5 research outputs found

    Hábitos alimentares de crianças menores de 1 ano amamentadas e não-amamentadas Feeding habits of breastfed and non-breastfed children up to 1 year old

    No full text
    OBJETIVOS: Descrever os hábitos alimentares de crianças amamentadas e não-amamentadas através da análise dos alimentos consumidos pelas crianças menores de 1 ano de idade na cidade de Feira de Santana, BA, no ano de 2001. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, no qual foram aplicados questionários às mães das crianças menores de 1 ano no dia nacional de vacinação, presentes nas 44 (71%) unidades de vacinação, selecionadas por estratificação simples. Foram avaliadas 2.319 crianças, representando 24,3% da população estimada. As medidas de associação calculadas foram: razão de prevalência, com intervalo de confiança a 95%, e de significância estatística, através do teste do qui-quadrado com respectivo valor p. RESULTADOS: Nas crianças com idade igual ou inferior a 4 meses e não-amamentadas, foi observada uma chance 8,2 e 6,7 vezes maior de a criança ser alimentada, respectivamente, com a refeição da família (IC 95% 3,23-20,66) e com papas de legumes (IC 95% 3,84-11,78). Na mesma faixa etária, as prevalências de crianças não-amamentadas que receberam água, chás, sucos e papa de frutas foram significativamente maiores (70,7% versus 19,7%, 63,3% versus 26,7%, 33,3% versus 4,9% e 14,4% versus 1,4%, respectivamente). CONCLUSÕES: As crianças amamentadas, quando comparadas com as não-amamentadas, apresentaram melhores hábitos no que se refere à época de introdução dos alimentos complementares.<br>OBJECTIVE: To describe the eating habits of breastfed and non-breastfed children through the analysis of food intake by children younger than one year of age in Feira de Santana in 2001. METHODS: Cross-sectional study. The mothers of children younger than one year answered a questionnaire during the national vaccination day in 44 (71%) vaccination units selected by simple stratification. 2,319 children were evaluated, representing 24.3% of the estimated population. Prevalence ratio and 95% confidence interval were calculated. Statistical significance was determined using the chi-square test. RESULTS: Non-breastfed children aged four months or younger were 8.2 and 6.7 times more likely to receive the family food (95% CI: 3.23-20.66) or vegetable soup (95% CI: 3.84-11.78), respectively. In the same age group, the prevalence of non-breastfed children receiving water, juice, and fruit was significantly higher in relation to breastfed children (70.7 vs 19.7%, 63.3 vs 26.7%, 33.3 vs 4.9% and 14.4 vs 1.4%, respectively). CONCLUSION: Breastfed children had healthier habits than non-breastfed children in terms of the introduction of complementary foods

    Resistência antimicrobiana de coliformes isolados de leite humano ordenhado Antimicrobial resistance of coliform isolates from expressed human milk

    No full text
    A veiculação de microrganismos potencialmente patogênicos, resistentes aos antibióticos, por meio de leite humano ordenhado, pode ser um fator de risco potencial. Este estudo teve como objetivo contribuir para um melhor conhecimento dos coliformes isolados de leite humano ordenhado (LHO) e de seu perfil de resistência a antimicrobianos. Seguiu-se um delineamento inteiramente casualizado, utilizando 837 amostras de LHO, nas quais 71 (8,48%) estavam contaminadas com coliformes totais, cuja contagem em nenhuma das amostras ultrapassava 1,0x10³NMP/ml. A maioria dos microrganismos isolados (91,6%) pertencia a apenas duas espécies, Enterobacter cloacae e Klebsiella pneumoniae. As 71 cepas de coliformes apresentavam resistência a pelo menos um dos antimicrobianos testados. Conclui-se que o LHO coletado e armazenado sob condições higiênico-sanitárias insatisfatórias, pode apresentar coliformes, que desgastam os fatores de proteção, reduzem o valor nutricional e a qualidade do produto.<br>The dispersion of potentially pathogenic, antibiotic-resistant microorganisms via expressed human milk can be considered a risk factor. The aim of this study was to contribute to a better understanding of coliform isolates from expressed human milk and their antimicrobial resistance profiles. The sampling scheme followed a totally randomized design, using 837 samples of expressed human milk. Of these, 71 (8.48%) were identified as contaminated with total coliforms, although in none of the samples did the population exceed 1.0x10³ MPN/ml. Most of the microorganisms isolated (91.6%) belonged to only two species, Enterobacter cloacae and Klebsiella pneumoniae, which when subjected to antibiograms, revealed that several strains showed prior resistance to some of the antimicrobials tested. Coliforms may grow in expressed human milk if it is improperly stored, depleting protection factors and reducing the milk's nutritional value

    Aleitamento materno: o desafio de compreender a vivência Breastfeeding: the challenge to understand the experience

    No full text
    Este trabalho visa contribuir para uma reflexão sobre o papel dos profissionais de saúde perante a mulher que vivencia o processo da amamentação. Foram utilizadas publicações acerca do tema, oriundas de revistas científicas, teses, dissertações, livros técnicos e publicações de organismos nacionais e internacionais. Essa reflexão parte das evidências científicas acerca das demandas da assistência em amamentação, no que se refere à vivência da mulher nesse processo. São apontadas as limitações dos profissionais de saúde, inclusive do nutricionista, diante das exigências no assistir em amamentação. Evidenciou-se, neste estudo, a necessidade da capacitação dos profissionais de saúde para atuar na assistência em amamentação, numa abordagem que ultrapasse as fronteiras do biológico, compreendendo a nutriz em todas as dimensões do ser mulher. Da mesma forma, urge que se amplie o debate, ainda escasso, sobre a atuação do nutricionista na assistência à amamentação.<br>This work aims to contribute to a reflection on the role of health professionals regarding women who breastfeed. Publications from scientific journals, theses, dissertations, textbooks and papers from national and international organizations were consulted. This reflection originates from the scientific evidences on the requirements of breastfeeding assistance regarding what the woman experiences during this process. The limitations of health professionals, including nutritionists, are pointed out, in respect to the requirements of providing breastfeeding assistance. This study evidenced the need to train health professionals to provide breastfeeding assistance that goes beyond the biological aspect, encompassing all facets of womanhood. In the same manner, we urge that the debate on the nutritionist's role in breastfeeding assistance be expanded as it is still scarce
    corecore