantindo padrões de eficiência à disposição do Sistema Único de Saúde (SUS). Partindo deste princípio o hospital perdeu sua característica meramente assistencial e também passou a ser um local de formação e cenário de prática para o ensino médico. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui nove HU, dentre eles temos a Maternidade Escola, cuja missão é promover o ensino, através do desenvolvimento de modelos de gestão clínica, pesquisa e inovação tecnológica em saúde perinatal, visando a formação de profissionais com compromisso social. Ela se relaciona com várias Unidades Acadêmicas através da graduação e pós-graduação na geração e produção do conhecimento para o SUS., dentro desta perspectiva, este trabalho possui o seguinte OBJETIVO: Pactuar  a interlocução entre as Unidades Acadêmicas e os Hospitais de Ensino da UFRJ, tendo como base o respeito as suas competências, visando a construção de um Protocolo de Relacionamento institucionalizado. MÉTODO: pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva e retrospectiva, que terá como método o estudo de caso. RESULTADOS ESPERADOS: Embora a maioria dos HU tenha a tripla missão  ensino, pesquisa e assistência, bem como está presente na definição oficial do Ministério da Educação, ela ainda não foi, de fato, interiorizada na prática dessas instituições  Sendo assim, espera-se que com esta pactuação, se consiga mostrar as áreas de interlocuções/interseções existentes entre as Unidades Acadêmicas e os Hospitais Universitários, com vistas a fortalecer as relações e com isso cumprir com excelência sua missão de ensino, pesquisa e assistência para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à sociedade.   Palavras-Chave: hospitais universitários; hospitais de ensino; ciências da saúde; história.  

    RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE PERINATAL DA MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ: REFLEXÕES SOBRE A FORMA DE ENSINAR E PRODUZIR CUIDADO EM SAÚDE PERINATAL

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    A Residência tem um desafio - sensibilizar os profissionais de saúde e o usuário com relação a uma prática multiprofissional, integrada, que visa à produção de vida e de cuidado. OBJETIVO: realizar formação em serviço integrada, voltada ao modelo humanístico, usuário centrado na área de perinatologia. Metodologia: Relato de experiência de ensino em saúde. Foi proposto as Residentes a elaboração de um projeto para o dia das mães inspirado no vídeo “Reflections of motherhood” (www.reflectionsofmotherhood). A pergunta central que faziam as mães era: “Se pudesse voltar no tempo, o que diria a si mesma no dia em que descobriu que estava grávida?” As mulheres respondiam com uma frase escrita em um quadro e eram fotografadas. A posteriori foi editada um vídeo, gravado em digital versatile disc (DVD) e entregue, como presente de dias das mães. Resultados: Produziu-se cuidado sensível em ato. Significou-se o aprendizado e integrou-se as Residentes, mostrando aos demais profissionais o valor da formação em saúde e em serviço, de uma forma lúdica, tirando o estigma dos plantões, transformando-os em uma oportunidade de produção de vida, no cotidiano do Sistema Único de Saúde. Considerações finais: entrelaçar cada vez mais o mundo do trabalho com a Residência e assim criar um espaço de educação permanente para refletir experiências como esta.Palavras-chave: Residência. Multiprofissional. Perinatal. Educação

    Síndromes hipertensivas da gestação e repercussões perinatais Hypertensive syndromes during pregnancy and perinatal outcomes

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    OBJETIVOS: avaliar repercussões perinatais nas síndromes hipertensivas em gestações. MÉTODOS: estudo observacional e retrospectivo, realizado em hospital terciário, entre janeiro de 1996 e outubro de 2003. Um total de 12.272 gestações preencheu critérios de inclusão. Dois tipos de hipertensão foram considerados: hipertensão gestacional (HG) e hipertensão arterial crônica (HAC). Variáveis estudadas: fetos pequenos para idade gestacional (PIG), Apgar baixo no 1º e 5º minutos, infecção neonatal, síndrome de aspiração meconial (SAM), prematuridade, síndrome de angústia respiratória (SAR). RESULTADOS: 1259 (10,26%) gestantes tinham hipertensão; 344 (2,80%) foram classificadas como HG, 915 (7,45%) como HAC, havendo 11.013 (89,74%) gestantes normotensas. HG constituiu risco elevado para: PIG, Apgar baixo no 1º e 5º minutos, infecção neonatal e prematuridade, mas não para SAM e SAR. HAC constituiu risco elevado para: PIG, Apgar baixo no 1º minuto, SAM, prematuridade e SAR, mas não para Apgar baixo no 5º minuto e infecção neonatal. Quando comparamos os riscos relativos dos grupos de HAC e HG, houve maior risco de prematuridade no grupo de HAC. CONCLUSÕES: dados sugerem que tanto HAC quanto HG aumentaram risco para PIG, Apgar baixo no 1º e 5º minutos, infecção neonatal, SAM, prematuridade e SAR. HAC apresentou maior risco relativo para prematuridade.OBJECTIVES: to assess perinatal effects of pregnancy hypertensive syndromes. METHODS: hospital-based observational and retrospective study of a tertiary Brazilian center, from January, 1996 to October, 2003. Twelve thousand and two hundred and seventy two (12.272) pregnancies met the inclusion criteria. Two types of hypertension were considered: gestational hypertension (GH) and chronic hypertension (CH). Results of the study demonstrated that newborns of mothers with gestational hypertension and chronic hypertension were small for gestational age (SGA), had low Apgar score in the 1º and 5º minutes, neonatal infection, meconium aspiration syndrome (MAS), prematurity and respiratory distress syndrome (RDS). RESULTS: 1259 (10.26%) had hypertension, 344 (2.80%) were classified as GH, 915 (7.45%) as CH and 11.013 (89.74%) had no hypertension. GH was risk factor for SGA, low Apgar score in the first and fifth minutes, neonatal infection and prematurity, but not for MAS and RDS. CH was a risk factor for SGA, low Apgar score in the first minute, MAS, prematurity and RDS, but not for low Apgar score in the fifth minute and neonatal infection. When comparing the relative risk between CH and GH an increased risk for prematurity in CH was determined. CONCLUSIONS: our data suggest that CH and GH increased the risks for the outcomes studied. An increased risk for prematurity in CH was noted

    PADRÕES DE REFERÊNCIA DO PESO AO NASCER DA MATERNIDADE ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

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    Em 2014 a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou estudo multicêntrico, mundial, com padrôes de peso ao nascer. A OMS teve como objetivo a melhoria na assistência, facilitando a identificação da população de alto risco, notadamente além da prematuridade, os considerados pequenos para a idade gestacional (PIG), A utilização de um padrão único mundial traria facilidades como os mesmos critérios para diagnóstico, padronização no atendimento e consequente otimização de recursos com economia de gastos. Após a sua publicação e utilização, iniciou-se um questionamento se a tabela seria a mais adequada. Mesmo em países que participaram da elaboração do estudo foi observado que o padrão local não coincide com o padrão da OMS. Uma das primeiras publicções foi em Londres, cidade que participou do projeto da OMS. Apesar disso, ficou demonstrado a inadequação do padrão mundial em ser utilizado em grupo específico. Pela relevância do tema, é fundamental se conhecer o padrão de peso ao nascer da população da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ME/UFRJ). A utilização de padrão inadequado gera aumento de custos, má utilização de suprimentos e material humano. Recém-nascidos que necessitariam de cuidados específicos não os receberiam e haveria gastos desnecessários com grupo incorretamente classificado como de alto risco. Os objetivos do estudo são: definir padrão de normalidade do peso ao nascer baseada nos nascimentos da ME/UFRJ entre 2011 e 2016 e comparar   o desempenho das curvas local e INTERGROWTH-21st na classificação de recém-nascidos  PIG e GIG nos nativivos e natimortos. Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, observacional e analítico. A população estudada compreende os recém-nascidos da ME/UFRJ no período de  01 de janeiro de  2011 até  31 de dezembro de 2016. Será elaborada curva de peso ao nascimento por idade gestacional dos nascidos vivos da ME/UFRJ. Os dados serão analisados pelo programa STATA versão 13.0. Após a elaboração da curva, a mesma será comparada com a curva INTERGROWTH 21st, demonstrando o desmpenho da curva mundial em relação ao diagnostico de PIG e de Grandes para a Idade gestacional (GIG) e as respectivas prevalências de nativivos e natimortos

    MATERNIDADE ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UM LUGAR DE HISTORIA, ASSISTÊNCIA E ENSINO NO RIO DE JANEIRO

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    Com 113 anos de existência, inaugurada primordialmente com a função de assistir a uma população vista em situação de risco (mulheres e crianças das classes mais pobres), a Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fundada com o nome de Maternidade de (das) Laranjeiras, surge na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, como um lugar seguro capaz de oferecer socorro a essas mulheres e seus filhos. Concebida em um cenário novo, onde as ideologias higienistas desenvolvidas na Europa ainda no século anterior vinham se consolidando no Brasil, e em meio a um contexto de interesses políticos e sociais convergentes, a trajetória desta importante instituição se estabeleceu, em um primeiro momento, através de um caráter assistencialista e de ensino. Em sua gênese buscou implementar um curso profissionalizante de formação de enfermeiras, abriu suas portas para receber alunos do curso de Obstetrícia e Ginecologia da então Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, antes instalados de forma provisória nas dependências da Santa Casa de Misericórdia, o que vai alterando o perfil da instituição com passar dos anos, agregando novas características trazidas por essas ações. No ano de 1918 viria a se tornar a sede da clínica obstétrica e ginecológica da dita Faculdade, ao ser incorporada ao seu patrimônio. Grandes nomes da Obstetrícia e Ginecologia como Fernando de Magalhães e Jorge de Rezende passaram por essa casa, vindo a agregar novos valores e conhecimentos, contribuindo para esta tornar-se um polo de formação profissional e disseminador de conhecimentos e técnicas importantes para a medicina nacional. Nos anos que se seguiram inovações tecnológicas vão sendo incorporadas, delimitando um novo perfil para a Maternidade Escola da UFRJ, sem nunca abandonar sua área de atuação inicial. Através do contato da Obstetrícia, Ginecologia, outras disciplinas médicas e áreas de saúde, institui-se um perfil multidisciplinar de atenção perinatal ímpar. O ensino, a extensão e a pesquisa ganham destaque com a instituição dos primeiros programas de pós-graduação na década de 1970. Ainda nesse período, instituindo um novo paradigma, a Maternidade Escola e seu corpo médico, foram responsáveis pela introdução da ultrassonografia no Rio de Janeiro e em posterior escala nacional, ainda nos anos 70. Em todos esses anos, observamos que a Maternidade Escola da UFRJ vem trilhando uma trajetória composta por ações que buscam estar sempre em consonância com seus princípios, alguns presentes desde sua fundação, almejando constantemente o uso de inovações e técnicas mais avançadas aplicáveis, em prol da construção de modelos de ensino e assistência de qualidade a serem seguidos por diferentes setores da sociedade e demais instituições pelo país. Dessa forma, conhecer melhor o percurso dessa instituição renomada e de importância inegável, nos permitirá preservar não só sua história, bem como proteger seu legado, propaga-lo, evitando assim o desaparecimento desta instituição singular. Palavras Chave: História, Memória, Maternidade Escola UFRJ, Assistência Perinata
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