5 research outputs found

    Nutritional composition and bioactivity of Umbilicus rupestris (Salisb.)Dandy: An underexploited edible wild plant

    Get PDF
    The inclusion of edible wild plants in human diet has been receiving an increasing attention, as they represent an easily accessible source of nutrients, vitamins and antioxidants. In this work, the leaves of Umbelicus rupestris (Salisb.) Dandy, an edible species for which only scarce data is available in literature, were thoroughly evaluated for its nutritional profile, chemical characterization and bioactive properties. Being considered a succulent plant, the leaves revealed a very high content of moisture, with several beneficial compounds, including omega-3 polyunsaturated fatty acids, tocopherols and different polyphenols. A total of twelve flavonoids, three phenolic acids and one phenylpropanoid glucoside were identified in the decoction and/or hydroethanolic extracts, with most of them being described for the first time in this plant. Both extracts showed antioxidant activity and potential to inhibit some of the assayed bacteria, while not presenting cytotoxic effects on a non-tumour primary cell culture.The authors are grateful to the Foundation for Science and Technology FCT, Portugal) and FEDER under Programme PT2020 for financial support to CIMO (UID/AGR/00690/2019). L. Barros, R.C. Calhelha, and A. Fernandes thank national funding by FCT, P.I., through the institutional scientific employment program-contract. For their contracts. This work was also funded by FEDER-Interreg España- Portugal programme through the project 0377_Iberphenol_6_E.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Chemical composition and bioactive properties of the wild edible plant Raphanus raphanistrum L.

    Get PDF
    Recently, there has been an interest regarding the consumption of wild edible plants in modern diets. However, there is still scarce information about several wild vegetables traditionally consumed. Therefore, this work aims on documenting the nutritional and chemical composition of wild radish (Raphanus raphanistrum L.), as well as its bioactive potential. Results showed that wild radish is a potential source of beneficial compounds, including vitamin E, polyunsaturated fatty acid (particularly α-linolenic acid) and different phenolic compounds, in which fourteen phenolics were identified, with kaempferol-3,7-O-di-rhamnoside being the most abundant. The bioactive potential was exploited using hydroethanolic and decoction extracts. Both proved to inhibit several Gram-positive and Gram-negative bacteria and revealed antioxidant activity, while cytotoxicity against nontumor cell was not observed. In general, results evidence the interest in recovering the use of this wild vegetable as part of a varied diet, which can bring several health benefits.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Caracterização química e avaliação da atividade biológica das plantas silvestres Umbilicus rupestris e Raphanus raphanistrum

    Get PDF
    Mestrado de dupla diplomação com a UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do ParanáA inclusão de plantas silvestres na alimentação humana continua a ser uma prática comum, não só devido à sua utilização em zonas rurais como também pela tendência crescente na procura de novos sabores. De uma forma geral, estas plantas possuem um grande valor nutricional, podendo ser também uma fonte de vitaminas, antioxidantes e minerais. Por este motivo, diversos estudos recentes têm incidido sobre a avaliação nutricional e a composição em compostos bioativos de várias plantas silvestres. Contudo, para algumas espécies silvestres comestíveis continua a ser escassa a informação disponível. Desta forma, este trabalho visou o estudo de duas plantas provenientes de Portugal, nomeadamente Raphanus raphanistrum L. e Umbilicus rupestris (Salisb.) Dandy, no que respeita a sua composição nutricional e o potencial bioativo, com o propósito último de estimular a sua inclusão em dietas contemporâneas Ambas as plantas apresentaram um teor elevado de humidade, seguindo-se o grupo dos glúcidos, proteínas e, em menor quantidade, os lípidos. As duas podem ser consideradas aptas para o consumo humano, com potencialidade de incorporação nas dietas como fonte de nutrientes e compostos bioativos, nomeadamente ácidos gordos, com particular ênfase para os ómega-3, vitamina E (tocoferóis), ácidos orgânicos e compostos fenólicos, mais especificamente flavonoides. Relativamente as bioatividades, ambas as espécies demonstraram potencial antioxidante nas diferentes metodologias testadas, nomeadamente captação do radical DPPH, poder redutor, β-caroteno e TBARS. Contudo, os extratos não evidenciaram atividade citotóxica e anti-inflamatória para as concentrações testadas. No que concerne a atividade microbiana, os extratos de ambas as plantas demonstraram possuir ação sobre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, evidenciando um amplo espetro de atuação e sendo capazes de inibir o crescimento de alguns microrganismos normalmente envolvidos em doenças de origem alimentar.The inclusion of edible wild plants on the human diet continues to be an ordinary practice, not only because of its use in rural areas as well due to an increasing tendency of searching for new flavours. In a general way, these plants have a large nutritional value, and they can also be a source of vitamins, antioxidants and minerals. For this reason, many recent studies have focused on the nutritional assessment and bioactive compounds characterization of several wild plants. However, for some edible wild species, the available information remains scarce. Therefore, this work aimed studying two plants from Portugal, namely Raphanus raphanistrum L. e Umbilicus rupestris (Salisb.) Dandy, with respect to their nutritional composition and bioactive potential for the purpose of stimulate their inclusion in contemporary diets. Both plants had a high content of moisture, followed by the carbohydrates, proteins and lipids to a lower extent. The two can be considered suitable for human consumption, with potential for incorporation in diets as a source of nutrients and bioactive compounds, namely fatty acids, in particular emphasis on ómega-3, vitamin E (tocopherols), organic acids and phenolic compounds, more specifically flavonoids. Regarding the bioactivities, both species demonstrated antioxidant potential in different methodologies tested, namely DPPH scavenging activity, reducing power, β-carotene and TBARS. However, the extracts did not reveal cytotoxic and anti-inflammatory activity at the concentrations tested. As regards microbial activity, the extracts of both plants showed action on Gram-positive and Gram-negative bacteria, evidencing a broad spectrum of action and being able to inhibit the growth of some microorganisms normally involved in food-borne disease.Este trabalho foi financiado pelo programa FEDER-Interreg España-Portugal através do projeto 0377_Iberphenol_6_E

    Propriedades nutricionais e bioativas da planta silvestre Raphanus raphanistrum L.

    No full text
    Desde a antiguidade, diferentes plantas silvestres comestíveis têm sido usadas na alimentação humana, desempenhando um papel particularmente relevante em tempos de escassez de alimentos. Recentemente, tem-se assistido a um aumento do interesse por este tipo de alimentos, devido não só à crescente promoção por parte de chefs conceituados, mas também aos benefícios para a saúde associados ao seu consumo. Contudo, a informação disponível para algumas espécies silvestres continua a ser escassa. Desta forma, este trabalho visou o estudo das folhas de Raphanus raphanistrum L., conhecida vulgarmente como “labrestos” ou “saramagos”, com o objetivo de caracterizar a sua composição química e avaliar o seu potencial bioativo. A caracterização química incluiu a determinação de macronutrientes, composição em ácidos orgânicos, açúcares livres, ácidos gordos, tocoferóis e compostos fenólicos. Procedeu-se ainda à avaliação da atividade antioxidante por diferentes métodos (captação do radical DPPH, poder redutor, inibição da descoloração do β-caroteno e inibição da formação de espécies reativas do ácido tiobarbitúrico), da atividade antimicrobiana e da hepatotoxicidade. Os resultados obtidos mostraram que R. raphanistrum é uma fonte de compostos benéficos incluindo α-tocoferol, ácidos gordos polinsaturados (principalmente ácido α-linolénico) e diferentes compostos fenólicos. No total, foram identificados 14 compostos, muitos dos quais descritos pela primeira vez nesta planta, incluindo 12 flavonóis derivados do canferol e da quercetina, e dois ácidos hidroxicinamoilquínicos (derivados dos ácidos ferúlico e p-cumárico). Adicionalmente, as folhas de R. raphanistrum apresentam um baixo valor calórico, tendo um conteúdo proteico superior e lipídico inferior comparativamente a outros vegetais de folha verde da família Brassicaceae, tais como rabanete e couve-galega. Na avaliação do potencial bioativo utilizou-se o extrato hidroetanólico e a decocção, demonstrando ambos propriedades antioxidantes, capacidade de inibir o crescimento de diversas bactérias Gram-positivo e Gram-negativo, sem contudo revelar hepatotoxicidade. Em geral, os resultados evidenciam o interesse em recuperar o uso desta planta silvestre como parte de uma dieta variada e saudável.Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e FEDER, Programa PT2020 pelo apoio financeiro ao CIMO (UID/AGR/00690/2013), contrato de L. Barros e bolsa de A. Fernandes (SFRH/BPD/114753/2016). Este trabalho foi ainda financiado pelo FEDER- programa Interreg España-Portugal através do projeto 0377_Iberphenol_6_E.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Perfil cromatográfico de ácidos orgânicos e tocoferóis de Umbilicus rupestris (Salisb.) e Raphanus raphanistrum L

    No full text
    A utilização de plantas silvestres na dieta alimentar esteve em declínio, no entanto, a globalização estimulou a recuperação do uso de espécies tradicionalmente consumidas [1]. Por outro lado, o interesse dos consumidores por uma alimentação cada vez mais saudável, leva ao estudo de plantas silvestres variadas onde se incluem as espécies Umbilicus rupestris (Salisb.) Dandy e Raphanus raphanistrum L., preferencialmente consumidas em saladas. Assim, no presente trabalho fez-se a caracterização do seu perfil cromatográfico em termos de tocoferóis e ácidos orgânicos. As amostras de U. rupestris e R. raphanistrum foram colhidas em 2016 e 2017, respetivamente, na região de Trás-os- Montes. A determinação dos tocoferóis foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um detetor de fluorescência (HPLC-FL) e dos ácidos orgânicos por cromatografia líquida ultra rápida acoplada a um detetor de díodos (UPLC-DAD). Em ambas as amostras foram identificadas os quatro vitâmeros do tocoferol (α-, β-, γ- e δ-tocoferóis), sendo o γ-tocoferol o mais abundante na amostra de U. rupestris (13,24±0,09 mg/100 g matéria seca), e o α-tocoferol o maioritário na amostra de R. raphanistrum (8,8±0,1 mg/100 g). Foram identificados cinco ácidos orgânicos na amostra de U. rupestris e sete na amostra de R. raphanistrum, entre os quais os ácidos oxálico, quinico, málico, ascórbico e cítrico; na amostra de R. raphanistrum foram identificados também os ácidos sucínico e fumárico. O ácido cítrico (7,258±0,004 g/100 g matéria seca) e o ácido quínico (7,1±0,2 g/100 g) foram os compostos maioritários na amostra de U. rupestris, enquanto que a amostra de R. raphanistrum apresentou os ácidos oxálico (7,01±0,01 g/100 g), quínico (6,1±0,2 g/100 g) e cítrico (6,09±0,05 g/100 g) como compostos maioritários. Este trabalho permitiu verificar que as espécies U. rupestris e R. raphanistrum são uma fonte de ácidos orgânicos e de tocoferóis com importante função antioxidante, podendo ser incorporadas na dieta contemporânea.FCT e FEDER através do Programa PT2020 pelo apoio financeiro ao CIMO (UID/AGR/00690/2013), LA LSRE-LCM (CI-01-0145-FEDER-006984), bolsa de A. Fernandes (SFRH/BPD/114753/2016) e contrato de L. Barros.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore