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    PrevalĂȘncia de asma em escolares Prevalence of asthama in schoolchildren

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    OBJETIVO: avaliar a prevalĂȘncia dos sintomas e da doença de asma em crianças, em razĂŁo da alta freqĂŒĂȘncia de pacientes pediĂĄtricos com sintomas sugestivos da doença e da falta de dados de prevalĂȘncia nesta população. MÉTODOS: Num estudo transversal, foram avaliados 2.735 escolares na faixa etĂĄria de 6-7 anos (crianças) e 3.509 na de 13-14 anos (adolescentes), escolhidos por amostragem aleatĂłria. Os dados foram coletados em 1998-99 utilizando-se o questionĂĄrio escrito traduzido do International Study of Asthma and Allergies in Children (ISAAC), previamente testado e validado. O questionĂĄrio dirigido Ă s crianças foi respondido pelos seus responsĂĄveis, enquanto os adolescentes responderam em sala de aula. Os dados foram transcritos e analisados pelo programa EPI-info. RESULTADOS: Taxa de devolução: 73,2% (6-7 anos) e 94% (13-14 anos). PrevalĂȘncia dos sintomas nas crianças e adolescentes: sibilos alguma vez, 46,7% e 44,3% (p < 0,05); sibilos nos Ășltimos 12 meses, 22,7% e 21,2%; fala prejudicada por sibilos, 4,8% e 4,0%, sibilos aos exercĂ­cios, 6,3% e 18,2% (p < 0,05); tosse seca noturna, 38,5% e 45,8% (p < 0,05), asma (bronquite) alguma vez 28,2% e 26,4% (p = 0,11). CONCLUSÕES: A prevalĂȘncia dos sintomas e da doença de asma encontradas nos dois grupos estĂĄ entre as maiores relatadas no Brasil, sendo compatĂ­veis com as maiores taxas encontradas no mundo com o questionĂĄrio do ISAAC. A alta prevalĂȘncia dos sintomas sugere uma elevada prevalĂȘncia da doença, o que a torna um importante problema de saĂșde pĂșblica nesta regiĂŁo.<br>OBJECTIVE: to assess the prevalence of asthma symptoms and of asthma in children due to the high frequency of pediatrics patients with symptoms suggestive of the disease and to the lack of data regarding prevalence of asthma in this population. METHODS: We carried out a cross-sectional study with 2,735 school-age children aged 6-7 years and 3,509 adolescents aged 13-14 years selected by random sampling. Data were collected between 1998 and 1999 using a translated version of the questionnaire of the International Study of Asthma and Allergies in Children, which has been previously tested and approved. Guardians were responsible for answering the questionnaire of younger children, whereas adolescents answered their own, in classroom. The data were computed and analyzed using EPI-info software. RESULTS: The response rates for questionnaires were 73.2% (6-7-years old) and 94% (13-14 years old). The prevalence of symptoms in children and adolescents were, respectively: wheezing ever 46.7% and 44.3% (P<0.05); wheezing in the last 12 months 22.7% and 21.2%; speech limited due to wheezing 4.7% and 4.0%; wheezing following exercise 6.3% and 18.2% (P<0.05); nighttime cough in the last 12 months 38.5% and 45.8% (P<0.05); asthma (bronchitis) ever 28.2% and 26.4% (P=0.11). CONCLUSIONS: The prevalence of asthma symptoms and of asthma of the two groups are among the highest results ever reported in Brazil; these results were compatible with those of high prevalence results reported worldwide using ISAAC questionnaires. The high prevalence of symptoms suggests a high prevalence of the disease, which makes asthma an important problem for public health in the region

    Growth of exclusively breast-fed infants from a poor urban population

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    The growth of two groups of infants were evaluated, one of them exclusively breast-fed (105 infants) and the other exclusively bottle-fed (61 infants), and compared with one another and with international standards (NCHS). All infants were evaluated by anthropometry at 1, 2, 3, 4, 5 and 6 months of age. A fourth order polynomial was adopted for each infant and for each anthropometric measurement in order to estimate individual growth, and the 5th, 50th and 95th percentiles for weight and length were obtained. For the age of 6 months, the weights of breast-fed boys and girls were always statistically equal to or higher than those of infants fed cow's milk or those of NCHS standards. Breast-fed boys presented significantly longer length than bottle-fed boys but shorter than NCHS standards, and breast-fed girls presented significantly shorter length than both bottle-fed girls and than NCHS standards. The greater weight of exclusively breast-fed infants when compared to NCHS standards at six months of age, which differentiates the present study from several other ones carried out in developing countries, was probably due to the association of the beneficial effects of breast-feeding with those of pediatric follow-upCrescimento de crianças exclusivamente amamentadas ao seio em população urbana pobre. O crescimento de dois grupos de crianças foi avaliado, um deles amamentado exclusivamente ao seio (105 crianças) e o outro exclusivamente de forma artificial (61 crianças), comparando-os entre si e com os padrÔes internacionais (NCHS). Todas as crianças foram avaliadas por antropometria nas idades de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 meses. Adotou-se um polinÎmio de quarta ordem para cada criança e para cada medida antropométrica, a fim de estimar o seu crescimento individual, obtendo-se os percentis 5, 50 e 95, para peso e comprimento. Para a idade de 6 meses, os pesos de meninos e meninas em aleitamento natural foram sempre estatisticamente maiores ou iguais em relação às crianças que usaram leite de vaca ou em relação aos padrÔes do NCHS. Os meninos em aleitamento natural apresentaram comprimento estatisticamente superior àqueles em aleitamento artificial mas inferior aos padrÔes do NCHS; as meninas em aleitamento natural apresentaram comprimento estatisticamente inferior tanto em relação àquelas em aleitamento artificial quanto aos padrÔes do NCHS. Ressalta-se que, provavelmente, o grande sucesso obtido em relação ao peso das crianças em aleitamento materno exclusivo ainda aos seis meses de idade, diferenciando esse estudo de vårios outros realizados em países em desenvolvimento, deva-se à somatório dos efeitos benéficos do aleitamento materno ao acompanhamento de Puericultur

    NĂ­vel sĂ©rico de zinco e sua associação com deficiĂȘncia de vitamina A em crianças prĂ©-escolares

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    OBJETIVOS: Identificar a prevalĂȘncia da deficiĂȘncia de zinco em uma população com alta prevalĂȘncia de deficiĂȘncia de vitamina A; verificar se a deficiĂȘncia de zinco apresenta associação com deficiĂȘncia de vitamina A; verificar a influĂȘncia de alguns fatores de risco (idade, sexo, diarrĂ©ia e febre) na gĂȘnese da deficiĂȘncia de zinco. MÉTODOS: Estudo transversal com 182 crianças saudĂĄveis com idades > 24 meses e &lt; 72 meses. Obtiveram-se amostras de sangue perifĂ©rico em jejum para dosagem dos nĂ­veis sĂ©ricos de zinco. TambĂ©m foram obtidas informaçÔes sobre a presença de diarrĂ©ia e/ou febre nos 15 dias precedentes Ă  pesquisa. A identificação da deficiĂȘncia de vitamina A foi realizada atravĂ©s do teste de dose-resposta apĂłs 30 dias a uma suplementação com vitamina A -+S30DR. RESULTADOS: Das crianças estudadas, 0,5% (1/182) apresentou nĂ­vel sĂ©rico de zinco &lt; 65 &micro;g/dL; entretanto, 74,7% (136/182) apresentavam deficiĂȘncia de vitamina A. NĂŁo houve correlação entre os nĂ­veis sĂ©ricos de zinco e os de retinol. EpisĂłdios febris e/ou diarrĂ©icos nĂŁo alteraram os nĂ­veis de zinco. NĂŁo houve tambĂ©m diferença entre os nĂ­veis de zinco entre os sexos. As crianças com idade entre > 48 e &lt; 60 meses de idade tenderam a apresentar menores nĂ­veis de zinco do que as demais faixas etĂĄrias. CONCLUSÃO: A prevalĂȘncia de deficiĂȘncia de zinco foi baixa e nĂŁo representou fator de risco para deficiĂȘncia de vitamina A. As crianças com idades entre > 48 e &lt; 60 meses tenderam a apresentar menores mĂ©dias de nĂ­vel sĂ©rico de zinco do que as demais faixas etĂĄrias. Febre e/ou diarrĂ©ia prĂ©vios ao estudo nĂŁo alteraram os nĂ­veis sĂ©ricos de zinco

    PrevalĂȘncia da carĂȘncia de ferro e sua associação com a deficiĂȘncia de vitamina A em prĂ©-escolares

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    OBJETIVO: Estimar a carĂȘncia de ferro na população estudada e verificar se isso se associa Ă  falta de vitamina A. MÉTODOS: Foram estudadas 179 crianças com idade > 24 meses e < 72 meses, sem diarrĂ©ia e/ou febre no momento da coleta. A identificação da deficiĂȘncia de vitamina A foi realizada atravĂ©s do teste de resposta sĂ©rica de 30 dias. Foram obtidas amostras de sangue perifĂ©rico em jejum para dosagem dos nĂ­veis de hemoglobina, ferro sĂ©rico e capacidade latente de fixação de ferro, alĂ©m de informação sobre a presença de diarrĂ©ia ou febre nos 15 dias precedentes Ă  pesquisa. RESULTADOS: 35,8% (64/179) das crianças apresentaram carĂȘncia de ferro; 75,4% (135/179), deficiĂȘncia de vitamina A; e 29,1% (52/179) apresentaram carĂȘncia de ferro e deficiĂȘncia de vitamina A, concomitantemente. A carĂȘncia de ferro nĂŁo apresentou associação com a deficiĂȘncia de vitamina A, nem tampouco com cada Ă­ndice hematimĂ©trico analisado separadamente. As crianças entre 24 e 36 meses de idade apresentaram significativamente maior prevalĂȘncia da carĂȘncia de ferro (p = 0,0005), como tambĂ©m as crianças com episĂłdios febris ou diarrĂ©icos nos 15 dias precedentes Ă  entrada no estudo (p = 0,003). CONCLUSÕES: Apesar de a carĂȘncia de ferro nĂŁo apresentar associação Ă  deficiĂȘncia de vitamina A, ambas as carĂȘncias apresentaram prevalĂȘncias elevadas em uma população saudĂĄvel e com baixo Ă­ndice de desnutrição. Tal situação Ă© conhecida como fome oculta. As crianças mais jovens apresentaram maior risco de portar carĂȘncia de ferro, como tambĂ©m as crianças com episĂłdios febris ou diarrĂ©icos nos 15 dias precedentes Ă  entrada no estudo
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