1 research outputs found

    O impacto da prática da automedicação no Brasil: Revisão Sistemática/ The impact of the practice of self-medication in Brazil: Systematic Review

    Get PDF
    INTRODUÇÃO: A automedicação exibe potencial de risco nas interações medicamentosas, reações adversas, toxicidade, provocando um diagnóstico incorreto ou tardio, devido ao fármaco mascarar a patologia, resultando em uma resistência ao micro-organismo ou não resolução no quadro clínico dos pacientes.OBJETIVO: Objetivo do estudo é verificar quais os medicamentos mais utilizados na automedicação e analisar quais os fatores que levam a automedicação.MÉTODOS: Os estudos foram pesquisados nas seguintes bases de dados: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Pubmed (Biblioteca Nacional de Medicina), Lilacs (Literatura Latina – Americana e do Caribe em ciência da saúde), utilizando as palavras chaves da estratégia de busca para encontrar os artigos. RESULTADOS: Neste estudo a prevalência da automedicação foi vista no público feminino com 64%, com idade acima de 60 anos, seguida por pessoas casadas com 51,6%, com nível escolar fundamental completo 53,8%, possuindo renda de até três salários mínimos 46%. Os medicamentos analgésicos/ antitérmicos representaram 50% do uso, seguido por 35% de anti-inflamatórios não esteroidais, 4% antibacterianos de uso sistêmico e 4% dos medicamentos antigripais. Entre os fatores da automedicação os receituários antigos representam 13% das compras dos medicamentos, seguida por experiência anterior com o medicamento 12%, venda realizada no balcão da farmácia 12%, indicação da família 10% e entre outras causas.CONCLUSÕES: Observou-se que a prática da automedicação na população brasileira teve a influência dos seguintes fatores: prescrição de receituários antigos, experiência do uso do medicamento e recomendações dos balconistas. Medicamentos analgésicos/antitérmicos, antiinflamatórios AINES e antibacterianos de uso sistêmico são os mais utilizados
    corecore