11 research outputs found

    Lesões múltiplas não neoplásicas na tomografia computadorizada do crânio

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    A observação de lesões múltiplas na tomografia computadorizada do crânio é sempre motivo de preocupação devido à possibilidade frequente de etiologia neoplásica, embora patologias granulomatosas, infecto-parasitárias ou não, e acidentes vasculares cerebrais possam produzir lesões semelhantes. Neste trabalho são analisados 5 casos de pacientes que se apresentaram com quadros neurológicos sugestivos de processos expansivos intracranianos e que na tomografia computadorizada mostraram lesões hipercaptantes múltiplas que induziram ao diagnóstico inicial de neoplasia. Em todos os pacientes a complementação diagnóstica e/ou a evolução clínica mostraram a natureza não neoplásica das lesões. Em três pacientes a lesão era inflamatória (um paciente com tuberculomas intracranianos e dois pacientes com neurocisticercose) e os dois pacientes restantes apresentavam infartos cerebrais múltiplos, sem outro substrato. O conhecimento das várias patologias que ocasionam lesões múltiplas na tomografia computadorizada do crânio permite o direcionamento do diagnóstico etiológico que é fundamental para o tratamento adequado, evitando-se a irradiação de lesões não neoplásicas e cirúrgicas desnecessárias. Portanto, especialmente em nosso meio, as doenças granulomatosas parasitárias, principalmente a neurocisticercose, a tuberculose e as micoses profundas, devem constar do diagnóstico diferencial das lesões múltiplas intracranianas observadas na tomografia computadorizada, juntamente com os infartos cerebrais e as neoplasias

    Atypical and anaplastic meningiomas in a public hospital in São Paulo State, Brazil

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    Atypical/anaplastic (World Health Organization (WHO) grades II and III) are less common and have poorer outcomes than benign meningiomas. This study aimed to analyze the outcome of patients with these tumors.Method Overall/recurrence-free survivals (RFS) and the Karnofsky Performance Scale of 52 patients with grades II (42) and III (9) meningiomas surgically treated were analyzed (uni/multivariate analysis).Results Total/subtotal resections were 60.8%/35.3%. Patients 60 years-old, de novo meningioma and radiotherapy had longer survival and patients <60 years-old and with grade II tumors had longer RFS (multivariate analysis). Recurrence rate was 51% (39.2% Grade II and 66.7% Grade III). Operative mortality was 1.9%.Conclusion Age <60 years-old, grade II tumors and de novomeningiomas were the main predictors for better prognosis among patients with grades II and III meningiomas

    Subarachnoid hemorrhage after aneurysm surgery

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    The surgical treatment of intracranial aneurysms by clipping is recognized as effective and definitive. However some cases that suffered a new subarachnoid hemorrhage (SAH) some time after they were submitted to aneurysm clipping have raised doubts about the concept of "cure"after this treatment. Eleven patients previously submitted to aneurysm clipping who presented a new SAH were analyzed. The time elapsed from surgery to SAH varied from 3 to 10 years. After SAH four patients had a poor outcome. The new episode of SAH occurred due to intrinsic factors of the cerebral vasculature: 1. a weak point of the vessel wall near the previous aneurysm, 2. a weak point of another vessel far from the previous aneurysm, 3. a previous infundibular dilation of the posterior communicating artery; and due to technical problems: 1. aneurysm not identified during the previous treatment, 2. aneurysm deliberately left untreated, 3. persistence of the aneurysm due to inappropriate surgery, 4. persistency of part of the aneurysm neck after clipping and 5. slipping of the clip from the neck of the aneurysm. The measures to prevent new SAH after surgery start with adequate preoperative angiographic studies, a careful inspection of the position of the clip and emptying of the aneurysm. Early angiography studies may reveal a persistent neck and later ones may reveal newly developed aneurysms. In conclusion, SAH after aneurysm clipping is a late and severe phenomenon and the concept of "cure" after this surgery should be interpreted with caution.<br>O tratamento cirúrgico dos aneurismas cerebrais através de sua clipagem é reconhecido como eficaz e definitivo. Entretanto alguns casos sofrem nova hemorragia algum tempo após a cirurgia, deixando dúvidas sobre a "cura" pelo tratamento. Onze pacientes submetidos anteriormente a clipagem do aneurisma e que apresentaram nova hemorragia foram analisados. O intervalo de tempo da cirurgia para a nova hemorragia foi de 3 a 10 anos. Após a nova hemorragia, 4 pacientes tiveram evolução desfavorável. O novo episódio de hemorragia subaracnóide ocorreu devido a fatores intrínsicos dos vasos cerebrais ou a problemas técnicos. Dentre os fatores intrínsicos temos: l.um ponto fraco da parede do vaso próximo ao aneurisma, 2. um ponto fraco em outro vaso longe do aneurisma, 3. dilataçâo infundibular já existente próximo a artéria comunicante posterior. Devido a problemas técnicos encontramos: 1. aneurismas não identificados no tratamento anterior, 2. aneurisma deliberadamente não tratado, 3. persistência do aneurisma por cirurgia inapropriada, 4. persistência de parte do colo do aneurisma após a cirurgia, S. escorregamento do clip. As medidas para prevenir a nova hemorragia subaracnóide iniciam-se no estudo angiográfico pré-operatório, inspeção cuidadosa da posição do clip e no esvaziamento do aneurisma. A angiografia precoce pode revelar a persistência do colo e a tardia pode revelar o desenvolvimento de novos aneurismas. A hemorragia subaracnóide após a clipagem de aneurisma é um evento tardio e severo, e o conceito de "cura" após a cirurgia deve ser visto com reservas

    Foramen magnum meningiomas: surgical treatment in a single public institution in a developing country

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    Objective: To analyze the clinical outcome of patients with foramen magnum (FM) meningiomas. Method: Thirteen patients (11 Feminine / 2 Masculine with FM meningiomas operated on through lateral suboccipital approach were studied. Clinical outcome were analyzed using survival (SC) and recurrence-free survival curves (RFSC). Results: All tumors were World Health Organization grade I. Total, subtotal and partial resections were acchieved in 69.2%, 23.1% and 7.7%, respectively, and SC was better for males and RFSC for females. Tumor location, extent of resection and involvement of vertebral artery/lower cranial nerves did not influence SC and RFSC. Recurrence rate was 7.7%. Operative mortality was 0. Main complications were transient (38.5%) and permanent (7.7%) lower cranial nerve deficits, cerebrospinal fluid fistula (30.8%), and transient and permanent respiratory difficulties in 7.7% each. Conclusions: FM meningiomas can be adequately treated in public hospitals in developing countries if a multidisciplinary team is available for managing postoperative lower cranial nerve deficits

    OLFACTORY GROOVE MENINGIOMAS Surgical technique and follow-up review

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    ABStrAct -Background: Olfactory groove meningiomas comprise 4-10% of the intracranial meningiomas. Generally they give signs of brain compression due to great size they reach before diagnosis. In this study, the clinical outcome of patients with olfactory groove meningiomas surgically treated was analyzed. Method: 17 patients operated on from 1988 KEy WOrdS: olfactory groove meningiomas, surgical treatment, survival curves. Meningiomas da goteira olfatória: técnica cirúrgica e resultados rESuMO -Introdução: Os meningiomas da goteira olfatória constituem 4-10% dos meningiomas intracranianos. Geralmente eles causam sinais de compressão do tronco cerebral porque atingem grandes tamanhos antes do diagnóstico. Neste estudo foram analisadas os resultados do tratamento cirúrgico de pacientes com meningiomas da goteira olfatória. Método: 17 pacientes operados de 1988-2006. Mulheres: 16. Homens: 1. Idade: 19-76 anos (média=53,12±13,11). Seguimento: 1-209 meses (média=51,07±12,73. Foram utilizados acessos bifrontal/bifrontal bi-orbital. A evolução clinica foi analisada usando curvas de sobrevida e de sobrevida livre de doença de Kaplan-Mayer. Resultados: 16 pacientes tinham meningioma WHO grau 1; um tinha meningioma grau 2. ressecção Simpson grau 1 foi obtida em 64.7%, grau 2 em 29.4% e grau 3 em 5.9%. Não houve recidiva durante o seguimento. A mortalidade global e a pós-operatória foram 11.8%. As principais complicações pós-operatórias foram osteomielite (11.8%) e pneumonia (5.9%). Conclusão: Abordagens extensas possibilitaram ressecção total da maioria dos meningiomas da goteira olfatória sem recidiva durante o seguimento, mas a mortalidade operatória e as complicações locais foram altas. PAlAvrAS-cHAvE: meningiomas da goteira olfatória, tratamento cirúrgico, curvas de sobrevida
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