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    Aquisição de imunidade passiva em cabritos alimentados com colostro de cabras com e sem mastite

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a transferência de imunidade passiva de cabras, que pariram com mastite, para seus respectivos cabritos. Os animais foram distribuídos em dois grupos, a saber: grupo 1 (GI), constituído por cabritos, filhos de cabras sem isolamento microbiológico em ambas as glândulas mamárias, e grupo 2 (GII), composto por cabritos, filhos de cabras com resultado positivo à lactocultura, em pelo menos uma das glândulas mamárias. Foram coletadas amostras de colostro e sangue à parição, bem como às 24 e às 48 horas após o parto/nascimento. O diagnóstico e o monitoramento da mastite nos animais foram realizados por meio do California Mastitis Test (CMT), contagem de células somáticas e isolamento microbiológico. A proteína total foi mensurada pelo método do biureto, e as concentrações de imunoglobulina A (IgA), imunoglobulina G (IgG), transferrina, albumina e haptoglobina por meio da eletrofoerese em gel de poliacrilamida contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Os agentes mais isolados na cultura microbiológica foram os Staphylococcus coagulase negativa. Não houve diferença significativa (P<0,05) entre os valores médios de imunoglobulina G (IgG) nos cabritos provenientes de cabras com mastite quando comparados aos recém-nascidos oriundos de cabras livres de infecções intramamárias. Da mesma forma, a atividade de gamaglutamiltransferase (GGT) não mostrou diferença entre os grupos em todos os momentos avaliados. A ingestão de colostro decorrente de cabras com mastite não causou falha na transferência de imunidade passiva nos respectivos conceptos

    Parâmetros hematológicos e perfil bioquímico renal de cordeiros nascidos a termo e prematuros

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    RESUMO O objetivo do presente estudo foi avaliar as variáveis hematológicas e o perfil bioquímico renal sérico de cordeiros nascidos a termo e prematuros do nascimento às 48 horas de vida, bem como verificar a influência da dexametasona sobre tais variáveis. Foram constituídos quatros grupos experimentais: PN (cordeiros nascidos de parto normal, n=15, média de 146 dias); PNDEX (cordeiros nascidos de parto normal cujas mães receberam 16mg de dexametasona aos 141 de gestação, n=8, média de 143 dias); PRE (cordeiros prematuros nascidos de cesarianas aos 138 dias de gestação, n=10) e PREDEX (cordeiros prematuros nascidos de cesarianas aos 138 dias de gestação cujas mães receberam 16mg de dexametasona dois dias antes, n=9). Os valores médios do volume globular e de hemoglobina diminuíram ao longo das 48 horas de observação, nos quatro grupos experimentais, porém dentro dos limites fisiológicos para a espécie. Houve variação da concentração plasmática de proteínas totais em todos os momentos, sendo os menores valores no grupo PRE. A contagem leucocitária foi mais alta no grupo PN apenas no M24h. Ao longo do período, apenas o grupo PN mostrou diferença entre o M24h e os demais momentos, e o grupo PRE apresentou os menores valores de neutrófilos no M0h, M15min e M60min. As concentrações séricas de creatinina foram mais altas no grupo PRE no M60min, M24h e M48h. Em todos os grupos, houve diminuição no M24h e M48h. Os parâmetros avaliados foram afetados pela prematuridade na espécie ovina e a dexametasona teve influência positiva sobre a taxa de sobrevivência dos animais prematuros
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